A carência de informações sobre higiene e segurança alimentar, destinadas aos segmentos populacionais mais vulneráveis às doenças transmitidas por alimentos (DTA), motivou o desenvolvimento de um estudo coordenado por William Waissmann, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A pesquisa levou à produção de um site e de vídeos educativos, a fim de despertar a população para a prevenção das DTA, particularmente no ambiente doméstico. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) indicam que metade dos casos de DTA ocorre no ambiente doméstico, resultante de falhas higiênicas na manipulação dos alimentos.
O estudo apontou que a maioria dos entrevistados (82,1%) não conferia etiquetas, composição, data de validade e origem dos alimentos. Metade dos participantes desconhecia que alimentos sem alterações nas suas características sensoriais podem causar doenças e que produtos refrigerados devem ser selecionados ao final das compras.
Um terço não conferia as condições dos ovos e 10% compravam ou consumiam carnes oriundas do comércio ambulante. Além disso, 71% dos entrevistados nunca foram orientados sobre o assunto em consultas com diferentes profissionais de saúde.
O site Cuidar dos Alimentos conta com áreas especiais para os públicos infantil e adulto e aborda questões relacionadas a compra, preparo, armazenamento e conservação de alimentos no ambiente doméstico.
Os vídeos estão disponíveis no site. Os dirigidos a adultos enfocam os temas “Alimento seguro”, “Doenças transmitidas por alimentos”, “Família vai às compras”, “Parar de fumar” e “Terceira Idade”. Os vídeos para crianças são “Mamãe e bebê” e “Canal saúde”.
“A expectativa é que os recursos educativos possam ser aplicados em diferentes ambientes, como bibliotecas públicas, unidades de saúde, universidades, entidades e órgãos públicos, grupos da terceira idade e escolas”, disse Waissmann.
A pesquisa e seus produtos serão apresentados no dia 30 de março, às 14 horas, no auditório térreo da Ensp. A equipe técnica do projeto é formada pelas pesquisadoras Alessandra Veggi, Cristiane Miranda da Silva, Ivone Costa Soares e Tatiana Pastorello.
Mais informações: www.cuidardosalimentos.fiocruz.br
(Agência Fapesp - 19/03/09)
terça-feira, 31 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
PAIXÃO E AMOR
Se você um dia se der conta de que tem dentro de si algo que transcende você mesmo, que é capaz de transformar trevas em luz, lágrimas de dor em lágrimas de alegria; quando se sentir cansado e oprimido mas ter certeza de que daqui a pouco estará melhor...
Acredito que você encontrou o AMOR dentro de você!
Este AMOR que é despertado por alguém, seja em que tempo de vida sua for, agradeça a Deus, porque você NUNCA MAIS ESTARÁ SÓ!
Adorei esta frase da Joanna de Angelis:
"A paixão é como labareda que arde, devora e se consome a si mesma pela falta de combustível. O amor é a doce presença da alegria, que envolve as criaturas em harmonias luarizantes e duradouras. Enquanto uma termina sem deixar saudades, o outro prossegue sem abrir lacunas, mesmo quando as circunstâncias não facultam a presença física. A primeira é arrebatadora e breve; o segundo é confortador e permanente. (Joanna de Angelis/ Divaldo Pereira Franco)"
Acredito que você encontrou o AMOR dentro de você!
Este AMOR que é despertado por alguém, seja em que tempo de vida sua for, agradeça a Deus, porque você NUNCA MAIS ESTARÁ SÓ!
Adorei esta frase da Joanna de Angelis:
"A paixão é como labareda que arde, devora e se consome a si mesma pela falta de combustível. O amor é a doce presença da alegria, que envolve as criaturas em harmonias luarizantes e duradouras. Enquanto uma termina sem deixar saudades, o outro prossegue sem abrir lacunas, mesmo quando as circunstâncias não facultam a presença física. A primeira é arrebatadora e breve; o segundo é confortador e permanente. (Joanna de Angelis/ Divaldo Pereira Franco)"
quarta-feira, 25 de março de 2009
Tua cruz!
A pessoa que mais ame, quando vê o amado enfermo não pode tomar o remédio por ele.
O indivíduo tem que equacionar os seus problemas.
A ternura dos amigos, as vibrações, a bondade, dão-lhe forças. Mas a cruz é pessoal e, não pode ser transferida para ninguém.
Quando Jesus aceitou ajuda do homem da Cirineia, ELE nos deu o exemplo da solidadriedade.
Nós deveremos ajudar o nosso próximo quando carregue a sua cruz.
Mas aquele que a tem, deve manter a consciência de que a cruz lhe pertence.
(Extraído do DVD: As vidas de Joanna de Angelis, por Divaldo P. Franco).
O indivíduo tem que equacionar os seus problemas.
A ternura dos amigos, as vibrações, a bondade, dão-lhe forças. Mas a cruz é pessoal e, não pode ser transferida para ninguém.
Quando Jesus aceitou ajuda do homem da Cirineia, ELE nos deu o exemplo da solidadriedade.
Nós deveremos ajudar o nosso próximo quando carregue a sua cruz.
Mas aquele que a tem, deve manter a consciência de que a cruz lhe pertence.
(Extraído do DVD: As vidas de Joanna de Angelis, por Divaldo P. Franco).
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) ALTO E MORTALIDADE
18/3/2009
Agência FAPESP – Uma análise de 57 estudos feitos na Europa e Estados Unidos com quase 900 mil pessoas revelou que um índice de massa corporal (IMC) alto leva a um aumento nas taxas de mortalidade.
O trabalho considerou o IMC ideal entre 22,5 e 25 kg/m² – o coeficiente é calculado ao se dividir o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metro). Segundo o estudo, acima do valor máximo ideal, cada 5 kg/m² extra resulta em um aumento de cerca de um terço na mortalidade geral.
A pesquisa, coordenada por Richard Peto e Gary Whitlock, da Colaboração de Estudos Prospectivos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, foi publicada nesta quarta-feira (18/3) no site e sairá em breve na edição impressa da revista médica The Lancet.
Entre as conclusões está que a obesidade moderada, ou sobrepeso (IMC entre 30 e 35), é bastante comum estatisticamente, mas tem apenas um terço do efeito do hábito de fumar na mortalidade. Enquanto isso, a obesidade severa (IMC de 40 a 50), apesar de mais rara, tem efeito semelhante ao cigarro na mortalidade.
Os pesquisadores analisaram a relação entre IMC e o risco de morte por conta de diversos problemas de saúde. A idade média dos envolvidos ficou em 46 anos, com homens representando 61% do total.
Nos dois sexos, a mortalidade se mostrou menor no IMC considerado ideal. Cada 5 kg/m² adicional representou um aumento de: 40% na mortalidade por doenças do coração, derrame e outros problemas vasculares; 60% a 120% para diabetes e doenças no fígado e rins; 10% em relação ao câncer; e 20% de aumento para indivíduos com doenças pulmonares.
A obesidade moderada reduziu a expectativa de vida entre dois e quatro anos. A diminuição foi de oito a dez anos para casos de obesidade severa ou mórbida.
Foi observado também um aumento na mortalidade em indivíduos com IMC abaixo do considerado ideal, mas os cientistas destacam que será preciso novo estudo para entender melhor tal relação, que não foi o objetivo da presente pesquisa.
“A conclusão é simples: excesso de peso diminui a expectativa de vida. Em países como a Inglaterra e os Estados Unidos, pesar um terço a mais do que o ideal diminui a expectativa média de vida em três anos”, disse Whitlock.
“Para a maioria das pessoas, esse um terço significa carregar de 20 a 30 quilos a mais de excesso de peso. É mais fácil evitar o ganho de peso do que perdê-lo depois que o excesso já está presente. Evitar atingir um IMC de 32 kg/m² pode representar alguns anos a mais de vida”, disse.
O artigo Body-mass index and cause-specific mortality in 900 000 adults: collaborative analyses of 57 prospective studies pode ser lido por assinantes da The Lancet em www.thelancet.com.
Agência FAPESP – Uma análise de 57 estudos feitos na Europa e Estados Unidos com quase 900 mil pessoas revelou que um índice de massa corporal (IMC) alto leva a um aumento nas taxas de mortalidade.
O trabalho considerou o IMC ideal entre 22,5 e 25 kg/m² – o coeficiente é calculado ao se dividir o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metro). Segundo o estudo, acima do valor máximo ideal, cada 5 kg/m² extra resulta em um aumento de cerca de um terço na mortalidade geral.
A pesquisa, coordenada por Richard Peto e Gary Whitlock, da Colaboração de Estudos Prospectivos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, foi publicada nesta quarta-feira (18/3) no site e sairá em breve na edição impressa da revista médica The Lancet.
Entre as conclusões está que a obesidade moderada, ou sobrepeso (IMC entre 30 e 35), é bastante comum estatisticamente, mas tem apenas um terço do efeito do hábito de fumar na mortalidade. Enquanto isso, a obesidade severa (IMC de 40 a 50), apesar de mais rara, tem efeito semelhante ao cigarro na mortalidade.
Os pesquisadores analisaram a relação entre IMC e o risco de morte por conta de diversos problemas de saúde. A idade média dos envolvidos ficou em 46 anos, com homens representando 61% do total.
Nos dois sexos, a mortalidade se mostrou menor no IMC considerado ideal. Cada 5 kg/m² adicional representou um aumento de: 40% na mortalidade por doenças do coração, derrame e outros problemas vasculares; 60% a 120% para diabetes e doenças no fígado e rins; 10% em relação ao câncer; e 20% de aumento para indivíduos com doenças pulmonares.
A obesidade moderada reduziu a expectativa de vida entre dois e quatro anos. A diminuição foi de oito a dez anos para casos de obesidade severa ou mórbida.
Foi observado também um aumento na mortalidade em indivíduos com IMC abaixo do considerado ideal, mas os cientistas destacam que será preciso novo estudo para entender melhor tal relação, que não foi o objetivo da presente pesquisa.
“A conclusão é simples: excesso de peso diminui a expectativa de vida. Em países como a Inglaterra e os Estados Unidos, pesar um terço a mais do que o ideal diminui a expectativa média de vida em três anos”, disse Whitlock.
“Para a maioria das pessoas, esse um terço significa carregar de 20 a 30 quilos a mais de excesso de peso. É mais fácil evitar o ganho de peso do que perdê-lo depois que o excesso já está presente. Evitar atingir um IMC de 32 kg/m² pode representar alguns anos a mais de vida”, disse.
