quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dieta pode aumentar aterosclerose

Divulgação Científica - 26/08/2009 - Agência FAPESP

Adeptos das dietas de ingestão de pouco carboidrato e muita proteína têm conseguido resultados que consideram satisfatórios, apesar de a ciência ainda pouco saber sobre os efeitos a longo prazo de tais métodos, especialmente com relação à saúde vascular.
Um novo estudo, feito nos Estados Unidos, acaba de aumentar o conhecimento sobre o assunto, com má notícia para os defensores dessas alternativas para emagrecimento.
A pesquisa apontou que camundongos submetidos a dieta de pouco carboidrado e bastante proteína apresentaram, após 12 semanas, um elevado aumento da aterosclerose, processo inflamatório caracterizado pela formação de placas de gordura na parede das artérias, uma das principais causas de infarto e de derrames.
O estudo identificou que a dieta levou a uma redução na capacidade de formar novos vasos sanguíneos em tecidos com fluxo sanguíneo prejudicado, como costuma ocorrer durante um infarto.
O trabalho, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), também destaca que indicadores costumeiros de risco cardiovascular, entre os quais o colesterol, não se alteraram nos animais submetidos à dieta, apesar da clara evidência de aumento de problemas vasculares.
“É muito difícil saber, por meio de estudos clínicos, como as dietas afetam a saúde vascular. Por conta disso, a tendência é tomar como base a eficiência de métodos com marcadores facilmente observáveis, como o colesterol. Mas nossa pesquisa indica que, pelo menos em animais, essas dietas podem ter efeitos cardiovasculares adversos que não se refletem em marcadores simples”, disse Anthony Rosenzweig, diretor de pesquisa cardiovascular no Beth Israel Deaconess Medical Center e professor da Escola Médica Harvard, um dos coordenadores do estudo.
Os autores do estudo verificaram que um aumento na formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos e o prejuízo na capacidade de formar novos vasos estavam associados com uma redução na quantidade de células que dão origem aos vasos. Essas células, sugerem, podem ter um papel de proteção na saúde vascular.
A dieta submetida aos camundongos foi constituída por 12% de carboidratos, quase 43% de gordura, 45% de proteína e 0,15% de colesterol. Um segundo grupo de camundongos passou por uma dieta típica do animal e um terceiro por uma dieta ocidental comum.
Os cientistas observaram que os camundongos do primeiro grupo ganharam, após 12 semanas, 28% menos peso do que os alimentados com o equivalente a uma dieta ocidental comum, percentual consistente com valores geralmente verificados em humanos.
Análises mais aprofundadas, entretanto, revelaram que os vasos sanguíneos dos animais do grupo da dieta de alta proteína e baixo carboidrato apresentaram um grau de aterosclerose significativamente mais elevado. O acúmulo de placas de gordura foi de 15,3%, contra 8,8% da dieta ocidental regular. O grupo da dieta de camundongos apresentou evidência mínima de aterosclerose.
Em busca de explicação para a maior formação de placas, os pesquisadores chegaram às células endoteliais progenitoras (EPC, na sigla em inglês), que formam vasos sanguíneos.
“Exames nas medulas ósseas e no sangue periférico dos animais mostraram que as medidas de EPCs caíram cerca de 40% entre aqueles submetidos à dieta de baixo carboidrato. E isso após apenas duas semanas. Embora a natureza e o papel específico dessas células ainda estejam sendo investigados – e precaução é fundamental na hora de extrapolar efeitos de camundongos para situações clínicas –, os resultados me convenceram a cortar a dieta”, disse Rosenzweig. O pesquisador era adepto da dieta de alta proteína e baixo carboidrato.
O artigo Vascular effects of a low-carbohydrate high-protein diet, de Anthony Rosenzweig e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em
www.pnas.org.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma cadela especial...

-Reflexão Psicológica - 24 de agosto de 2009.
Agosto é mes de cachorro louco. Pelo menos era, antigamente, na minha época de criança...
Hoje os cachorros são tratados como se fossem pessoas; muitos tem direito à festas de aniversário e outros vão à televisão para ganharem concurso de semelhança fisionômica com seus donos...
A minha cadela é especial, não só porque é minha, mas porque conseguiu adquirir meus hábitos mentais, isto é: ela segue meu padrão mental, tem as mesmas atitudes (guardadas as devidas proporções e o uso da razão).
Pequeno porte, peluda, muito tímida e atenciosa, festeira mas não açanhada, adora passear de carro e consegue tomar conta da casa de tal forma que antes da pessoa chegar, ela já avisa. Não é muito corajosa, porque sabe correr atrás de ratos mas jamais os mata, enquanto que baratas não jamam sua atenção.
Ela consegue ficar trancada fora da casa, sem latir, apenas para não incomodar a nós que estamos dentro da casa. Pode parecer que a cadela foi educada assim, mas não aconteceu isso. Ninguém a fez ficar calada quando precisa de ajuda. Ela simplesmente não late, talvez porque sejamos tão estressados e a tenhamos machucado emocionalmente ou mentalmente no passado, que prefira ficar ao relento, até que alguém se lembre dela.
Claro que estresse à parte, acabamos nos lembrando dela, nem que seja pela madrugada, quando o silêncio da noite é alto o suficiente para que nossos ouvidos escutem o silencioso raspar das suas unhas na porta de madeira.
Ela entra na casa e ficamos inconformados com seu silêncio, mas jamais nos lembramos de que fomos nós quem a esquecemos do lado de fora...
Até quando isso irá ocorrer? Talvez até que a cadela reaja com sua razão e (isso não acontecerá porque ela é irracional) seja mais exigente, latindo alto para ouvirmos, ou quem sabe ela já tenha desistido de nós e queira mostrar no seu silêncio a nossa incompetência, porque ela mesmo em silêncio, continua sendo cadela, e nós no silêncio percebemos o que estamos deixando para fora de casa.
Meu Deus!!! Será a cadela tão inteligente a ponto de me ensinar que ela apenas reflete hoje o que aprendeu comigo no passado: não reagir para não incomodar?...
Agosto é mes de cachorro louco???
Será que minha cadela parece comigo ou serei eu quem está enxergando isso????
Agosto é mes de cachorro louco?
Dono louco??
Mas quem é normal?????
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs( Dipietro)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Morte celular alternativa

Divulgação Científica - Agência FAPESP- 20/8/2009

Pesquisadores norte-americanos descobriram um novo mecanismo utilizado pelo organismo para matar potenciais células tumorais: quando as células se separam de seu ambiente normal – algo recorrente durante a formação de um tumor – elas desenvolvem certas disfunções metabólicas que as impedem de tornar-se cancerosas.O estudo, publicado na edição desta quinta-feira (20/8) da revista Nature, também concluiu que a presença de antioxidantes pode restaurar a atividade metabólica normal nas células “rejeitadas”, dando a elas uma segunda chance de sobreviver e se tornar potencialmente cancerosas.A pesquisa foi feita por cientistas da Escola de Medicina de Harvard. De acordo com o artigo, nos estágios iniciais da formação de um tumor, uma célula pode ser empurrada para fora de seu ambiente natural devido ao crescimento excessivo.Mas uma célula normalmente responde a essa “rejeição” desmantelando seu núcleo e entregando-se à destruição pelas células do sistema imune. Esse processo, conhecido como apoptose, ou morte celular, detém as potenciais células cancerosas antes que elas tenham chance de se proliferar.Segundo Joan Brugge, autora principal do artigo, o grupo descobriu outro mecanismo capaz de matar essas células pré-cancerosas. Estudando dois diferentes tipos de células humanas epiteliais de mama, os pesquisadores concluíram que, quando separadas de seu ambiente natural, elas perdiam sua capacidade de obter energia do meio exterior.“Originalmente, pensávamos que as células, para sobreviver fora de seu ambiente normal, simplesmente precisavam suprimir a apoptose. Mas esses estudos indicam que essa atividade não é suficiente para impedir a morte das células desalojadas. Ainda que elas escapem da apoptose, essas células não podem transportar glucose suficiente para sustentar sua demanda de energia”, disse.Surpreendentemente, segundo o estudo, a função metabólica é restaurada se a atividade antioxidante for aumentada no interior das células, permitindo que elas utilizem caminhos energéticos que não se apoiam na glucose.“Isso levanta a interessante ideia de que os antioxidantes, tipicamente vistos como protetores de danos genômicos, pode estar permitindo a sobrevivência dessas células perigosas”, disse o primeiro autor do artigo, Zachary Schafer, professor assistente da Universidade de Notre Dame (Estados Unidos) e ex-pós-doutorando no laboratório de Joan.Os autores advertem que os dados obtidos não podem ser extrapolados indiscriminadamente, já que se baseiam em experimentos realizados em culturas de células em laboratório. Eles destacam também que os experimentos não foram concebidos para imitar o efeito de dietas antioxidantes no organismo.Foram utilizados dois compostos antioxidantes específicos – que são quimicamente distintos daqueles encontrados em suplementos e alimentos – apenas para compreender como oxidantes contribuem para disfunções metabólicas.“Achamos que os genes com atividade antioxidante têm um papel muito maior que os compostos antioxidantes administrados no organismos a partir do exterior. O que ocorre com os alimentos antioxidantes é algo muito mais complexo e não é o que estamos tentando estudar”, destacou Joan.O artigo Antioxidant and oncogene rescue of metabolic defects caused by loss of matrix attachment, de Joan Brugge e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Açúcar e câncer

Divulgação Científica - 18/8/2009 - Agência FAPESP

A ingestão demasiada de açúcar pode estimular o desenvolvimento de tumores? Um estudo que será publicado esta semana no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences destaca a muito discutida mas pouco compreendida relação entre glicose e câncer.
A pesquisa também tem implicações importantes para outras doenças, como o diabetes. “Sabemos desde 1923 que células tumorais usam muito mais glicose do que células normais. Nossa pesquisa ajuda a tentar entender como esse processo ocorre e como pode ser interrompido de modo a tentar controlar o crescimento dos tumores”, disse Donald Ayer, professor do Instituto de Câncer Huntsman da Universidade de Utah e um dos autores do trabalho.
Durante o crescimento de células normais ou cancerosas ocorre um processo no nível celular que envolve tanto a glicose (açúcar) como a glutamina (aminoácido). Esses dois são essenciais para o crescimento celular e acreditava-se que funcionassem de modo independente.
O novo estudo mostra que glicose e glutamina são interdependentes. Os pesquisadores descobriram tal relação ao observar que, ao restringir a disponibilidade de glutamina, a utilização de glicose também era interrompida.
“Em resumo, se não temos glutamina a célula entra em uma espécie de curto-circuito por causa da falta de glicose. Isso, por sua vez, suspende o crescimento das células tumorais”, disse Ayer.
O trabalho do pesquisador e de seus colegas focou em uma proteína chamada mondoA, responsável por ligar e desligar genes. Na presença da glutamina, a proteína bloqueia a expressão de um gene conhecido como TXNIP.
Estima-se que o TXNIP seja supressor de tumores, mas, quando é bloqueado pela mondoA, ele faz com que as células passem a ingerir glicose, o que, por sua vez, estimula o crescimento de tumores.
Segundo Ayer, a próxima etapa da pesquisa enfocará o desenvolvimento de modelos animais para testar como o controle da mondoA e da TXNIP pode ajudar no controle do desenvolvimento do câncer.
O artigo Glutamine-dependent anapleurosis dictates glucose uptake and cell growth by regulating mondoA transcriptional activity, de Donald Ayer e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em http://www.pnas.org/.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FELICIDADE REALISTA - Mário Quintana


