segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aguarda!!!!

Em tudo que queiras, aguarda...
Em tudo que faças, aguarda...
Para tudo que querias rever, trabalha e aguarda...
Tua cura? Aguarda...
Anseios e sonhos parecem desfeitos? Aguarda...
Projetos de vidas aparentemente quebrados?? Aguarda...
Mazelas mentais? Aguarda...
Falta de amigos? Augarda...
Insucesso no amor? Aguarda...
Perdeu tempo com algo ou alguém? Aguarda...
Fracassos te visitaram? Aguarda...
Acreditas que perdeu alguém? Aguarda...
Queres um filho? Aguarda...
Queres o equilíbrio mental ou espiritual? Aguarda...
Pretendes sair da relação desarmônica que entrastes? Aguarda...
Não compreendes a falta da verdade do outro? Aguarda...
Ficastes sem jeito ao ver o outro com a outra? Aguarda...
Não acreditas no destino? Aguarda...
Achas graça do outro? Aguarda...
Nunca imaginavas o outro com outro? Aguarda...
Pensavas em enganar alguém? Aguarda...
Julavas-te melhor que muitos? Aguarda...
Pregavas moralidade? Aguarda...
ENFIM AGUARDA TUDO E A TODOS QUE CRUZARAM TEU CAMINHO... O MUNDO É REDONDO, E TUDO E TODOS VOLTAM, AGORA OU LOGO MAIS. AGUARDA!
rsrsrrsr Ria agora mas aguarda, porque teu dia chegará, AGUARDA!!!...
Luciana

ALIMENTAÇÃO MEDITERRÂNEA

Especiais - 30/8/2010 Por Fabio Reynol, de Águas de Lindoia (SP) -Agência FAPESP



Com índices de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares inferiores à média mundial e menor incidência de doenças como Parkinson e Alzheimer, os países da costa do mar Mediterrâneo têm muita coisa a ensinar sobre saúde aos demais.

A opinião é de Elliot Berry, professor do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Escola de Medicina Hadassah da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, que proferiu no dia 27 palestra na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindoia (SP).

Segundo Berry, a boa saúde dos povos mediterrâneos se explica em parte pela alimentação. Mesmo culturalmente diferentes, os países da região partilham alguns ingredientes em comum, entre os quais sete se destacam: trigo, cevada, uva, figo, tâmara, romã e azeitona.

“São alimentos antigos e citados na Bíblia. Dois deles – romã e azeite de oliva – são especialmente bons para a saúde. O azeite reduz o risco de doenças cardíacas e a romã possui alto teor de antioxidantes e diminui riscos de aterosclerose na veia carótida”, disse.

Outro diferencial está no próprio modo de se alimentar, com pequenas porções, refeições bem distribuídas ao longo do dia e aproveitamento de alimentos da época e cultivados nas proximidades, o que garante frescor.

Para Berry, o Mediterrâneo ensina que a alimentação é um componente importante da qualidade de vida de cada país e deve ser quantificada. Pensando nisso, ele e mais dois colegas – Joshua Rosenbloom e Dorin Nitzan-Kaluski – elaboraram em 2008 o Índice de Nutrição Global (GNI, na sigla em inglês).

O GNI é formado por três itens com peso igual. O primeiro é a taxa de deficiência nutricional, que analisa a qualidade da alimentação e se há deficiência de nutrientes – esse número é calculado pela iniciativa Global Burden of Disease.

Outro componente é o excesso nutricional, que mede o porcentual de obesos com mais de 15 anos – dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O terceiro indicador é o de segurança alimentar, que representa a porcentagem da população desnutrida – dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O GNI divide os países em desenvolvidos e em desenvolvimento. O Japão é quem está melhor na primeira lista, com índice de 0,930. Três países mediterrâneos estão entre os dez primeiros: França (2º), Itália (9º) e Espanha (10º).

Berry explica que há diferenças entre países ricos e em desenvolvimento ao abordar problemas nutricionais iguais. “A obesidade, por exemplo, é mais prevalente na população pobre dos países desenvolvidos, enquanto que nos países em desenvolvimento ela aparece mais nos estratos sociais mais altos”, disse.

O Brasil é o décimo entre os países em desenvolvimento, com um GNI de 0,834, próximo à Argentina (em 7º, com 0,849) e ao Chile (8º, com 0,848). A lista é liderada pela Coreia do Sul (0,930), seguida pelo Uruguai (0,892).

Altos e baixos

“Os dados ficam muito interessantes ao cruzarmos o GNI com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): verificamos que boa nutrição e desenvolvimento econômico não são necessariamente sinônimos”, destacou.

Ao sobrepor os rankings IDH-GNI, Berry encontrou resultados curiosos. Países com altos índices de desenvolvimento humano apresentaram índice nutricional baixo, como foi o caso dos Estados Unidos, Austrália e Canadá. Também houve exemplos reversos, como China e Indonésia, com bons GNIs e IDH abaixo da média mundial.

Por isso, Berry defende a incorporação do GNI ao IDH. “As duas informações juntas poderiam subsidiar políticas públicas que ajudariam inclusive os países ricos com problemas de nutrição”, afirmou.