O artigo Body-mass index and cause-specific mortality in 900 000 adults: collaborative analyses of 57 prospective studies pode ser lido por assinantes da The Lancet em www.thelancet.com.
sexta-feira, 20 de março de 2009
DEUS SEMPRE
Por mais terrível se te apresente a situação, segue adiante, sem desfalecimento. O desânimo é inimigo sutil que inutiliza os mais belos empreendimentos da vida. Se os amigos te abandonaram ante os insucessos econômicos ou afetivos que te chegaram; se os parentes e afetos resolveram afastar-se por motivos que desconheces; se tudo te empurra ao limite estreito da solidão, recompõe-te intimamente e espera. É provável que te sintas a sós, e que, aparentemente, estejas sem companhia. Isto, porém, não é uma realidade espiritual, mas o reflexo do momentâneo estado de alma que te assalta. Nunca estás sozinho. Fazendo parte integrante da Criação, ela está em ti, quanto nela te encontras. No lugar onde estejas Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nEle haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo. Estás unido a toda a Humanidade. Vão-se umas pessoas. Outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam. As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter. Compreendendo esse impositivo, faze-te o amigo e irmão de quem te encontres no caminho, não o retendo ao teu lado, nem te fixando no dele. Ajuda-o e segue. Só Deus, porém, é sempre o constante companheiro. Por isso nunca te permitas sentir solidão.
(Extraído do Livro Filho de Deus - Joanna de Angelis/ Divaldo P. Franco
(Extraído do Livro Filho de Deus - Joanna de Angelis/ Divaldo P. Franco
quinta-feira, 12 de março de 2009
O DESEJO OCULTO
Todos nós temos alguns desejos na vida...
Recebi de um amigo a mensagem abaixo que me foi muito proveitosa, e indico terapeuticamente a todos nós que desejamos algo ou alguém:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis;batei e abrir-se-vos-á.” Mateus, 7:7.Nas várias vidas sucessivas estabelecemos metas quenem sempre alcançamos. Desejos reprimidos, frustraçõesnão resolvidas, que acabam por ocupar um grande espaço napsiquê. Vão se somando, tornando-se um grande eenovelado complexo, cuja dissolução se torna impraticável acurto espaço de tempo. Os grandes feitos e as conquistasmorais do Espírito acabam por reduzir gradativamente otamanho daquele complexo, permitindo que se viva sem queele necessariamente constele ou suba à consciência.As desencarnações prematuras (crianças, jovens,adultos-jovens), ocorridas principalmente por acidentes,mesmo que obedecendo o necessário planejamento,provocam, após o desencarne, a frustração de planos queforam cuidadosamente elaborados e que se constituíram narazão de viver do ex-encarnado. Esses cortes num futuroque fora antecipadamente idealizado, promovem osurgimento de desejos internos, guardados em camadas dapsiquê, que anseiam por realizar-se. Face ao esquecimentodo passado, tornam-se núcleos de ansiedade e tristeza, cujaerradicação necessitará de realização ou reelaboração doque foi negado.Aos poucos esses desejos íntimos são organizadosnum processo único ou em alguns semelhantes, que, quandorealizados, preenchem de satisfação o Espírito, sem que elese dê conta do motivo de sua incontida alegria. O acúmulodemasiado dessas frustrações provoca crises depressivas,além de baixa auto-estima.Nesse sentido, podemos dizer que a psiquê, como umafunção do Espírito, tem a capacidade de armazenar osdesejos mais recônditos e, no momento oportuno, realizálosa fim de liberá-lo da contenção sofrida. O pedido antesfeito, em algum tempo, quando as circunstânciasfavorecerem, será realizado. Nem sempre da mesma formaque foi solicitado, face à união com outros desejos que seassemelham, mas algo será realizado.A colocação do Cristo vai ao encontro do Self, tendoem vista sua função ordenadora e condutora psíquica dodesenvolvimento do Espírito. Na medida que evoluímos,cada vez mais reestruturamos a nossa psiquê, que passa aatender a novos modos de executar as emoções,pensamentos e desejos do Espírito. Pedir é, em certosentido, estabelecer novo modo de execução. A repetição dopedido provocará uma reorganização na função deexecução, promovendo a obtenção do que se solicitou.A psiquê funciona como um canal condutor davontade do Espírito. A exemplo de um canal condutor deum líquido, que, se alterada sua forma, modificará oformato do contorno do líquido conduzido, a psiquê poderáser remodelada, modificando o produto desejado. Avontade, a emoção e o pensamento, oriundos do Espírito,serão exteriorizados de formas distintas a depender daestrutura da psiquê, veículo (função) responsável pelaexecução.A afirmação do Cristo se dirige também à intimidadepsíquica do Espírito. Seu alcance permite que o Espíritoregistre o poder que possui, bem como a responsabilidadede sua vontade sobre o mundo. A vontade gera emoções,que, por sua vez, geram pensamentos, e estes, atitudes quenos situam no mundo. Somos responsáveis pelo quequeremos, sentimos, pensamos e fazemos ou deixamos defazer.A mente humana executa os nossos desejos maisíntimos, face a uma função estrutural, enraizada no Espírito.Pedir a Deus, à Vida ou ao Universo, não importa o nomeque se dê, torna-se, dessa forma, algo importantíssimo, faceàs conseqüências que acarreta ao Espírito. “Pedi, e dar-sevos-á” funciona como um alerta, isto é, parece que o Cristonos previne: Cuidado! O que você desejar, obterá, pois háuma função que se estruturará para atender seu pedido.O pedido que fazemos, nem sempre é