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A FILHA, O PAI E O NAMORADO


TODA CRIANÇA TEM O PRIMEIRO AMOR, OU PELO MENOS RECONHECE O AMOR, NA FIGURA DA MÃE, E DEPOIS PASSA ATRAVÉS DO OLHAR DA MÃE, RECONHECER QUEM É CONFIÁVEL E QUEM NÃO É.
DETERMINADO PONTO DA VIDA DESSA CRIANÇA ELA PASSA A VER A FIGURA PATERNA. SE FOR MENINA PASSA A DESPUTÁ-LO INCONSCIENTEMENTE COM A MÃE, FAZENDO DE TUDO PARA QUE ELE (O OUTRO MASCULINO) RECONHEÇA NELA O MELHOR QUE ELA TEM EM SI...
PASSA-SE O TEMPO A MENINA-CRIANÇA AGORA VIRA MOÇA, E OS HORMÔNIOS DESPONTAM, ACELERANDO SENTIMENTOS DESENCONTRADOS, PARECE QUE A MENTE VIRA UMA TURBINA, O CORPO COMEÇA MUDAR, APARECEM PÊLOS, CRESCEM AS MAMAS, SURGE A MENARCA (PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO) E PARECE QUE O PAI AGORA PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRA FIGURA MASCULINA MAIS NOVA, ATRAENTE E MELHOR: SEM PRECISAR DISPUTAR COM A MÃE...
INICIA-SE O PERÍODO DOS NAMORICOS...
A MOÇA AGORA TORNA A PROCURAR DENTRO DELA ALGO QUE SEJA SEMELHANTE AO QUE VÊ NA REALIDADE, E PROCURA FAZER COM QUE O NAMORADO ENCONTRADO TENHA SEMELHANÇAS DA FIGURA PATERNA...
PAQUERAS E MAIS PAQUERAS LEVAM AO ENCONTRO DO TÃO ESPERADO NAMORADO.
A MOÇA ENCONTRA ALGO QUE GOSTA NO NAMORADO, MAS NÃO SABE EXPLICAR PORQUE DECIDE DEIXÁ-LO, PARECE NÃO SER O QUE ELA CONHECE COMO EXEMPLO, E NA CONFUSÃO MENTAL, ABRE MÃO DO PRIMEIRO NAMORADO...
INICIA-SE OUTRO PERÍODO PARA A MOÇA QUE AGORA JÁ CONTA COM DOIS MODELOS MASCULINOS PARA TENTAR ENCONTRAR O QUE MAIS IRÁ COMBINAR COM ELA.
CONHECE OUTROS RAPAZES, SE INTERESSA POR QUEM NEM SEQUER SABE QUE ELA EXISTE, TAMBÉM NAMORA OUTROS QUE NEM SABE EXPLICAR PORQUE, TALVEZ SEJA A FALTA DE COMPANHIA, OU QUEM SABE OS HORMÔNIOS SE ENCARREGUEM DE TAL EXPLICAÇÃO, MAS NADA NO MOMENTO TÊM RESISTÊNCIA OU SEMELHANÇA ÀS CARACTERÍSITICAS DOS DOIS MODELOS QUE TÊM DENTRO DE SI: PAI E O PRIMEIRO NAMORADO...
É AGORA, ACHA QUE ENCONTROU! FICA FELIZ E COMEÇAM OS ENCONTROS LEVAREM PARA DENTRO DE SI AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS PARA SEREM COMPARADAS COM AS REFERÊNCIAS CONHECIDAS. PERCEBE QUE TODAS SE ENCAIXAM E POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, ENCONTRA NOVIDADE: HÁ ALGO DIFERENTE NO NOVO NAMORADO, E ELA PASSA A APRENDER NOVOS EXEMPLOS, NOVAS RESPOSTAS PARA A VIDA...
MAS QUE PENA, OS VENTOS PASSARAM FORTES DEMAIS E LEVARAM O FAMOSO NAMORADO PARA OUTRAS PARAGENS...
AGORA A MOÇA APRENDE O QUE É SOFRER, O QUE É TER DOR SEM SE MACHUCAR, O QUE É SENTIR SEM VER, E PASSA ENTÃO A CONHECER O QUE É O AMOR...
AGORA ELA JÁ SABE O QUE PODE PROCURAR NA VIDA, TEM DUAS REFERÊNCIAS MASCULINAS E JÁ CONHECE O AMOR...
MAS TALVEZ POR INFANTILIDADE OU QUEM SAIBA A FALTA DE COMPANHIA OU ATÉ MESMO OS HORMÕNIOS POSSAM VOLTAR A EXPLICAR O QUE SE PASSA NA POBRE MENINA-MOÇA...
SAI ELA A PROCURAR NEM SABE MAIS O QUÊ, NÃO PRESTA ATENÇÃO NO QUE SEU CORAÇÃO DIZ, E NÃO QUER MAIS SEGUIR EXEMPLO OU MODELO DE NINGUÉM... Será????
PODE TER SEGUIDO MODELO DE OUTRO GEN, MAS O FATO É QUE TODA ESSA MISTURA DE IDEAIS, SONHOS, FANTASIAS, MODELOS E EXEMPLOS, A LEVAM A UM NOVO NAMORADO. PARACE QUE ELE TEM TUDO, DE TODOS...?

ORA TEM DE UM, ORA TEM DE OUTRO, ORA TEM AINDA DO OUTRO, E ASSIM O TEMPO PASSA E A INGÊNUA MOÇA QUER VIRAR MULHER E ACREDITA QUE VAI FICAR COM 3 EM 1!
AHAHAHAHAHAHRSRSRSRSRSRSRS SÓ RINDO MESMO, PORQUE NINGUÉM EXISTE NO OUTRO. NINGUÉM ESTÁ NO OUTRO!
AGORA A MOÇA-MULHER PASSA A ENTENDER O QUE É A VIDA, NÃO É O QUE QUER, MAS O QUE PRECISA SER NAQUELE MOMENTO, É UM QUÊ SEM RESPOSTA, UM PORQUE SEM PERGUNTA, MAS VAI ASSIM A MOÇA - MULHER TENTAR ENCONTRAR RESPOSTAS PARA SUAS QUESTÕES ÍNTIMAS, E PRECISA DA AJUDA DE OUTRAS FIGURAS MASCULINAS...
ASSIM SE DÁ QUE A MOÇA VIRA MULHER E FICA PREPARADA PARA ENCONTRAR A SI MESMA: CHEIA DE INQUIETUDES, CRENDICES E SABEDORIA, SEM MUITAS ESPERANÇAS, MAS COM BASTANTE PERSEVERANÇA.
AGRADECIDA A TODAS AS FIGURAS MASCULINAS REAIS E/OU IMAGINÁRIAS QUE PASSARAM PELA SUA VIDA, PORQUE TODAS DEIXARAM UM POUCO DE CADA COM ELA, ESSA MULHER AGORA ENTENDE PORQUE TODA CRIANÇA É NASCIDA DE UM PAI E DE UMA MÃE, E VIVE EM BUSCA DO ETERNO NAMORADO!
Feliz dia dos pais!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (Dipietro)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tratamento contra gripe A

Agência FAPESP –4/8/2009

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), iniciou a preparação dos primeiros lotes do medicamento oseltamivir, indicado para o tratamento da gripe pelo vírus influenza A (H1N1).
O medicamento começou a ser entregue ao Ministério da Saúde para distribuição aos hospitais de referência. Foram produzidos inicialmente 210 mil tratamentos. Cada tratamento é composto por dez cápsulas de fosfato de osetalmivir, quantidade indicada para um paciente.
Segundo a Fiocruz, se houver necessidade Farmanguinhos está preparado para produzir cerca de 120 mil tratamentos por semana no Complexo Tecnológico de Medicamentos em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
O medicamento é considerado o mais eficiente, até o momento, no tratamento de gripe A, sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Da transformação em cápsulas até a autorização para a sua distribuição, o medicamento fabricado no Brasil passou por testes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que encaminha processo para concessão do registro.
O oseltamivir inibe a atividade da enzima viral neuraminidase e, dessa forma, reduz a proliferação dos vírus da influenza A e B. Isso ocorre pela inibição da liberação de vírus infecciosos de células infectadas, diminuindo a gravidade da doença e a incidência de complicações associadas.
Mais informações: www.fiocruz.br