No entanto, a nutrição somente não explica a boa saúde encontrada no Mediterrâneo. Berry apresentou uma pesquisa realizada durante dois anos e que acompanhou 811 pessoas, comparando a perda de peso por meio de diferentes dietas. Dietas ricas em gordura, proteínas e carboidratos foram comparadas a outras com baixos teores desses componentes.

“A nossa tendência é dizer que os que receberam baixos índices de gordura, proteínas e carboidratos emagreceram mais. Porém, o resultado foi indiferente, mostrando que para a perda de peso a quantidade de alimentos é mais importante do que a qualidade”, disse.

Além da alimentação, a qualidade de vida é um item importante a se destacar nos países do Mediterrâneo. “O horário das refeições, como você come e até com quem você come podem influenciar na saúde”, disse.

Berry também destacou a importância da prática de exercícios físicos. “Toda vez que pegamos um elevador em vez de usar escadas estamos perdendo uma oportunidade preciosa para queimar calorias”, disse.

Segundo o cientista, a quantidade de alimentos ingerida deve estar diretamente ligada ao nível de atividade física executada. “Somos como uma usina de energia, o combustível que consumimos deve ser compatível com o trabalho gerado”, apontou.

Os dez mandamentos do estilo de vida Mediterrâneo segundo Elliot Berry:

•O que fazer:
1) Consumir mais óleo/azeite de oliva, abacate e amêndoas.
2) Consumir cinco porções diárias de frutas e vegetais.
3) Consumir peixe duas vezes por semana para adquirir ômega 3.
4) Fazer exercícios de 30 minutos pelo menos três vezes por semana.
5) Ter um dia de descanso com a família e os amigos.

•O que não fazer:
1) Fumar.
2) Comer demais.
3) Adicionar sal à comida já preparada.
4) Exagerar no consumo do álcool (limite de 20 a 30 gramas por dia).
5) Dirigir em alta velocidade.

Drogas na adolescência

26/8/2010 -Por Fábio Reynol, de Águas de Lindoia -Agência FAPESP


Quanto mais precoce o consumo de uma droga de abuso, mais o indivíduo se torna vulnerável à dependência. Foi o que mostrou um estudo com camundongos conduzido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

Ao administrar doses de álcool em animais adolescentes e adultos, os pesquisadores constataram que os mais jovens apresentaram uma compulsão maior ao consumo após um período de abstinência.

Segundo os pesquisadores, o resultado também pode valer para outros tipos de drogas de abuso, que englobam desde anfetaminas até entorpecentes pesados como cocaína e heroína, passando pelo cigarro e pelo álcool.

“Drogas de abuso são aquelas que induzem à fissura pelo seu consumo seja pelo prazer proporcionado, seja pelos efeitos desagradáveis que a interrupção de seu uso provoca”, disse a coordenadora da pesquisa, Rosana Camarini, professora do ICB-USP, à Agência FAPESP.

O trabalho, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, terá seus resultados apresentados na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), que começou na quarta-feira (25/8) e vai até sábado em Águas de Lindoia (SP).

Rosana analisou quatro grupos de camundongos: adolescentes que recebiam doses de álcool e adolescentes tratados com solução salina e adultos divididos nessas mesmas categorias (com e sem a administração de álcool).

Entre as diferenças observadas está que os adolescentes que receberam álcool apresentaram tolerância à droga, enquanto que os camundongos mais velhos sob o mesmo tratamento responderam com uma sensibilização ao álcool.

Rosana conta que ambos são fenômenos neuroadaptativos provocados pelo uso contínuo da droga. A sensibilização é um aumento do efeito que a droga apresenta ao longo de um período de consumo.

Já a tolerância, observada nos animais adolescentes, significa a redução desses efeitos. Nesse caso, o indivíduo precisará de doses maiores do produto para conseguir obter as mesmas sensações proporcionadas pelas doses iniciais.

Em uma outra etapa, os pesquisadores separaram os camundongos adolescentes e adultos que haviam recebido álcool. Colocados individualmente em uma gaiola, cada um poderia escolher entre dois recipientes, um com água e outro com álcool. O frasco com etanol continha doses que eram aumentadas gradualmente, de 2% a 10%.

“Nessa etapa, não detectamos diferenças entre os dois grupos. Porém, após a dose de 10%, resolvemos retirar o álcool para estabelecer um período de abstinência”, disse a professora da USP, explicando que se trata de um teste para verificar se o animal se tornou ou não dependente da droga.

Ao serem novamente expostos ao álcool, os animais mais jovens começaram a beber gradativamente mais, enquanto que os adultos mantiveram o consumo que apresentavam antes da abstinência.

Já os animais controle, tratados previamente com solução salina, não apresentaram um aumento no consumo ao serem expostos ao álcool em ocasiões diferentes. E isso se verificou tanto nos indivíduos jovens como nos adultos.

Rosana ressalta que nessa etapa da pesquisa os animais tratados com álcool na adolescência já estavam adultos, considerando que a adolescência dos camundongos dura apenas 15 dias.

Alterações neuroquímicas

“O que podemos concluir dessa experiência é que o contato prévio do adolescente com o etanol acaba induzindo alguma modificação que faz com que, quando adultos, eles fiquem muito mais vulneráveis ao consumo”, disse a pesquisadora.

