sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Teatro da Vida

Imagine por um momento, que tudo isto que chamam de vida seja uma grande peça de teatro. Pois bem, imagine também que toda esta grande peça foi montada para você pelo Criador (Deus) e você é o ator principal. Digamos que além de Produtor O Criador seja também o Diretor e Ele convida a participar e a se retirar da peça aqueles que são necessários para o bom andamento desta, tudo isto para o seu sucesso criatura. E você tem o livre-arbitrio de representa-la como você achar melhor, inclusive de deixa-la também, assumindo as responsabilidades por isso é claro. Saiba então que você é também um co-criador e pode também mudar o roteiro e alguns atores, mas tenha consciência de que aspectos essenciais do conteúdo desta peça terão que ser encenados, pois do contrário você será convidado posteriormente a encenar uma outra peça com outros atores, num outro palco com o mesmo conteúdo. Agora imagine que num determinado ponto da peça você representou mal um determinado ato. Saiba então que este ato se repetirá num outro momento com os mesmos ou com outros atores, no mesmo ou em outro cenário e você terá que representa-lo bem desta vez, não sendo assim este mesmo ato se repetirá até que você aceite vivencia-lo plenamente, aceitando os aspectos propostos pelo diretor (chamam a isto na vida de “acontecimentos cíclicos”).
Agora veja, pouquíssimos atores tem consciência de estar representando e acham que tudo isto é real e em determinados momentos da peça se revoltam e maldizem o Diretor porque não gostam do seu papel (Orgulho ou falta de humildade, como queira) e outros que adoram o seu papel e se deixam levar por ele (Vaidade), pois acham que estão fazendo o maior sucesso, e outros ainda que não querem nem saber dos outros atores (Egoísmo). Existe um grande número de papeis, e é importante saber que o Diretor espera que você trabalhe plenamente e se possível com consciência três aspectos principais dentro do seu papel e a bem da verdade não importa se você faz papel de mocinho ou de bandido, o que importa são as sínteses que você tirára de toda a peça e o crescimento a nível de consciência que você terá vivenciando-a. Se você não chegar a estas sínteses durante a peça, você terá um bom tempo para refletir sobre ela quando esta terminar e depois será convidado para outra, onde outros atores ou os mesmos farão o papel de pai, mãe, irmãos, amigos, inimigos, esposo, esposa, filhos, amantes, etc. O que importa para o Diretor é que todos os atores são principais e que todos evoluem com as peças. Até que um dia mais tarde os atores tomem consciência de que um dia terão de representar o papel de um excelente ator que dizia...
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI” e “AMAI AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO”
e quem sabe, ainda mais tarde ou mais cedo seremos... UM COM O CREADOR

Nenhum comentário: