segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O milho verde, o estudo e a mente


Sementes de milho, não sedissolvem no tempo...
Uma espiga fechada ainda, contendo em seu interior suas sementes...

E você tem certeza de que o pé é de ótima qualidade, foi bem plantado, cultivado e que a imagem da espiga fechada, sedissolve,...

Perceberá que o pé da espiga morrerá para que traga vida à semente que não sedissolveram...

Aprendendo com a prórpia Natureza...







Uma pedra que guarda, e que rigidamente te mantém como mera observadora...
















Planta simples, ao primeiro olhar, podendo causar indignação...





Depois de explicada ou ter um outro olhar, percebe-se que ela provê, que multiplica o que produz... Embora só, espalha suas sementes fazendo milhares....





A procura por novidades...




Não parar NUNCA!











Viver em bando, mas estar só, por opção.




















Garra para lutar e desbravar o próprio caminho!























Gostar de alegrar as pessoas...













Fazer com que se sintam melhores depois de ter te encontrado...












Um olhar de gratidão por apenas "Ser" ...








(Luciana - PIMC/ set/2010)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CHEGOU A PRIMAVERA...

A Noite brindando a chegada da Primavera...
Há uma estrela acima da Lua...
Já parou para olhar o céu e ver a beleza do Astro rei, Sol, que mesmo estando ausente permite uma Noite enluarada com uma estrela para te orientar???
Ah! O que não dizer aos entes que amam, sobre uma Noite enluarada com uma estrela??!!...
Bendita seja a criatura que apesar das dores na Terra, olham para o Céu e agradecem a visão terna da natureza iluminando sua escuridão, afim de que você atinja seu objetivo...



E chegou a Primavera! Trazendo-nos renovadas energias, enfeitando nossos olhos com o colorido que cada um possa ver.



Estação das flores, do desabrochar dos amores...




Época em que devemos sorrir mais, afinal temos mais Sol, calor, alguma chuva, mas é a época de Grandes Amores....
(Luciana)

TRIOS IMPORTANTES

TRIOS IMPORTANTES
André Luiz

Três verbos existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho:
Aprender, Servir, Cooperar.

Três atitudes exigem muita atenção:
Analisar, Reprovar, Reclamar.

De três normas de conduta jamais nos arrependeremos:
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar, Pronunciar frases de bondade e estímulo.

Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo:
Ajudar sem distinção, Esquecer todo mal, Trabalhar sempre.

Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias:
Maldizer, Condenar, Destruir.

Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados:
A hora que passa. A oportunidade de elevação. A palavra falada.

Três programas sublimes se desdobram à nossa frente revelando-nos a glória da Vida Superior:
Amor, Humildade, Bom ânimo.

Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação.
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros.

(Do livro "Nosso Livro", pelo Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje prá mim!

Ganhei esse pequeno poema hoje, retrata a semelhança da nossa Bandeira do Brasil: várias estrelas abaixo do cinturão e apenas uma brilha lá em cima. Cada um de nós tem a sua Estrela Guia, que segundo o Professor de Psiquiatria, a estrela guia você porquqe é o seu sentimento quem colocou ela como sua Estrela Guia. E eu só tenho que agradecer por tamanho guia...
Renascer num dia de uma batida onde vc vê que REALMENTE A COISA PODIA TER SIDO PIOR, é agradecer a Deus pela oportunidade de estar aqui! Pronta para todo serviço ao próximo que aparecer, afinal quem tem Estrela Guia, sabe ensinar TRILHAR...
Obrigada meu Deus!
Luciana
DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana - Espelho Mágico

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eu, Chico e a foto

Visitando o quarto de Chico Xavier, tive a oportunidade de tirar uma foto. Perceba o olhar de Jesus nessa foto...
Não é toda foto que Ele tem esse olhar.
Bom namoro para você!
Luciana

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Paixões Saudáveis e Duradouras

(artigo publicado no Jornl Correio Popular de Campinas/SP dia 04/05/2010,
autorizado pelo autor por email)
Clique 2 vezes no texto e terá aumentado as letras... Boa leitura!
Luciana

sábado, 11 de setembro de 2010

A pérola, a escola e o amor

À você Pérola...
A vida realmente é uma grande escola, onde entramos para aprender: AMAR e PERDOAR.
Nessa escola, há pessoas que ao ficarem conosco, seja num papo informal, ou num café rápido, ou numa noite aconchegante nos fazem sentir o quanto de amor e amizade temos dentro de nós, e que as vezes a gente quer dar a alguém que ainda está no jardim da infância...
Não é que estejamos no Científico ou Colegial, estamos no mesmo Jardim da Infância, mas em classe diferente, e talvez nossos professores (traumas, decepções, frustrações) sejam mais rígidos conosco que nas outras classes...
Mas temos professores talvez mais amorosos conosco (compreenssão, tolerância, perseverança).
A única coisa que eu AINDA não sei é como passaremos de ano...
Deixar alguém no Jardim da Infância significa continuar à frente, dando uma força no Jardim, para um dia estarmos juntos.
Essa eu acredito que seja a proposta de Deus!
Beijos e sorria, há muitos alunos a conhecer na nossa escola!!!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Menos sono, menos sexo

A todos vocês que lerem o artigo abaixo, lembrem-se: AMAR, AINDA E APESAR DE TUDO É O QUE MANTÉM A INTEGRIDADE MENTAL, EMOCIONAL E FÍSICA, é preciso que nos amemos primeiro para depois vermos o amor no outro, e isso, significa cuidarmos muito bem de nós primeiro (alimentação equilibrada, atividade física,religosidade), para depois desfrutarmos a companhia adorável do OUTRO!
Boa reflexão!
Luciana

Entrevistas - 9/9/2010 - Por Fabio Reynol -Agência FAPESP



Disfunção erétil, obesidade, diabetes, estresse e maior suscetibilidade para contrair doenças são alguns dos problemas que podem ser causados por distúrbios de sono. Estima-se que um terço da população da cidade de São Paulo tenha algum problema para dormir adequadamente.

Estudar os efeitos da privação de sono tem sido, desde 1995, o foco da pesquisa de Monica Andersen, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ela coordena um trabalho de investigação dos efeitos da privação e da restrição de sono na função reprodutiva de ratos machos, que conta com o apoio FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Integrante do Centro de Estudos do Sono/Instituto do Sono, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Monica apresentou resultados de seu trabalho com animais durante a 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada de 25 a 28 de agosto na cidade paulista de Águas de Lindoia.

Na ocasião, ela concedeu à Agência FAPESP a entrevista a seguir, na qual resume resultados do laboratório que coordena e de outras pesquisas voltadas aos problemas do sono.

Agência FAPESP – De quantas horas de sono precisamos?

Monica Andersen – Não há uma resposta única. A média são oito horas diárias, mas uma pessoa pode ficar bem com quatro horas, enquanto outra precisará de dez. Chamamos os extremos de “pequenos dormidores” e “grandes dormidores”. Agora, se me perguntar de quantas horas você precisa, temos que ver primeiro como você acorda.

Agência FAPESP – Pela manhã, quais são os sinais de uma noite bem dormida?

Monica Andersen – Quem acorda abrindo a janela, de bom humor, dormiu a quantidade de que precisava. Quem acorda já cansado, com a sensação de que um caminhão passou por cima, ainda que tenha ficado na cama mais de nove horas, não teve um sono suficiente ou reparador.

Agência FAPESP – A quantidade de sono por noite pode ser modificada ao longo do tempo?

Monica Andersen – Sim, essa mudança ocorre ao longo da vida. Ao nascer, costumamos dormir 16 horas por dia. No fim da vida, precisamos de poucas horas. O problema é que a sociedade está forçando essa redução, tentando se adaptar à falta de sono.

Agência FAPESP – Estamos dormindo menos do que as gerações anteriores?

Monica Andersen – Nossa sociedade é cronicamente privada de sono. Há uma denominação nos Estados Unidos que é sintomática, da “sociedade 24 por 7”, isto é, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Que não para jamais. E isso traduz muito bem o que vivemos atualmente. Nós queremos a sociedade 24 por 7, principalmente nas grandes cidades. Nós participamos dessa autoprivação de sono. Queremos fazer mais um curso, terminar mais um trabalho e tudo o mais que conseguirmos encaixar em nosso dia e quem paga por tudo isso é o sono. Por que simplesmente não vamos dormir e deixamos as tarefas para o dia seguinte? Isso é cada vez mais impensável.

Agência FAPESP – Que problemas essa privação pode causar?

Monica Andersen – Um deles é o acúmulo de gordura em nosso corpo. A privação de sono aumenta o apetite por comidas calóricas, estimula o hormônio da fome (grelina) e reduz o hormônio da saciedade (leptina). Pouco sono também afeta o desempenho no trabalho ou estudo e provoca pequenos deslizes que afetam nosso rendimento. Há algumas profissões em que deslizes são particularmente perigosos, como aquelas ligadas à segurança ou à saúde pública.

Agência FAPESP – Não é paradoxal que justamente as profissões que envolvem grande responsabilidade e não podem ter tais deslizes sejam justamente aquelas que têm jornadas extenuantes, como médicos, policiais, pilotos de avião ou caminhoneiros?

Monica Andersen – De fato. Uma das consequências mais sérias da falta de sono atualmente é o aumento no número de acidentes. Em fevereiro de 2009, por exemplo, na cidade de Buffalo, nos Estados Unidos, a queda de um avião em uma área residencial matou 50 pessoas. A investigação concluiu que a causa mais provável do acidente foi a fadiga dos pilotos e os registros da jornada de trabalho realmente mostraram que eles haviam trabalhado horas excessivas. Também nos Estados Unidos, houve outro caso em que um avião simplesmente passou do aeroporto de destino e isso só foi notado uma hora depois. A causa do erro foi que os dois pilotos haviam dormido. Na medicina é a mesma coisa, há estudos mostrando que, no fim de um plantão, o número de erros médicos é bem maior.

Agência FAPESP – Essa situação tem piorado?

Monica Andersen – Isso está piorando porque a nossa sociedade está piorando. Muitos jovens, por exemplo, costumam inverter o ciclo circadiano [período sobre o qual se baseia o ciclo biológico do corpo, influenciado pela luz solar]. Eles vão para uma balada da 1 às 6 horas da manhã de sexta para sábado. Na noite seguinte, há uma balada ainda maior, até às 7 ou 8 horas do domingo. Ao voltar para casa, tomam café e vão dormir, para acordar no meio da tarde. De noite, eles não conseguem dormir e, na segunda-feira, começam uma nova semana às seis da manhã, para ir à escola ou ao trabalho. Eles iniciam a semana já privados de sono.

Agência FAPESP – Que consequências essa rotina pode trazer?

Monica Andersen – Tenho muita preocupação com os jovens de hoje. É uma faixa etária que terá dificuldade de aprendizagem, porque o sono é fundamental ao aprendizado e à memória. Muitos acabam dormindo na escola ou nas universidades, em plena sala de aula. Esse é um problema muito importante.

Agência FAPESP – É um problema que atinge outras faixas etárias?

Monica Andersen – Infelizmente, sim. Acima dos 30 anos está a faixa que chega em casa pensando em relaxar mas que resolve ligar o computador “só para checar os e-mails”. Só que acaba se envolvendo em outras atividades on-line e ficando bastante tempo conectado. Muitos trabalham o dia inteiro em frente a um computador e passam as madrugadas em frente a outro, em casa, jogando ou batendo papo. Tem também a televisão, que antigamente tinha poucos canais e uma programação que terminava na madrugada. Hoje, são dezenas de canais, que funcionam sem parar.

Agência FAPESP – Quais são os principais distúrbios de sono que essas rotinas causam?

Monica Andersen – Temos visto muita insônia em mulheres. Em São Paulo, cerca de um terço delas tem problemas para dormir adequadamente. Mas os homens também sofrem de insônia. E 32,9% da cidade de São Paulo tem a síndrome da apneia do sono, que pode levar à sonolência excessiva diurna.

Agência FAPESP – O que caracteriza a apneia do sono?

Monica Andersen – São paradas respiratórias durante o sono. Essas paradas podem ocorrer até 80 vezes por hora, ou mais de uma vez por minuto. Com isso, o coração tem que bater muito mais forte para levar o oxigênio para o cérebro. Imagine a pressão arterial dessa pessoa, uma vez que isso ocorre todas as noites. A apneia do sono é mais prevalente em homens e, entre seus principais fatores de risco, está a obesidade.

Agência FAPESP – A quantidade de sono também afeta a reprodução e o desempenho sexual?

Monica Andersen – Essa é a minha principal linha de pesquisa. O que observamos até agora em ratos é que uma privação de sono pontual provoca uma excitação sexual nos machos. Isso ocorre na privação de sono REM [sigla em inglês para “movimentos oculares rápidos”], quando ocorrem os sonhos. No entanto, apesar de apresentarem desejo, pois os ratos chegam a montar a fêmea, eles não conseguem fazer a penetração. Em outras palavras, eles têm desejo, mas não têm a função erétil adequada.

Agência FAPESP – Isso pode ser extrapolado para seres humanos?

Monica Andersen – Em 2007, fizemos o Episono, um grande levantamento epidemiológico no qual foram analisados 1.042 voluntários refletindo uma amostra representativa da população da cidade de São Paulo. Foi nesse estudo que levantamos que cerca de um terço dos moradores da capital paulista sofre de apneia do sono. Não estamos falando de gente que acha que tem a doença, são pessoas que foram diagnosticadas em laboratório de sono por médicos especialistas em sono com a síndrome. É um número enorme. Isso explica por que existem mais de 400 laboratórios de sono espalhados pelo Brasil e por que todos ficam lotados.

Agência FAPESP – O estudo encontrou problemas sexuais nas pessoas com a síndrome da apneia do sono?

Monica Andersen – O questionário respondido durante o Episono revelou que 17% dos homens da cidade de São Paulo se queixaram de disfunção erétil. Na faixa etária entre 20 e 29 anos, 7% dos homens disseram ter o problema. Acima de 60 anos, a reclamação de disfunção erétil subiu para 60%. O levantamento mostrou que quem tinha menos sono REM tinha maior probabilidade de ter queixas de disfunção erétil. E os homens que acordavam muito durante a noite eram os que mais reclamavam do problema.

Agência FAPESP – E quanto aos que dormiam bem?

Monica Andersen – Normalmente, os homens com bom padrão de sono não apresentaram queixa. Uma das conclusões é que quem dorme mal tem risco três vezes maior de apresentar disfunção erétil. Uma das causas é que a privação de sono reduz a testosterona, o hormônio sexual masculino. Praticar atividades físicas regularmente também se mostrou um fator protetor contra a disfunção erétil. Ou seja, para ter uma vida sexual normal é fundamental ter boas noites de sono e praticar atividade física.

Agência FAPESP – Em mulheres essa relação também é encontrada?

Monica Andersen – Fizemos testes de privação de sono com ratas e observamos que, quando elas são privadas de sono REM em fases nas quais estão receptivas para o sexo, o desejo sexual aumenta muito. Por outro lado, quando a privação de sono REM foi imposta em fases nas quais a fêmea não estava disposta ao acasalamento, equivalentes à tensão pré-menstrual da mulher, a rejeição ao macho aumentou bastante. Registramos ratas agredindo os machos para evitar a relação. Mas não dá para extrapolar para as mulheres comportamentos como esse, porque, além do ciclo menstrual, a mulher também recebe influências de uma série de alterações psicológicas. Nessa linha, estou fazendo uma pesquisa com a ginecologista Helena Hachul, também da Unifesp, para averiguar se a privação de sono pode afetar a reprodução nas mulheres. Para isso, estamos investigando a relação entre qualidade de sono e gestação.

Agência FAPESP – A falta de sono pode acelerar o envelhecimento?

Monica Andersen – Esse foi o resultado de uma pesquisa feita por Eve Van Cauter, da Universidade de Chicago, uma das maiores especialistas em sono no mundo. Ela mostrou que a privação de sono em uma idade jovem simula um quadro de envelhecimento precoce. Seria como se essas pessoas de repente tivessem 60 anos. Há indícios de que a falta de sono pode provocar estresse oxidativo, alterações cardiovasculares, maior risco ao diabetes e outros problemas que veríamos em uma pessoa mais velha. Conheço uma mulher jovem, de 23 anos, que dorme muito pouco e tem um colesterol altíssimo, por volta de 300. Essa foi inclusive parte de um trabalho meu, de 2004, que mostrou, em ratos, que a privação de sono provoca o aumento do colesterol ruim, o LDL.

Agência FAPESP – Qual é o papel do sono no sistema imunológico?

Monica Andersen – Há exemplos muito interessantes em relação a isso. Muitos idosos que tomam a vacina contra a gripe voltam ao médico doentes dizendo que a vacina “não pegou”. Isso pode estar relacionado ao fato de o sono deles não estar bem consolidado. Um trabalho de 2003 na Alemanha acompanhou jovens que tomaram a vacina contra a hepatite e não dormiram na noite seguinte. Eles simplesmente não apresentaram anticorpos para a doença. Em uma segunda fase do mesmo estudo, outros jovens foram privados de sono antes de receber a vacina e eles também não formaram anticorpos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Descobertas sobre a epilepsia

Especiais - 2/9/2010 Por Fabio Reynol - Agência FAPESP



Logo atrás das têmporas encontra-se o lobo temporal mesial, região do cérebro que compreende estruturas como a amígdala e o hipocampo, responsáveis por funções fundamentais humanas, como a memória e as emoções.

É a partir dessa região que são disparados sinais elétricos anormais que vão provocar a mais comum das manifestações epilépticas em adultos, a epilepsia do lobo temporal mesial.

“Essa também é considerada uma das formas mais graves de epilepsia, porque uma proporção significativa dos pacientes não apresenta resposta aos tratamentos mesmo que sigam criteriosamente as recomendações médicas”, disse Iscia Lopes Cendes, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp), à Agência FAPESP.

A professora titular do Departamento de Genética Médica coordenou um Projeto Temático apoiado pela FAPESP que estudou por cinco anos a epilepsia do lobo temporal mesial e lidera atualmente uma pesquisa sobre o mesmo assunto, que conta com o apoio da Fundação por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Ambos os projetos estão inseridos no programa Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe) da FAPESP e produziram importantes avanços do conhecimento sobre esse tipo de problema relacionado a uma lesão nas estruturas mesiais.

Chamada de esclerose mesial temporal, a lesão começou a ser identificada em vida somente após o advento de técnicas modernas de imageamento médico, como a propiciada pela ressonância magnética nuclear. Antes, só poderiam ser detectadas e examinadas com o corte do cérebro por meio de autópsia ou após uma cirurgia.

Na hipótese levantada pelos cientistas, esses neurônios lesados seriam os causadores dos disparos elétricos irregulares que provocam a epilepsia e também a razão para a resistência aos medicamentos, uma vez que o tecido lesado seria incapaz de absorvê-los adequadamente.

Como essas lesões são formadas – se elas são genéticas ou adquiridas e se podem se agravar por causa das crises – é uma das perguntas que a pesquisa procurou responder. Uma das ferramentas utilizadas nesse sentido foi o acompanhamento prospectivo de pacientes, constantemente monitorados para que o especialista pudesse identificar o surgimento e o aumento da esclerose mesial temporal.