Isso ocorre porque a droga provoca alterações neuroquímicas que interferem no processo de formação do cérebro do adolescente.

Um bom exemplo é que os adolescentes apresentam uma liberação bem maior de glutamato quando expostos ao álcool, se comparados aos adultos. Esse aminoácido tem efeito excitatório sobre o sistema nervoso central.

“O consumo de álcool aumenta o número de receptores para o glutamato e, quando se retira a droga, permanecem inúmeros receptores ávidos por esse aminoácido que não está mais lá”, disse. Convulsões associadas à abstinência, por exemplo, estão relacionadas ao glutamato.

Por essa razão, Rosana estima que indivíduos com experiência precoce com drogas tenham maior probabilidade de apresentar síndromes de abstinência mais severas.

Outro efeito do álcool sobre organismos jovens seria a redução da proteína Creb, responsável pela transcrição de determinados genes. Vários estudos feitos com animais aplodeficientes de Creb mostraram que isso provocava um consumo maior de álcool.

A redução desse mesmo neurotransmissor também é observada em indivíduos que consumiram álcool durante a adolescência.

“Parece que todas essas alterações neuroquímicas observadas nos adolescentes estão relacionadas ao fato de eles quererem consumir mais álcool”, disse. As drogas interferem no processo de remodulação do sistema nervoso central que ocorre durante a adolescência.

Essas transformações neuroquímicas explicam alguns comportamentos típicos dessa fase da vida, como a propensão a correr mais riscos e a procura por experiências que causem euforia.

Rosana cita como exemplo a presença maior de dopamina na região do córtex pré-frontal do cérebro adolescente. Trata-se de uma área relacionada a analisar riscos e tomar decisões e que, além de não estar totalmente formada na adolescência, recebe dopamina em doses maiores que a de um adulto. “A presença das drogas de abuso interfere nesse processo natural que já é bem complicado”, pontuou.

Os efeitos observados levaram os autores do estudo a reforçar a importância de aplicações de políticas públicas para proteger o adolescente. Como exemplo, a professora do ICB-USP cita a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade.

“Leis como essa se justificam, pois o contato precoce com a droga pode resultar posteriormente em uma vulnerabilidade maior à dependência quando a pessoa é exposta novamente à droga, em comparação àqueles que não tiveram essa experiência prévia”, afirmou.

HOJE E AMANHÃ

Guardas a intenção de confortar o companheiro necessitado ou doente? Atende-a, hoje mesmo, compreendendo a oportunidade da tua sementeira de alegria.

Desejas acertar, desesperadamente, alguma conta de tua dignidade ferida? Relega semelhante serviço para amanhã, porque à noite, com serenidade e oração, renovar-te-á os pensamentos e talvez encontrarás motivos para esquecer todo mal.

Pretendes realizar algum trabalho que signifique cooperação em favor da melhoria do próximo ou de ti mesmo? Realiza-o, hoje mesmo, valendo-te dos abençoados recursos que a hora te oferece.

Sentes a necessidade de querelar ou discutir com o vizinho, no propósito de retificar-lhe a conduta? Espera amanhã, porquanto é possível que o teu silêncio fale mais alto, anulando-se a possibilidade de maiores desentendimentos.

Propõe-te a auxiliar alguém, pronunciar alguma palavra de solidariedade e estímulo, desculpar fraternalmente, oferecer uma nota de amizade ao companheiro de experiência ou escrever uma página edificante? Age rapidamente, hoje mesmo, porque o bem é sublime em qualquer parte e a todo instante, ainda quando mal interpretado pela ignorância ou pela malícia.

Alimentas o desejo de curar as desarmonias da estrada pela imposição de tua força, assumir atitudes extremas com os outros, examinar questões que te não dizem respeito o endereçar palavras ásperas, faladas ou escritas, na direção do homem ou da sociedade? Aguarda o dia de amanhã, de vez que, comumente, num simples minuto, reformamos nossos conceitos da vida, sob a inspiração da verdadeira piedade.

Atende ao bem com presteza, mas, em todo problema de posição duvidosa, em que a tua própria boa intenção pode converter-se em mal para o caminho dos outros e para o teu próprio caminho, abstém-te e espera.

Hoje é sempre o dia de fazer o melhor que pudermos.
Amanhã, invariavelmente é o dia do resultado de nossas próprias ações...

(Do livro "Cartas do Coração", pelo Espírito Agar, Francisco C. Xavier)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A garota com a maçã

Enquanto uns tentam desmentir o Holocausto, ajude a manter viva a história !





A Garota com a Maçã

Agosto de 1942 - Piotrkow, Polônia.

Naquela manhã, o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente.

Todos os homens, mulheres e crianças do gueto judeu de Piotrkow tinham sido levados até uma praça.

Espalhou-se a notícia de que estávamos sendo removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado.

Meu maior medo era de que nossa família fosse separada.

"O que quer que aconteça," Isidore, meu irmão mais velho, murmurou para mim,

"não lhes diga a sua idade. Diga que tem dezesseis anos".



Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido como tal.

Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.

Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso.

Olhou-me de cima a baixo, e, então, perguntou minha idade.

"Dezesseis", eu disse.

Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.

Minha mãe foi encaminhada para a direita com outras mulheres, crianças, doentes e velhos.

Murmurei para Isidore, "Por quê?"

Ele não respondeu. Corri para o lado da mãe e disse que queria ficar com ela.

"Não," ela disse com firmeza. "Vá embora. Não aborreça. Vá com seus irmãos".

Ela nunca havia falado tão asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo.

Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu não fazê-lo. Foi a última vez que a vi.

Meus irmãos e eu fomos transportados em um vagão de gado até a Alemanha.

Chegamos ao campo de concentração de Buchenwald em uma noite, semanas após,

e fomos conduzidos a uma barraca lotada.

No dia seguinte, recebemos uniformes e números de identificação.

"Não me chamem mais de Herman", eu disse aos meus irmãos. "Chamem-me 94938".

Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual.

Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número. Logo, meus irmãos e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim.

Em uma manhã, eu pensei ter ouvido a voz de minha mãe.

"Filho" ela disse suave, mas claramente, "Vou mandar-lhe um anjo".

Então eu acordei. Apenas um sonho. Um lindo sonho.

Mas nesse lugar não poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.

Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas não podiam enxergar facilmente. Estava sozinho. Do outro lado da cerca,

eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos.

Ela estava meio escondida atrás de uma bétula. Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém estava me vendo. Chamei-a suavemente em Alemão. "Você tem algo para comer?"

Ela não entendeu. Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês.

Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés,

mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.

Ela sacou uma maçã do seu casaco de lã e a jogou pela cerca.

Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, "Virei vê-lo amanhã".

Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de pão ou, melhor ainda, uma maçã.

Nós não ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois.

Não sabia nada sobre ela. Apenas um tipo de menina de fazenda, e que entendia Polonês.

Qual era o seu nome? Por que ela estava arriscando sua vida por mim?

A esperança estava naquele pequeno suprimento, e essa menina, do outro lado da cerca,

trouxe-me um pouco, como que me nutrindo dessa forma, tal como o pão e as maçãs.

Cerca de sete meses depois, meus irmãos e eu fomos colocados em um abarrotado vagão de carvão e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoeslováquia.

"Não volte", eu disse para a menina naquele dia. "Estamos partindo".

Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus

para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi - menina das maçãs.

Permanecemos em Theresienstadt por três meses.

A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino parecesse estar selado. No dia 10 de maio de 1945, eu estava escalado para morrer na câmara de gás, às 10:00 horas. No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me achar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado.

Pensei nos meus pais. Ao menos, nós estaremos nos reunindo.

Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção.

Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo.

Juntei-me aos meus irmãos.

Tropas russas haviam liberado o campo! Os portões foram abertos.

Todos estavam correndo, então eu corri também.

Surpreendentemente, todos os meus irmãos haviam sobrevivido.

Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência. Quando o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida,

me dera esperança em um lugar onde ela não existia.

Minha mãe havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.

Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica.

Fui colocado em um abrigo com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica. Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado.

Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos.

Por volta de agosto de 1957, abri minha própria loja de consertos eletrônicos.

Estava começando a estabelecer-me.

Um dia, meu amigo Sid, que eu conhecia da Inglaterra, me telefonou.

"Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos!".

Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim!

Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias depois, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa

com quem marcara encontro e a sua amiga Roma. Tenho que admitir: para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida.

Nós quatro fomos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e ótima companhia. Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas.

Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos. Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atlântico e depois jantamos perto da margem. Não poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.

Voltamos ao carro do Sid, com Roma e eu dividindo o assento trazeiro.

Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa deixou de ser dita entre nós. Ela puxou o assunto, perguntando delicadamente:

"Onde você estava durante a guerra?"

"Nos campos de concentração", eu disse.

As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer.

Mas jamais se pode esquecer.

Ela concordou, dizendo: "Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha,

não longe de Berlim . Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos."

Imaginei como ela deve ter sofrido também, tendo o medo como constante companhia.

Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.

"Havia um campo perto da fazenda", Roma continuou.

"Eu via um menino lá e lhe jogava maçãs todos os dias."

Que extraordinária coincidência, que ela tivesse ajudado algum outro menino.

"Como ele era?", perguntei.

"Ele era alto, magro e faminto. Devo tê-lo visto todos os dias, durante seis meses."

Meu coração estava aos pulos! Não podia acreditar! Isso não podia ser!

"Ele lhe disse, um dia, para você não voltar, por que ele estava indo embora de Schlieben?".

Roma me olhou estupefata. "Sim!".

"Era eu!".

Eu estava para explodir de alegria e susto, inundado de emoções.

Não podia acreditar! Meu anjo!

"Não vou deixar você partir", disse a Roma.

E, na trazeira do carro, nesse encontro às cegas, pedi-a em casamento. Não queria esperar.

"Você está louco!", ela disse.

Mas convidou-me para conhecer seus pais no jantar do Shabbat da semana seguinte.

Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade. Por muitos meses, nas piores circunstâncias, ela veio até a cerca

e me trouxe esperança. Não que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir.

Naquele dia, ela disse sim. E eu mantive a minha palavra.



Após quase 50 anos de casamento, dois filhos e três netos, eu jamais a deixara partir.â€

Herman Rosenblat - Miami Beach, Florida

***

Esta é uma história verdadeira e você pode descobrir mais sobre ele no Google.



Ele fez Bar-Mitzvah com a idade de 75 anos.

Esta história está sendo transformada em filme, chamado "A cerca".

Este e-mail tem a pretensão de alcançar 40 milhões de pessoas, mundo afora.

Junte-se a nós e seja um elo na corrente de memória e ajude-nos a distribuí-la no mundo.

Por favor, envie este e-mail a pessoas conhecidas e peça-lhes para continuar essa corrente.

Pelo verdadeiro amor, solidário acima de tudo, simplesmente não a delete.

Levará apenas um minuto para passá-la adiante. Obrigado!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O CORPO E O SINTOMA EMOCIONAL...

Recebi de uma paciente/amigapor email, achei bom colocar aqui para que todos que passem por este blog possam refletir... (Luciana)

Não podia ser mais claro esse alerta colocado na porta de um espaço terapêutico!!!!



O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...
Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DESPERTE E SEJA FELIZ!





Costumo dizer a meus pacientes que uma maneira de viver bem a vida é: adotar hábitos saudáveis (religiosidade, espiritualidade, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, meditação, entre outros....). Importa que cada um de nós tenha AMOR, PAIXÃO e PERDÃO...
No texto a seguir, de Jorge Bucay, encontramos uma boa prática saudável...
Bom proveito!
Luciana



Quem é o seu amante?
(Jorge Bucay - Psicólogo)

" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório,para me contar que estão tristes
ou que apresentam sintomas típicos de insônia,apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro,mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente,
na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem,é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contente com "ir levando";
procure um amante,
seja também um amante e um protagonista
... DA SUA VIDA!

Acredite:
O trágico não é morrer,
afinal a morte tem boa memória,
e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas,
procure um amante ...
A psicologia após estudar muito sobre o tema,
descobriu algo transcendental:

"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO
E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA".

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mecanismo do sono pesado


Pesquisa indica padrão responsável por fazer com que determinadas pessoas durmam profundamente mesmo em ambientes ruidosos (C.Naya/Wikimedia)


10/8/2010 - Agência FAPESP

Certas pessoas são capazes de dormir em locais com muito ruído, enquanto outras têm sono leve, despertando por qualquer barulho. Um novo estudo buscou investigar os motivos da diferença.
A pesquisa, publicada nesta terça-feira (10/8) na revista Current Biology, descobriu um padrão distinto nos ritmos cerebrais espontâneos naqueles que dormem pesadamente.

“Ao medir as ondas cerebrais durante o sono, pudemos aprender muito sobre a capacidade do cérebro de um indivíduo em bloquear os efeitos negativos dos sons. Observamos que, quanto mais fusos do sono o cérebro produz, mais chances a pessoa tem de continuar dormindo, mesmo em ambientes com ruídos”, disse Jeffrey Ellenbogen, da Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos.

Durante o sono, as ondas cerebrais se tornam mais lentas e organizadas. Fusos do sono se referem aos breves picos de ondas de frequência mais elevada. Esses saltos de atividade são gerados pelo tálamo, região envolvida na integração das informações sensoriais (com exceção do olfato).

“O tálamo provavelmente evita que informações sensoriais cheguem a áreas do cérebro que percebem e reagem aos sons. Os resultados de nosso estudo fornecem evidência de que os fusos do sono são marcadores para esse bloqueio. Mais fusos significam mais sono estável, mesmo quando há ruídos”, disse Ellenbogen.

O cientista e colegas se surpreenderam com a magnitude do efeito dos fusos do sono. Eles analisaram em laboratório durante três noites os padrões cerebrais dos voluntários da pesquisa, na primeira noite com silêncio e nas outras duas submetidos a diversos tipos de sons, como telefones tocando, pessoas conversando e ruídos mecânicos.

“Os efeitos dos fusos do sono são tão pronunciados que pudemos percebê-los após apenas uma única noite”, disse Ellenbogen. Os cientistas esperam que o trabalho possa levar ao desenvolvimento de maneiras de aumentar os fusos do sono por meio de técnicas comportamentais, de medicamentos ou de dispositivos.

O artigo Spontaneous brain rhythms predict sleep stability in the face of noise, de Jeffrey Ellenbogen e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.current-biology.com.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O MITO DE ENDIMIÃO




A mitologia grega nos relata que Endimião faz parte das personagens que traduzem a perseguição ao ideal de beleza.

“Na lenda, Endimião é um pastor portador de juventude e uma beleza perfeita. O próprio Zeus, Senhor do Olimpo, e dos deuses, encantara-se por sua beleza e prometera-lhe realizar o seu maior desejo.

E Endimião, quando adulto, pediu a Zeus que não lhe tirasse nunca o que tinha de mais perfeito e valioso, a juventude e a beleza rara de um simples mortal.

Mas o tempo e a beleza eram inimigos; um sempre procurava superar o outro ao outro. E a beleza, sendo a mais frágil e delicada, sempre perdia essa competição, restando a ela apenas os ecos distantes de uma perfeição passageira, mas ambicionada por todo ser humano.