atendido comoo queremos, pois nos falta percepção do que é melhor paranosso processo evolutivo. Se pedirmos algo inadequado,inconveniente ou mesmo impossível, a psiquê se estruturarápara nos oferecer as circunstâncias que favorecerão umalição que nos eduque a pedir.Mobilizamos o universo a nossa volta com nossosdesejos. O universo conspira a favor da evolução doEspírito. As leis de Deus funcionam nesse sentido. Quantomais evoluídos somos, mais flexível se torna nosso destino,mais capacidade temos de modificá-lo. Isso possibilita queestruturemos a psiquê a serviço do amor, da harmonia e dapaz, sem que criemos mecanismos artificiais dedesenvolvimento mental. Aprendemos, aos poucos, atravésdas repetidas experiências reencarnatórias e com paciência,como pedir e obter o que é melhor para o Espírito, e nãopara o ego.Os pedidos que normalmente fazemos à Vida, oumesmo a Deus, se situam na esfera do desejo do ego e sedestinam a atender as necessidades materiais, porém essespedidos são geralmente aqueles em que não obtemos oobjeto desejado. No lugar do objeto recebemos lições quenovamente nos ensinarão a aprender a pedir.Muito cuidado devemos ter ao pedir, pois estaremosmodificando nossa estrutura psíquica, face à força do desejoe aos poderes que atribuímos ao ego. Acertadamenteresponderam37 os Espíritos Codificadores a Allan Kardecsobre o maior obstáculo ao progresso, como sendo oegoísmo ao lado do orgulho.Esse desejo interno que todos temos, e que às vezes semanifesta como o de possuir, de viver, de amar, de crescer,vem do Espírito, porém, quando o fazemos para satisfaçãoexclusivamente pessoal, ele provém do ego, tornando-seegoísmo.38O universo do ser humano nasce com sua consciênciada própria existência. Não há Vida real sem a consciênciada existência e do motivo para o qual se existe. Oevangelho, ou a mensagem do Cristo, ou mesmo amensagem transformadora do Espiritismo, possibilita,quando vivida, a consciência da existência.A afirmação do Cristo “pedi, e dar-se-vos-á”possibilita a percepção de que o mundo se configura naforma como o enxergamos. Ele passa a ter os contornos dosnossos desejos e das nossas atitudes. A flexibilidade da vidaé uma atribuição nossa, tanto quanto sua rigidez. O mundo éo que vemos e sentimos. Como a realidade é não o sabemos,porém, com certeza, ela é mais do que somos capazes deconcebê-la. Essa parcela da realidade que não somoscapazes de captar representa aquilo que necessitamos ir embusca. Quando a conquistarmos, veremos que ainda nosfalta muito, mas muito mais do que imaginávamos. Oslimites do corpo e as capacidades limitadas da psiquê nãopermitem aquela visão completa.37 Questão 785 de O Livro dos Espíritos.38 Questão 883, idem.Nesse sentido, podemos entender a afirmação39categórica do Cristo: “Aquele que crê em mim, fará tambémas obras que eu faço, e outras maiores fará.”, isto é, hámuito mais a se conhecer sobre nós mesmos do queimaginamos que já sabemos. É um processo contínuo decrescimento que jamais cessa.
(Fonte: Adenáuer Novaes, Psicologia do Evangelho).
Recebi de um amigo a mensagem abaixo que me foi muito proveitosa, e indico terapeuticamente a todos nós que desejamos algo ou alguém:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis;batei e abrir-se-vos-á.” Mateus, 7:7.Nas várias vidas sucessivas estabelecemos metas quenem sempre alcançamos. Desejos reprimidos, frustraçõesnão resolvidas, que acabam por ocupar um grande espaço napsiquê. Vão se somando, tornando-se um grande eenovelado complexo, cuja dissolução se torna impraticável acurto espaço de tempo. Os grandes feitos e as conquistasmorais do Espírito acabam por reduzir gradativamente otamanho daquele complexo, permitindo que se viva sem queele necessariamente constele ou suba à consciência.As desencarnações prematuras (crianças, jovens,adultos-jovens), ocorridas principalmente por acidentes,mesmo que obedecendo o necessário planejamento,provocam, após o desencarne, a frustração de planos queforam cuidadosamente elaborados e que se constituíram narazão de viver do ex-encarnado. Esses cortes num futuroque fora antecipadamente idealizado, promovem osurgimento de desejos internos, guardados em camadas dapsiquê, que anseiam por realizar-se. Face ao esquecimentodo passado, tornam-se núcleos de ansiedade e tristeza, cujaerradicação necessitará de realização ou reelaboração doque foi negado.Aos poucos esses desejos íntimos são organizadosnum processo único ou em alguns semelhantes, que, quandorealizados, preenchem de satisfação o Espírito, sem que elese dê conta do motivo de sua incontida alegria. O acúmulodemasiado dessas frustrações provoca crises depressivas,além de baixa auto-estima.Nesse sentido, podemos dizer que a psiquê, como umafunção do Espírito, tem a capacidade de armazenar osdesejos mais recônditos e, no momento oportuno, realizálosa fim de liberá-lo da contenção sofrida. O pedido antesfeito, em algum tempo, quando as circunstânciasfavorecerem, será realizado. Nem sempre da mesma formaque foi solicitado, face à união com outros desejos que seassemelham, mas algo será realizado.A colocação do Cristo vai ao encontro do Self, tendoem vista sua função ordenadora e condutora psíquica dodesenvolvimento do Espírito. Na medida que evoluímos,cada vez mais reestruturamos a nossa psiquê, que passa aatender a novos modos de executar as emoções,pensamentos e desejos do Espírito. Pedir é, em certosentido, estabelecer novo modo de execução. A repetição dopedido provocará uma reorganização na função deexecução, promovendo a obtenção do que se solicitou.A psiquê funciona como um canal condutor davontade do Espírito. A exemplo de um canal condutor deum líquido, que, se alterada sua forma, modificará oformato do contorno do líquido conduzido, a psiquê poderáser remodelada, modificando o produto desejado. Avontade, a emoção e o pensamento, oriundos do Espírito,serão exteriorizados de formas distintas a depender daestrutura da psiquê, veículo (função) responsável pelaexecução.A afirmação do Cristo se dirige também à intimidadepsíquica do Espírito. Seu alcance permite que o Espíritoregistre o poder que possui, bem como a responsabilidadede sua vontade sobre o mundo. A vontade gera emoções,que, por sua vez, geram pensamentos, e estes, atitudes quenos situam no mundo. Somos responsáveis pelo quequeremos, sentimos, pensamos e fazemos ou deixamos defazer.A mente humana executa os nossos desejos maisíntimos, face a uma função estrutural, enraizada no Espírito.Pedir a Deus, à Vida ou ao Universo, não importa o nomeque se dê, torna-se, dessa forma, algo importantíssimo, faceàs conseqüências que acarreta ao Espírito. “Pedi, e dar-sevos-á” funciona como um alerta, isto é, parece que o Cristonos previne: Cuidado! O que você desejar, obterá, pois háuma função que se estruturará para atender seu pedido.O pedido que fazemos, nem sempre é atendido comoo queremos, pois nos falta percepção do que é melhor paranosso processo evolutivo. Se pedirmos algo inadequado,inconveniente ou mesmo impossível, a psiquê se estruturarápara nos oferecer as circunstâncias que favorecerão umalição que nos eduque a pedir.Mobilizamos o universo a nossa volta com nossosdesejos. O universo conspira a favor da evolução doEspírito. As leis de Deus funcionam nesse sentido. Quantomais evoluídos somos, mais flexível se torna nosso destino,mais capacidade temos de modificá-lo. Isso possibilita queestruturemos a psiquê a serviço do amor, da harmonia e dapaz, sem que criemos mecanismos artificiais dedesenvolvimento mental. Aprendemos, aos poucos, atravésdas repetidas experiências reencarnatórias e com paciência,como pedir e obter o que é melhor para o Espírito, e nãopara o ego.Os pedidos que normalmente fazemos à Vida, oumesmo a Deus, se situam na esfera do desejo do ego e sedestinam a atender as necessidades materiais, porém essespedidos são geralmente aqueles em que não obtemos oobjeto desejado. No lugar do objeto recebemos lições quenovamente nos ensinarão a aprender a pedir.Muito cuidado devemos ter ao pedir, pois estaremosmodificando nossa estrutura psíquica, face à força do desejoe aos poderes que atribuímos ao ego. Acertadamenteresponderam37 os Espíritos Codificadores a Allan Kardecsobre o maior obstáculo ao progresso, como sendo oegoísmo ao lado do orgulho.Esse desejo interno que todos temos, e que às vezes semanifesta como o de possuir, de viver, de amar, de crescer,vem do Espírito, porém, quando o fazemos para satisfaçãoexclusivamente pessoal, ele provém do ego, tornando-seegoísmo.38O universo do ser humano nasce com sua consciênciada própria existência. Não há Vida real sem a consciênciada existência e do motivo para o qual se existe. Oevangelho, ou a mensagem do Cristo, ou mesmo amensagem transformadora do Espiritismo, possibilita,quando vivida, a consciência da existência.A afirmação do Cristo “pedi, e dar-se-vos-á”possibilita a percepção de que o mundo se configura naforma como o enxergamos. Ele passa a ter os contornos dosnossos desejos e das nossas atitudes. A flexibilidade da vidaé uma atribuição nossa, tanto quanto sua rigidez. O mundo éo que vemos e sentimos. Como a realidade é não o sabemos,porém, com certeza, ela é mais do que somos capazes deconcebê-la. Essa parcela da realidade que não somoscapazes de captar representa aquilo que necessitamos ir embusca. Quando a conquistarmos, veremos que ainda nosfalta muito, mas muito mais do que imaginávamos. Oslimites do corpo e as capacidades limitadas da psiquê nãopermitem aquela visão completa.37 Questão 785 de O Livro dos Espíritos.38 Questão 883, idem.Nesse sentido, podemos entender a afirmação39categórica do Cristo: “Aquele que crê em mim, fará tambémas obras que eu faço, e outras maiores fará.”, isto é, hámuito mais a se conhecer sobre nós mesmos do queimaginamos que já sabemos. É um processo contínuo decrescimento que jamais cessa.
(Fonte: Adenáuer Novaes, Psicologia do Evangelho).
terça-feira, 10 de março de 2009
COMO MANTER A SAÚDE da ALMA
Acredito que esta mensagem de Chico Xavier (que teve um corpo físico debilitado e doente), nos ajude a refletir como MANTER A SAÚDE DA ALMA.
Que eu continue a acreditar no outro
mesmo sabendo de alguns valores
tão estranhos que permeiam o mundo!
Que eu continue otimista...
mesmo sabendo que o futuro que nos espera
nem sempre é tão alegre!
Que eu continue com a vontade de viver
mesmo sabendo que a vida é em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida!
Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas!
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes
de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda!
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que os desafios
são inúmeros ao longo do caminho!
Que eu exteriorize a vontade de amar,
entendendo que amar não é sentimento de posse...
É sentimento de doação!
Que eu sustente a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo,
escurecem meus olhos!
Que eu retroalimente minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são ingredientes tão fortes quanto o Sucesso e a Alegria!
Que eu atenda sempre mais a minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico possuo!
Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses!
Que eu não perca o meu forte abraço e o distribua sempre;
que eu perpetue a Beleza e o Brilho de ver,
mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos!
E que eu manifeste o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia!
Que eu acalente a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que minha parcela
de contribuição no mundo é pequena!
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte
desta maravilhosa teia chamada Vida,
criada por Alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem
por grandes feitos de alguns
e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!
Que eu continue a acreditar no outro
mesmo sabendo de alguns valores
tão estranhos que permeiam o mundo!
Que eu continue otimista...
mesmo sabendo que o futuro que nos espera
nem sempre é tão alegre!
Que eu continue com a vontade de viver
mesmo sabendo que a vida é em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida!
Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas!
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes
de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda!
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que os desafios
são inúmeros ao longo do caminho!
Que eu exteriorize a vontade de amar,
entendendo que amar não é sentimento de posse...
É sentimento de doação!
Que eu sustente a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo,
escurecem meus olhos!
Que eu retroalimente minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são ingredientes tão fortes quanto o Sucesso e a Alegria!
Que eu atenda sempre mais a minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico possuo!
Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses!
Que eu não perca o meu forte abraço e o distribua sempre;
que eu perpetue a Beleza e o Brilho de ver,
mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos!
E que eu manifeste o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia!
Que eu acalente a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que minha parcela
de contribuição no mundo é pequena!
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte
desta maravilhosa teia chamada Vida,
criada por Alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem
por grandes feitos de alguns
e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!
segunda-feira, 9 de março de 2009
CONJECTURAS SOBRE RELACIONAMENTOS...
Não se pode separar tempo e espaço, pois estes são conceitos complementares e indivisíveis. O tempo é um rio que corre mansamente por vales tranqüilos e carrega os nossos sonhos para o destino que nos foi traçado, pendendo ora para um lado, ora para outro, à sombra de montanhas majestosas, as quais contorna com sabedoria ou é uma estrada rígida como as ferrovias, que vão de estação em estação, mas que talvez permitam o retorno a uma estação de partida?
Uma lei da física estabelece que você pode determinar com exatidão onde um corpo está, mas não a sua velocidade. Da mesma forma, caso você opte por determinar exatamente a velocidade, não conseguirá o mesmo com a sua posição. Isso poderá ser correlato com o relacionamento humano, ou seja, quando você conseguir saber a posição de alguém, não terá como saber para onde está indo ou a sua exata intenção. Não que as pessoas sejam falsas, mas que a nossa percepção e enfoques são naturalmente divergentes. Talvez isso explique as dificuldades que encontramos nos relacionamentos. Quando tudo são flores, costumamos achar que a pessoa está ou se posiciona ou, ainda, está indo para onde queremos que vá, numa convergência de intenções. Quando tudo isso passa, enxergamos uma imagem um pouco mais próxima da realidade, tendemos a achar que aquela pessoa mudou e já não era quem conhecemos um dia. Conjecturas apenas. (JDF)
Uma lei da física estabelece que você pode determinar com exatidão onde um corpo está, mas não a sua velocidade. Da mesma forma, caso você opte por determinar exatamente a velocidade, não conseguirá o mesmo com a sua posição. Isso poderá ser correlato com o relacionamento humano, ou seja, quando você conseguir saber a posição de alguém, não terá como saber para onde está indo ou a sua exata intenção. Não que as pessoas sejam falsas, mas que a nossa percepção e enfoques são naturalmente divergentes. Talvez isso explique as dificuldades que encontramos nos relacionamentos. Quando tudo são flores, costumamos achar que a pessoa está ou se posiciona ou, ainda, está indo para onde queremos que vá, numa convergência de intenções. Quando tudo isso passa, enxergamos uma imagem um pouco mais próxima da realidade, tendemos a achar que aquela pessoa mudou e já não era quem conhecemos um dia. Conjecturas apenas. (JDF)
sexta-feira, 6 de março de 2009
O AMOR DEPOIS DA MENOPAUSA
Pesquisa FAPESP -Maria Guimarães
Edição Impressa 156 - Fevereiro
Depois da menopausa, quando acabam as ovulações mensais e os teores de hormônios femininos caem bastante, a qualidade da vida sexual de mais de um terço das mulheres piora muito. Elas passam a evitar relações sexuais, em grande parte por sentir desconforto e dor que tornam o sexo quase um suplício doloroso. Essas constatações vêm de um levantamento coordenado pelo ginecologista Aarão Mendes Pinto-Neto, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e detalhado em três artigos publicados em 2008 na revista Menopause.