Boca da obesidade

Agência FAPESP – 5/8/2009
Um estudo feito no Instituto Forsyth, em Boston, Estados Unidos, com participação brasileira, encontrou forte associação entre a ocorrência de obesidade e a bactéria Selenomonas noxia, encontrada na boca.
A pesquisa, publicada no Journal of Dental Research, foi desenvolvida por Max Goodson com a participação do professor Francisco Carlos Groppo, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Para o estudo, foram selecionados 313 pacientes saudáveis do sexo feminino, que apresentavam sobrepeso ou obesidade de nível 1 (circunferência de cintura entre 80 e 88 centímetros). Os resultados, de acordo com Groppo, apontaram um grau elevado da presença do microrganismo em mais de 90% das mulheres.
“A bactéria foi encontrada em quantidade muito superior ao normal nas pessoas obesas, a tal ponto que seria possível identificar um indivíduo obeso simplesmente pela presença de certa concentração dessa bactéria em sua boca”, disse Groppo à Agência FAPESP.
A contribuição de Groppo para o estudo começou durante seu pós-doutorado, realizado em Boston em 2002. Atualmente, o cientista recebe apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular, com o projeto “Efeito da homeopatia e fitoterapia sobre parâmetros morfológicos em alveólo e glândulas salivares de ratos irradiados”.
“Esse é o primeiro estudo que aponta uma bactéria da boca como tendo implicação na obesidade. Sabemos que várias outras doenças têm implicação direta com bactérias da boca”, explicou Groppo, que é pesquisador na área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica da FOP.
A bactéria Selenomonas noxia não depende de oxigênio para sobreviver e é frequentemente encontrada em pacientes com periodontite. “Ela não surge do nada. Para se fixar, precisa de condições especiais, que envolvem uma sequência de eventos distintos”, explicou.
Apesar da descoberta, o pesquisador afirma que não é possível ainda tirar conclusões definitivas. “Não dá para saber se é a bactéria que causa a obesidade ou se a patologia é que provoca a alta concentração da bactéria”, disse.
Curiosamente, segundo ele, a Selenomonas noxia é do mesmo grupo de microrganismos que, no passado, foram encontrados no intestino e estavam relacionados com a obesidade. “Além disso, ela está associada também a abortos”, disse. Continuação da pesquisa Segundo Groppo, o estudo poderá servir como indicador para caracterizar uma pessoa como obesa ou não. “Observando a concentração dessa bactéria, é possível diagnosticar se determinado indivíduo é obeso, tamanha a precisão na associação”, afirmou.
O estudo permite levantar algumas hipóteses. “Talvez o organismo dos obesos possa gerar nutrientes específicos para essa bactéria, fazendo com que ela se multiplique além do normal. Também é possível que a bactéria produza substâncias químicas na boca que, uma vez absorvidas, poderiam aumentar a sensação de fome”, disse.
O estudo continuará simultaneamente em Boston e em Piracicaba. “O professor Max Goodson vai estudar a evolução das bactérias nas crianças. E eu vou começar a fazer uma série de testes in vitro”, explicou.
Groppo alerta para a necessidade de cuidados com a saúde bucal. “É preciso frisar para a população em geral a necessidade de procurar atendimento odontológico. Esse estudo é mais uma mostra de que a saúde começa pela boca”, disse.
O artigo Is obesity an oral bacterial disease?, Max Goodson e Carlos Groppo, pode ser lido por assinantes do Journal of Dental Research em
http://jdr.sagepub.com/cgi/content/full/88/6/519.