Zeus, então, realiza o pedido do rapaz e, numa tarde de verão, promete a Endimião que, naquele dia, quando adormecesse, jamais envelheceria e jamais perderia a beleza.

Muito feliz em saber que seu desejo seria realizado, Endimião agora tem a certeza de que será eternamente jovem.

Naquela tarde, uma forte tempestade ameaça vir do céu. Ele reúne todo o rebanho para protegê-lo da chuva ameaçadora, mas sente-se cansado pelo esforço e sob uma árvore, encosta-se a uma pedra, olha para o céu com um sorriso, pois sabia que tão logo adormecesse seria jovem e belo para todo o sempre, e adormece feliz.

Mas o que ele não sabia é que jamais iria acordar. Zeus o envolvera em um sono eterno, poupando-o assim, do envelhecimento e da perda da juventude e da beleza que tanto o envaidecia.

Diz a lenda que à noite, Selene, a Lua, sempre percorre o céu em sua carruagem prateada, conduzida por dois cavalos alados e seu brilho prateado inunda a terra de luz e claridade, amenizando a escuridão da noite.

E ela avista a figura adormecida de Endimião. Ela nunca vira um homem com tamanha beleza e apaixona-se imediatamente.

Desce do céu e aproxima-se mansamente do jovem, para que não acorde.

Emocionada, Selene contempla aquele rosto sorridente e adormecido e num impulso ela não resiste e lhe dá um beijo, mas ele não desperta e ela adormece ao seu lado. (Ao contrário da Bela Adormecida, que acorda, vê o príncipe e é feliz para sempre...)

Assim, diz a mitologia que a Lua todos os dias desce do céu, abraça-se ao seu amor, adormecendo ao seu lado, na esperança de que ele um dia desperte.

Mas, Endimião adormece para sempre na eternidade da sua beleza e da sua juventude. Sempre com um sorriso nos lábios.

E a lenda termina dizendo: “A bela Lua contempla aquele amor impossível e conforme a dor que ela sente, pelo amor impossível, em dias diferentes às vezes brilha, às vezes está pálida no céu.” (John Keats)

Tsunami solar

6/8/2010 - Agência FAPESP



No dia 1º de agosto, quase todo o lado do Sol que é visto da Terra entrou em grande erupção. Após um período de calma um pouco mais longo do que o habitual na estrela, essa atividade deu origem a um fenômeno de enorme intensidade.

A rajada solar de classe C3 emitida pelo Sol provocou, entre outros efeitos, o que os cientistas chamam de ejeção de massa coronal em direção à Terra. Essa emissão atingiu o campo magnético terrestre dois dias depois.

O processo que levou à formação do “tsunami solar” foi registrado pelo Solar Dynamics Observatory (SDO), sonda da Nasa, a agência espacial norte-americana, que estuda processos solares que afetam a Terra. O veículo foi lançado em fevereiro.

Uma imagem divulgada pela Nasa mostra o hemisfério norte solar em meio à erupção. As cores variadas na imagem representam temperaturas diferentes de gases, que vão de cerca de 1 milhão a 2 milhões de graus Celsius.

Segundo a Nasa, foi uma das mais rápidas ejeções de massa coronal em anos. A agência também divulgou um vídeo, formado a partir da montagem de imagens obtidas por outros telescópios, que mostra a rápida explosão de materiais seguida por uma erupção mais lenta em outra parte do Sol.

Quando a ejeção atingiu a Terra, após se deslocar a mais de 1 mil quilômetros por segundo, o impacto provocou uma tempestade geomagnética que durou quase 12 horas, tempo suficiente para formar auroras sobre a Europa e a América do Norte.

As ejeções de massa coronal se constituem em enormes nuvens de partículas carregadas que são lançadas pelo Sol em períodos de várias horas e que podem conter até 10 bilhões de toneladas de plasma.

Esses fenômenos se expandem a partir do Sol em velocidades muito elevadas, suficientes para percorrerem a distância de cerca de 150 milhões de quilômetros entre a Terra e o Sol em apenas dois dias. Explosões solares podem interferir em sistemas eletrônicos de comunicação.

O Sol passa por ciclos de atividade regular que duram aproximadamente 11 anos. O mais recente momento de atividade máxima ocorreu em 2001 e ejeções como a registrada agora são os primeiros sinais de que o Sol está “acordando” de um período de calma. Os cientistas calculam que a próxima máxima ocorrerá em 2013.

O vídeo pode ser visto em: www.nasa.gov/multimedia/videogallery/index.html?media_id=16939864

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PARA REFLETIR.....................

Minha Profa. de Ginástica, Silvana, me enviou essa mensagem. As vezes a gente é um Cavalo e precisa de um Porco para nos ajudar; mas também as vezes somos o porco, de outras vezes ainda, somos o fazendeiro. Não existem erros, existem enganos!
Luciana



Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um
dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim,
ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo
adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento
durante três dias. No 3º dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor
será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou
do cavalo e disse:
-Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!.
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou
novamente e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a
levantar.
Upa! Um, dois, três...
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode
contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa!
Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais
depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu
campeão!!!.
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!Vamos matar o
porco!.

Pontos de Reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe qual é o funcionário que realmente tem mérito pelo
sucesso, ou que está dando o suporte para que as coisas aconteçam

.

SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE!



Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um
profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e
profissionais o Titanic.



PROCURE SER UMA PESSOA DE VALOR, AO INVÉS DE UMA PESSOA DE SUCESSO!
SEJA FELIZZZZ !!!

*A Reunião das Trevas*

*O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores.

Em seu discurso de abertura, ele disse:

"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."

"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."

"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.*

*“E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.”

*"Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".

"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:

"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."

**Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.

* Respondeu-lhes:

"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."

"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."

* "Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."

"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."

*"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".

"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".

"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".

*"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".

"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".

"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de

apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

*"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...

"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos.

Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."

*"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."

"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

* "Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".

* "Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus". *

*Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."

"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" *

*Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias. *

*Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.

*Creio que a pergunta é: Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações? *

*Por favor, passe isto adiante, se você não estiver muito OCUPADO!*
(autor desconhecido)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sono e coração: pouco ou muito

3/8/2010 - Agência FAPESP



Dormir pouco pode aumentar os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares. Mas dormir muito também. A conclusão é de um estudo publicado neste domingo (1º/8) na revista Sleep.

De acordo com a pesquisa, o risco foi 2,2 vezes maior nos 8% da população analisada que disse dormir cinco horas por noite ou menos, incluindo sonecas durante o dia, do que entre aqueles que dormiam sete horas.

Entre os 9% da população estudada que dormiam nove horas por dia ou mais, o risco de desenvolver algum tipo de doença cardiovascular também se mostrou elevado: 1,5 vez maior do que entre aqueles que dormiam sete horas.

Os resultados foram ajustados para levar em conta variáveis que poderiam ter influência, como idade, sexo, raça, tabagismo, consumo de álcool, índice de massa corporal, nível de atividade física, diabetes, hipertensão e depressão.

“Os resultados do estudo sugerem que a duração anormal do sono afeta adversamente a saúde cardiovascular. Perturbações no sono podem ser um fator de risco para doenças cardiovasculares mesmo entre pessoas aparentemente saudáveis”, disse Anoop Shankar, professor da Escola de Medicina da Universidade do Oeste da Virgínia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores analisaram dados de 30.397 adultos que participaram do National Health Interview Survey de 2005, feito pelo Centro de Controle de Doenças, do governo norte-americano, que coletou informações sobre fatores demográficos e características socioeconômicas, de saúde e de estilo de vida da população.

A associação entre cinco horas ou menos de sono por dia com doenças cardiovasculares foi maior entre mulheres e entre adultos com menos de 60 anos.

Embora o número ideal de horas de sono diário varie de pessoa a pessoa, a Academia de Medicina do Sono dos Estados Unidos recomenta que a maioria dos adultos durma entre sete e oito horas por noite de modo a se sentir alerta e descansado durante o dia.

Segundo os autores do estudo, os mecanismos por trás da associação entre privação de sono e problemas cardiovasculares podem incluir distúrbios em funções endócrinas e metabólicas. Entre os efeitos negativos de dormir insuficientemente estão redução da sensibilidade à insulina, aumento na atividade simpática e elevação da pressão arterial. Esses efeitos aumentam o risco de endurecimento nas artérias.

Por outro lado, horas dormidas além do normal podem estar relacionadas com problemas que envolvem a qualidade do sono ou a respiração.

Os autores ressaltam que a natureza do estudo não permite determinar fatores causais. Mas, segundo eles, os resultados sugerem que questionários sobre a duração habitual do sono podem ser um aspecto importante da medicina preventiva.

O artigo Sleep duration and cardiovascular disease: results from the National Health Interview Survey, de Daniel Boyce e outros, pode ser lido por assinantes da Sleep em www.journalsleep.org/ViewAbstract.aspx?pid=27857.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Desafio do glioma

INTERSSANTE AÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS (EICOSANOIDES E GAMA-LINOLÊICO) NO TUMOR CEREBRAL. Leiam! (Luciana)


2/8/2010 - Por Fábio de Castro - Agência FAPESP



A ciência ainda sabe pouco sobre os mecanismos de desenvolvimento dos gliomas e de outros tipos de câncer cerebral. Mas, nos últimos anos, estudos in vivo e in vitro demonstraram que determinados ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) inibem a proliferação desses tumores e induzem à morte celular, além de aumentar a eficácia da radioterapia e da quimioterapia.

Um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) está trabalhando para compreender o metabolismo dessas células tumorais e, a partir daí, identificar alvos para o desenvolvimento de novas drogas antitumorais com base em AGPI como os eicosanoides e os ácidos gama-linolênicos.

Durante o 15º Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular, realizado de 24 a 27 de julho, em São Paulo, Alison Colquhoun, coordenadora do Laboratório de Metabolismo da Célula Tumoral do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, apresentou uma síntese do conhecimento gerado por sua equipe nos últimos anos sobre gliomas, morte celular e a potencial utilidade dos AGPI para tratamentos neuroncológicos.

Alison, que é professora do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento do ICB-USP, discutiu o mesmo tema em artigo de revisão que será publicado na edição de agosto da revista Molecular Neurobiology. A versão on-line já está disponível.