No trabalho, parte da tese de doutorado da ginecologista Ana Lúcia Valadares, os pesquisadores avaliaram a qualidade da vida sexual de 378 mulheres com idades entre 40 e 65 anos que haviam completado o ensino médio, uma população muito pouco estudada no Brasil. Todas as entrevistadas eram moradoras de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Elas responderam a um questionário – desenvolvido na Austrália e traduzido para o português pelo grupo da Unicamp – que investiga a vida sexual por meio de perguntas sobre a frequência das relações sexuais (solitárias ou a dois, com ou sem penetração vaginal), a intensidade do prazer alcançado com o sexo e a frequência e a intensidade de pensamentos sobre sexo e do desejo sexual. Um dos resultados que chamaram a atenção foi a grande frequência de dor durante a penetração – distúrbio chamado pelos médicos de dispareunia –, mencionada por quase 40% das entrevistadas. “Entre dois e três anos depois da menopausa, quase todas as mulheres sentem algum nível de desconforto devido à secura vaginal”, conta Aarão. Em muitos casos, nada que informação e um pouco de gel lubrificante não resolvam. A companhia de um parceiro carinhoso e saudável também se mostrou indispensável para uma boa sexualidade. Ana verificou que as mulheres cujos parceiros tinham problemas como disfunção erétil ou ejaculação precoce apresentavam maior tendência a sentir dor durante o sexo. Uma explicação provável, segundo os pesquisadores, é que essas mulheres, para atingir um nível de lubrificação confortável, precisavam receber mais carícias, o que nem sempre um parceiro mais apressado consegue dar. A dispareunia foi mais comum entre as mulheres com depressão e as que se sentem nervosas em relação ao sexo. Como o questionário estabelece a correlação, mas não permite saber se a dor causa o problema emocional ou se é consequência dele, os pesquisadores se valem da experiência clínica para entender melhor os resultados. Com base nos casos que viu em mais de 20 anos de estudo, o ginecologista da Unicamp acredita que o desconforto físico surge antes do problema emocional. E, quando a mulher antecipa a dor que sentirá, começa a evitar a atividade sexual.Alguns dos sinais desagradáveis da menopausa atrapalham o sexo, o que torna a disfunção sexual mais comum entre as mulheres que têm esses sintomas. Não surpreende. Quem transpira e sente falta de ar durante ondas súbitas de calor, não produz lubrificação vaginal, sofre de insônia, tem depressão e passa por um período em que as oscilações de humor parecem uma montanha-russa a ponto de dar saudades das tensões pré-menstruais da juventude dificilmente encara o sexo com bons olhos. Além disso, os medicamentos contra depressão e hipertensão, problemas comuns nessa fase da vida, podem diminuir o desejo sexual.
Medida pessoal - Uma boa vida sexual, Aarão frisa, é a que satisfaz a própria pessoa. Há quem fique feliz com sexo uma vez ao mês e quem ache três vezes por semana pouco. E, ele acrescenta, o desejo sexual naturalmente diminui com a idade – não com a menopausa. “Um homem de 50 anos tem menos desejo do que tinha aos 20 anos; o mesmo acontece com as mulheres.” Por essa razão, o pesquisador não fala em sexualidade boa ou normal, mas sim adequada para cada mulher. A satisfação, porém, não depende apenas da saúde física. Para uma vida sexual plena, a saúde emocional do relacionamento deve estar em dia. “Para ter uma sexualidade adequada, a mulher precisa sentir atração pelo parceiro”, conta o pesquisador da Unicamp. O questionário incluiu perguntas sobre quão satisfeita a participante estava com seu parceiro como amante, se estava apaixonada e, de maneira geral, como se sentia em relação a ele – ou ela, no caso de relações homossexuais. Uma proporção maior (de 71% a 86%) de mulheres que deram nota máxima em uma escala de 0 a 6 para cada um desses três itens – ou seja, estavam apaixonadas, os parceiros as satisfaziam e elas os viam como bons companheiros – afirmou ter uma boa vida sexual. Entre as menos satisfeitas com seus parceiros, mais da metade (entre 53% e 56%) tinha a sexualidade prejudicada. Entre as mulheres da capital mineira, ficou claro que ter um parceiro sexual saudável é importante para uma boa vida sexual, mas morar com esse parceiro atrapalha. Segundo o ginecologista, alguns sexólogos defendem que a cura para a disfunção sexual feminina é um parceiro jovem e atraente. A partir desse levantamento, os ginecologistas podem ajudar as mulheres a resgatarem sua sexualidade depois da idade reprodutiva. Para isso é preciso avaliar o caso de cada paciente e buscar soluções mais adequadas para elas. A terapia de reposição hormonal, por exemplo, pode reduzir a falta de lubrificação e os calores, e determinadas posições sexuais podem ser mais confortáveis e prazerosas para a mulher. “Nossa função”, resume Aarão, “é oferecer bem-estar geral às mulheres e preservar a saúde delas para a velhice”.
Artigos científicos
1. VALADARES, A.L. et al. Sexuality in Brazilian women aged 40 to 65 years with 11 years or more of formal education: associated factors. Menopause. v. 15, n. 2, p. 264-269. mar.-abr. 2008.
2. VALADARES, A.L. et al. The sexuality of middle-aged women with a sexual partner: a population-based study. Menopause. v. 15, n. 2, p. 706-713. jul-ago. 2008.
3. VALADARES, A.L. et al. A population-based study of dyspareunia in a cohort of middle-aged Brazilian women. Menopause. v. 15, n. 6, p. 1.184-1.190. nov-dez. 2008
Edição Impressa 156 - Fevereiro
Depois da menopausa, quando acabam as ovulações mensais e os teores de hormônios femininos caem bastante, a qualidade da vida sexual de mais de um terço das mulheres piora muito. Elas passam a evitar relações sexuais, em grande parte por sentir desconforto e dor que tornam o sexo quase um suplício doloroso. Essas constatações vêm de um levantamento coordenado pelo ginecologista Aarão Mendes Pinto-Neto, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e detalhado em três artigos publicados em 2008 na revista Menopause.