Esse acompanhamento auxiliou em uma das alternativas de tratamento: a cirurgia de remoção de parte de um dos lobos temporais. Em geral, a retirada da parte lesionada resulta em uma redução das crises, o que permite também a diminuição da medicação empregada. No entanto, esses efeitos positivos não se manifestam para todos e variam de intensidade de um paciente a outro.

Para investigar o motivo dessas diferenças, um subprojeto do Temático, coordenado por Fernando Cendes, professor titular no Departamento de Neurologia da FCM-Unicamp, aprimorou exames pré-operatórios a fim de avaliar como seria a resposta de um paciente à cirurgia antes de se submeter a ela.

Com esse avanço, pessoas que não teriam uma resposta eficaz a esse tipo de tratamento são poupadas da cirurgia enquanto que indivíduos que obtêm diagnósticos de boa resposta podem ser operados antes, atenuando e até poupando anos de crises epilépticas.

Essa parte do trabalho exigiu o emprego de técnicas computacionais para a análise de imagens médicas. Softwares específicos foram desenvolvidos para auxiliar na detecção de anomalias que até então tinham de ser descobertas com análise visual humana.

“Há anomalias que são detectadas pela assimetria entre os volumes de estruturas de um lado e de outro do cérebro, só que o olho humano não é muito bom para detectar assimetrias”, explicou Iscia, ressaltando que a visão computacional consegue avaliar com precisão essas medidas.

O desenvolvimento dos programas computacionais ficou por conta de dois professores da Unicamp, Alexandre Xavier Falcão, do Instituto de Computação, e Roberto de Alencar Lotufo, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação.

Além de softwares de avaliação de volumes específicos para determinadas estruturas cerebrais, também foram desenvolvidos programas avaliadores de texturas de tecidos, uma vez que, além de variações volumétricas, as alterações em tecidos também podem ser indicadores de lesões no cérebro.

“Ao comparar esses programas com o diagnóstico humano na análise de imagens de ressonância magnética, percebemos que eles apresentaram um grande número de acertos”, disse Iscia. Um dos desdobramentos desses trabalhos foi a tese de doutorado de Felipe Bergo, orientado por Falcão, que ficou em primeiro lugar no Concurso de Teses e Dissertações da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

O desenvolvimento de novas funcionalidades em um software de análise de imagens médicas, feito pela neurologista Clarissa Yasuda durante o seu doutorado, rendeu a ela dois prêmios nacionais e três internacionais.

Em abril, Clarissa foi contemplada com o International Scholarship Award, concedido a jovens pesquisadores pelo Congresso Americano de Neurologia, por seu estudo comparativo da eficácia no longo prazo entre os tratamentos clínico e cirúrgico da doença.

O mesmo prêmio foi concedido aos mestrandos Renato Oliveira dos Santos, que investigou o possível papel dos polimorfismos do gene interleucina 1-beta na predisposição à epilepsia, e Marina Coelho Gonsales, que estudou a aplicação clínica do teste de mutações no gene SCN1A em crianças com a doença.

Os trabalhos ficaram entre os 13 destacados pelo evento entre mais de 4 mil inscritos e os três autores tiveram Bolsas da FAPESP. Clarissa dispõe atualmente de uma Bolsa de Pós-Doutorado para desenvolver softwares de planejamento cirúrgico.

Ajuda da física

Outra importante conquista do Projeto Temático foi o domínio de uma difícil técnica de diagnóstico, a ressonância magnética funcional (IRMf) com corregistro por eletroencefalograma (EEG), que reúne dados sobre os sinais elétricos do cérebro e os relaciona com a sua atividade metabólica.

Esse tipo de exame é importante por identificar as áreas em que são emitidos sinais elétricos do cérebro, por meio de um eletroencefalograma, e relacioná-las com os locais em que ocorrem as principais atividades metabólicas cerebrais, que são registradas por ressonância magnética de alto campo.

“Unir essas duas ferramentas é um grande desafio. É uma tarefa extremamente difícil e que envolve física pura”, disse Iscia. Para realizar essa tarefa foi convidado o professor Roberto Covolan, do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp.