Seus estudos sobre o metabolismo de células tumorais vêm sendo desenvolvidos ao longo de toda a sua carreira, mas nos últimos cinco anos o foco do laboratório tem sido dirigido aos gliomas e outros tumores cerebrais.

“Depois de orientar uma dissertação de mestrado sobre câncer cerebral, a dificuldade de tratamento desses tumores estimulou meu interesse sobre o tema. Sabemos muito sobre câncer de mama e colorretal, por exemplo, mas pouco sobre os tumores cerebrais, pois há grande dificuldade em se conseguir material para os estudos”, disse Alison à Agência FAPESP.

Mesmo antes do primeiro trabalho em neuroncologia, Alison estudava os efeitos dos AGPI sobre o metabolismo das células tumorais. A partir de 2002, orientando a pesquisa de mestrado de Karina Lawrence Ramos – com bolsa da FAPESP –, a professora começou a observar os efeitos de determinados AGPI em um uma linhagem C6 de glioma de ratos.

“Essa linhagem de ratos é um modelo muito utilizado para esse tipo de estudos – os animais não precisam ser imunodeprimidos e, por isso, o uso é muito prático”, afirmou.

Os estudos seguiram em direção aos efeitos dos AGPI e flavonoides em tumores cerebrais, observando como essas substâncias afetavam o metabolismo tumoral, induziam à morte celular e interferiam com a capacidade migratória das células cancerosas. “Ao longo dos anos, vários alunos trabalharam conosco em seus doutorados estudando o controle do ciclo celular e publicamos diversos trabalhos sobre o tema”, disse.

Entre 2003 e 2009, Juliano Miyake desenvolveu seus estudos de doutorado sob a orientação de Alison, no ICB-USP e na Universidade de Bradford, na Inglaterra. Utilizando o modelo de glioma de rato, Miyake estudou os efeitos de lípides bioativos.

Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o estudante teve a viagem financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Royal Society. A análise dos dados, utilizando os equipamentos dos laboratórios ingleses, foi financiada pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

O estudo demonstrou que o ácido gama-linolênico, uma gordura presente em óleos vegetais, afeta o processo de angiogênese – o mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes –, fazendo com que o tumor perca alimentação e diminua de tamanho.

“Começamos então a identificar diversos lípides bioativos que são derivados de AGPI e que potencialmente podem estar envolvidos em seus mecanismos de ação sobre os tumores. Estamos focando os estudos nessa área, tentando entender o papel desses lípides bioativos na invasão celular de tumores cerebrais”, disse Alison.

Possíveis tratamentos


Segundo a professora do ICB, um projeto nessa área está sendo desenvolvido junto à Santa Casa de São Paulo. “Estamos esperando a aprovação na comissão de ética, para que possamos trabalhar com tumores cerebrais primários em pacientes. O objetivo é fazer a ponte entre nossa pesquisa básica e as possíveis aplicações clínicas”, afirmou.

Há um ano, o grupo coordenado por Alison demonstrou a interferência dos AGPI no desenvolvimento dos tumores cerebrais em rato. “Quando usamos bombas osmóticas que levam o AGPI para dentro do tumor, houve um efeito considerável. Dissecando a via metabólica, vimos que havia modificações em alguns genes envolvidos no mecanismo celular, além de interferência no metabolismo mitocondrial, induzindo à morte celular. E, o principal: houve inibição da angiogênese”, destacou.

Alison conta que o efeito de inibição da angiogênese não era esperado. “Foi aí que começamos a pensar nos lípides bioativos, pois sabíamos que eles causam reações nos vasos sanguíneos”, disse. A partir de então, as pesquisas tomaram a direção de investigar a ação sobre a angiogênese.

Com a colaboração da Universidade de Bradford, sob coordenação de Anna Nicolaou, o grupo está analisando o perfil de eicosanoides presentes nos tumores cerebrais. Segundo Alison, as pesquisas também contam com a importante colaboração da equipe de Denise de Oliveira Silva, do Departamento de Química Fundamental do Instituto de Química da USP.

“Queremos identificar quais são os lípides bioativos presentes no tumor, assim como nos tecidos de controle e nos que passaram por tratamento. A partir disso, vamos buscar a comparação com o que ocorre em humanos”, explicou a professora.

A cientista conta que existem no mercado diferentes antagonistas de lípides bioativos. A questão é conseguir identificar um eicosanoide importante para esses tumores. “Queremos saber se com uma droga que interage com esses receptores ou com a via de síntese de determinado eicosanoide podemos desenvolver tratamento antitumoral”, disse.

O artigo Lipids, mitochondria and cell death: implications in neuro-oncology , de Alison Coulqhoun, pode ser lido por assinantes da Molecular Neurobiology em www.springer.com/biomed/neuroscience/journal/12035.

domingo, 1 de agosto de 2010

COMPORTAMENTO ALIMENTAR E AS EMOÇÕES

Devido à grande procura pelo Curso Comportamento Alimentar e as Emoções - Você come afeto ou alimento, estamos novamente com ele, em novo local, para atender à maior demanda de participantes.
Nota: Clique no cartaz para vê-lo ampliado. Use Ctrl++ para aumentar e Ctrl-- para diminuir o tamanho do cartaz.

Divulgue aos seus amigos.
Um abraço
Luciana