No trabalho, parte da tese de doutorado da ginecologista Ana Lúcia Valadares, os pesquisadores avaliaram a qualidade da vida sexual de 378 mulheres com idades entre 40 e 65 anos que haviam completado o ensino médio, uma população muito pouco estudada no Brasil. Todas as entrevistadas eram moradoras de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Elas responderam a um questionário – desenvolvido na Austrália e traduzido para o português pelo grupo da Unicamp – que investiga a vida sexual por meio de perguntas sobre a frequência das relações sexuais (solitárias ou a dois, com ou sem penetração vaginal), a intensidade do prazer alcançado com o sexo e a frequência e a intensidade de pensamentos sobre sexo e do desejo sexual. Um dos resultados que chamaram a atenção foi a grande frequência de dor durante a penetração – distúrbio chamado pelos médicos de dispareunia –, mencionada por quase 40% das entrevistadas. “Entre dois e três anos depois da menopausa, quase todas as mulheres sentem algum nível de desconforto devido à secura vaginal”, conta Aarão. Em muitos casos, nada que informação e um pouco de gel lubrificante não resolvam. A companhia de um parceiro carinhoso e saudável também se mostrou indispensável para uma boa sexualidade. Ana verificou que as mulheres cujos parceiros tinham problemas como disfunção erétil ou ejaculação precoce apresentavam maior tendência a sentir dor durante o sexo. Uma explicação provável, segundo os pesquisadores, é que essas mulheres, para atingir um nível de lubrificação confortável, precisavam receber mais carícias, o que nem sempre um parceiro mais apressado consegue dar. A dispareunia foi mais comum entre as mulheres com depressão e as que se sentem nervosas em relação ao sexo. Como o questionário estabelece a correlação, mas não permite saber se a dor causa o problema emocional ou se é consequência dele, os pesquisadores se valem da experiência clínica para entender melhor os resultados. Com base nos casos que viu em mais de 20 anos de estudo, o ginecologista da Unicamp acredita que o desconforto físico surge antes do problema emocional. E, quando a mulher antecipa a dor que sentirá, começa a evitar a atividade sexual.Alguns dos sinais desagradáveis da menopausa atrapalham o sexo, o que torna a disfunção sexual mais comum entre as mulheres que têm esses sintomas. Não surpreende. Quem transpira e sente falta de ar durante ondas súbitas de calor, não produz lubrificação vaginal, sofre de insônia, tem depressão e passa por um período em que as oscilações de humor parecem uma montanha-russa a ponto de dar saudades das tensões pré-menstruais da juventude dificilmente encara o sexo com bons olhos. Além disso, os medicamentos contra depressão e hipertensão, problemas comuns nessa fase da vida, podem diminuir o desejo sexual.
Medida pessoal - Uma boa vida sexual, Aarão frisa, é a que satisfaz a própria pessoa. Há quem fique feliz com sexo uma vez ao mês e quem ache três vezes por semana pouco. E, ele acrescenta, o desejo sexual naturalmente diminui com a idade – não com a menopausa. “Um homem de 50 anos tem menos desejo do que tinha aos 20 anos; o mesmo acontece com as mulheres.” Por essa razão, o pesquisador não fala em sexualidade boa ou normal, mas sim adequada para cada mulher. A satisfação, porém, não depende apenas da saúde física. Para uma vida sexual plena, a saúde emocional do relacionamento deve estar em dia. “Para ter uma sexualidade adequada, a mulher precisa sentir atração pelo parceiro”, conta o pesquisador da Unicamp. O questionário incluiu perguntas sobre quão satisfeita a participante estava com seu parceiro como amante, se estava apaixonada e, de maneira geral, como se sentia em relação a ele – ou ela, no caso de relações homossexuais. Uma proporção maior (de 71% a 86%) de mulheres que deram nota máxima em uma escala de 0 a 6 para cada um desses três itens – ou seja, estavam apaixonadas, os parceiros as satisfaziam e elas os viam como bons companheiros – afirmou ter uma boa vida sexual. Entre as menos satisfeitas com seus parceiros, mais da metade (entre 53% e 56%) tinha a sexualidade prejudicada. Entre as mulheres da capital mineira, ficou claro que ter um parceiro sexual saudável é importante para uma boa vida sexual, mas morar com esse parceiro atrapalha. Segundo o ginecologista, alguns sexólogos defendem que a cura para a disfunção sexual feminina é um parceiro jovem e atraente. A partir desse levantamento, os ginecologistas podem ajudar as mulheres a resgatarem sua sexualidade depois da idade reprodutiva. Para isso é preciso avaliar o caso de cada paciente e buscar soluções mais adequadas para elas. A terapia de reposição hormonal, por exemplo, pode reduzir a falta de lubrificação e os calores, e determinadas posições sexuais podem ser mais confortáveis e prazerosas para a mulher. “Nossa função”, resume Aarão, “é oferecer bem-estar geral às mulheres e preservar a saúde delas para a velhice”.
Artigos científicos
1. VALADARES, A.L. et al. Sexuality in Brazilian women aged 40 to 65 years with 11 years or more of formal education: associated factors. Menopause. v. 15, n. 2, p. 264-269. mar.-abr. 2008.
2. VALADARES, A.L. et al. The sexuality of middle-aged women with a sexual partner: a population-based study. Menopause. v. 15, n. 2, p. 706-713. jul-ago. 2008.
3. VALADARES, A.L. et al. A population-based study of dyspareunia in a cohort of middle-aged Brazilian women. Menopause. v. 15, n. 6, p. 1.184-1.190. nov-dez. 2008
quinta-feira, 5 de março de 2009
CONFIA SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte.
Não te esqueça, porém, de que amanhã será outro dia.
(MEIMEI - Chico Xavier)
Ainda que teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte.
Não te esqueça, porém, de que amanhã será outro dia.
(MEIMEI - Chico Xavier)
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