Covolan passou um ano em instituições como o Massachussets General Hospital (MGH) e a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, para desenvolver uma nova técnica. O resultado colocou o Brasil entre o seleto grupo de países que dominam a ressonância magnética funcional com corregistro por eletroencefalograma.

O sucesso também dependeu da aquisição do aparelho de ressonância magnética de alto campo de 3 Tesla, ou aproximadamente 60 mil vezes a intensidade do campo magnético terrestre. O equipamento foi um dos três da mesma categoria adquiridos com recursos da FAPESP por meio do programa CInAPCe

Além do aparelho da Unicamp, a Universidade de São Paulo recebeu duas unidades: uma para o Hospital das Clínicas, na capital paulista, e outra para a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

A disponibilidade do equipamento para a pesquisa permitiu uma descoberta importante para a neurologia. Os pesquisadores decidiram examinar também parentes de pacientes que nunca haviam apresentado crises de epilepsia. Para a surpresa do grupo, foram encontradas lesões mesiais temporais em alguns irmãos saudáveis de pacientes.

Isso indicou que, nessas famílias, as lesões apareceram antes da epilepsia podendo ser inatas. “Isso derrubou um paradigma da neurologia, pois acreditava-se que as lesões temporais mesiais eram adquiridas, provocadas, por exemplo, por crises febris durante a infância”, disse Iscia Cendes.

A descoberta gerou a criação de um novo subgrupo para a enfermidade – o da epilepsia mesial temporal familiar – e ainda quebrou outro paradigma, o qual versava que as lesões estavam incondicionalmente relacionadas às crises, o que foi desmentido ao encontrar indivíduos com a região lesionada e sem histórico de crises.

A partir daí foi realizado um estudo de genética molecular nessas famílias, a fim de se buscar os genes responsáveis pela predisposição a essa lesão cerebral. Após examinar mais de 300 marcadores polimórficos comparando indivíduos com e sem a lesão, os pesquisadores identificaram uma região com cerca de 8 milhões de pares de bases no braço curto do cromossomo 18.

Esse foi o trabalho de doutorado de Claudia Maurer Morelli, que rendeu a ela o Young Investigator Award, concedido pela Sociedade Norte-Americana de Epilepsia, e o International Scholarship Award, outorgado pela Academia Norte-Americana de Neurologia (AAN), ambos em 2007. Cláudia teve Bolsa da FAPESP durante o doutorado e atualmente é docente do Departamento de Genética Médica da FCM-Unicamp.

A região foi completamente sequenciada e atualmente os pesquisadores procuram a chamada variante funcional, a qual está presente nos indivíduos afetados e ausente nos indivíduos controle.

“Estamos na expectativa de encontrar essa variante, que indicará o gene responsável pela lesão e, com ele, saberemos muito mais sobre a biologia dessa lesão”, disse Iscia.

Para a professora da Unicamp, pesquisas com o DNA de famílias de pacientes poderão revelar a frequência com que essa lesão ocorre, que pode ser maior do que a estimada.

Programa CInAPCe: www.cinapce.org.br

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

TENHA CERTEZA!

Tenha certeza de que o AMOR EXISTE!
Basta você ser honesta, trabalhar, e não se contentar com migalhas...
Alguém enviado pelo ALTO, ou Céu ou Deus Ou o que quiser chamar de espiritualidade, enviará para você.
Será a mais incrível sensação...
Você sorri e lembrará do tempo que ria por rir, e poderá rir mais, porque quem está com você, está com você!
Espera! Aguarda.
A vida nos dá o que esperamos com a dignidade de quem busca a verdade.
Ninguém perde o amor que deu a quem nunca valorizou...
O amor é seu, precisa ser vivido. Acredite, vá em frente...
Nada como está nos braços de quem você ama, ou apenas aprendeu amar porque o amor se completou....
Beijocas a todos que buscam o amor, se quiserem saber como encontrá-lo, pergunte-me como. Agora sei ensinar uma amlimentação eequilibrada e como se equilibrar na vida do amor!!!!