Alguém pergunta ao Chico Xavier se ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vezes ele chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade. O médium mineiro responde:
- No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.
Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.
O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo.
A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.
Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado.
Anuário Espírita (1988)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Escuro e depressão
Divulgação Científica -29/7/2009 - Agência FAPESP
A falta de luz solar está ligada à redução de funções cognitivas entre pessoas com depressão, aponta um novo estudo publicado na revista Environmental Health.
O trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade do Alabama e da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, que usaram dados de satélites para medir a exposição à luz do Sol pelo território do país e relacionar as informações com a prevalência de problemas cognitivos em indivíduos com depressão.
Foram utilizados dados de 14.474 pessoas, avaliadas em um levantamento feito com apoio dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) do país. “Observamos que entre os participantes com depressão a baixa exposição à luz estava associada com uma probabilidade mais elevada de prejuízo cognitivo”, disse Shia Kent, da Universidade do Alabama, primeiro autor do estudo.
A associação não foi verificada entre os participantes do estudo que não tinham depressão.
“Essa relação continuou significativa após os ajustes feitos para as diferentes estações do ano. Essa descoberta de que o clima pode não apenas afetar o humor, mas também a cognição tem implicações importantes para o tratamento da depressão, particularmente para os distúrbios afetivos sazonais”, destacou.
Segundo os autores do estudo, os mecanismos psicológicos ligados à depressão sazonal também podem estar envolvidos no efeito da luz solar na função cognitiva no contexto dos sintomas depressivos.
Na pesquisa, a função cognitiva foi avaliada por meio de testes de memória de curto prazo e da orientação temporal. Assim com atua na regulação dos hormônios serotonina e melatonina, a luz também afeta o fluxo de sangue no cérebro, que, por sua vez, está relacionado a funções cognitivas.
O artigo Effect of sunlight exposure on cognitive function among depressed and non-depressed participants: a Regards cross-sectional study, de Shia Kent e outros, pode ser lido em http://www.ehjournal.net.
O trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade do Alabama e da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, que usaram dados de satélites para medir a exposição à luz do Sol pelo território do país e relacionar as informações com a prevalência de problemas cognitivos em indivíduos com depressão.
Foram utilizados dados de 14.474 pessoas, avaliadas em um levantamento feito com apoio dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) do país. “Observamos que entre os participantes com depressão a baixa exposição à luz estava associada com uma probabilidade mais elevada de prejuízo cognitivo”, disse Shia Kent, da Universidade do Alabama, primeiro autor do estudo.
A associação não foi verificada entre os participantes do estudo que não tinham depressão.
“Essa relação continuou significativa após os ajustes feitos para as diferentes estações do ano. Essa descoberta de que o clima pode não apenas afetar o humor, mas também a cognição tem implicações importantes para o tratamento da depressão, particularmente para os distúrbios afetivos sazonais”, destacou.
Segundo os autores do estudo, os mecanismos psicológicos ligados à depressão sazonal também podem estar envolvidos no efeito da luz solar na função cognitiva no contexto dos sintomas depressivos.
Na pesquisa, a função cognitiva foi avaliada por meio de testes de memória de curto prazo e da orientação temporal. Assim com atua na regulação dos hormônios serotonina e melatonina, a luz também afeta o fluxo de sangue no cérebro, que, por sua vez, está relacionado a funções cognitivas.
O artigo Effect of sunlight exposure on cognitive function among depressed and non-depressed participants: a Regards cross-sectional study, de Shia Kent e outros, pode ser lido em http://www.ehjournal.net.
O Fazendeiro e o Trigo
Um dia um velho fazendeiro foi até Deus e disse:Olhe, você pode ser Deus e pode ter criado o mundo, mas devo lhe dizer uma coisa: você não é um fazendeiro. Você nem sabe o básico sobre fazendas.Deus disse: Qual o seu conselho?O fazendeiro respondeu: Dê-me um ano, deixe-me fazer as coisas do meu jeito e você verá o que vai acontecer. Não haverá mais pobreza!Deus estava disposto a tentar e deu um ano para o fazendeiro.Naturalmente, ele pediu apenas o melhor, só pensou no melhor: Sem trovões, sem fortes ventanias, sem perigos para as plantações. Tudo era muito confortável, acolhedor e ele estava muito feliz. O trigo estava crescendo muito! Quando ele queria sol, havia sol. Quando ele queria chuva, havia chuva e tanta chuva quanto ele achasse necessário. Nesse ano tudo esteve correto, matematicamente correto. Mas, quando foi feita a colheita, não havia grãos de trigo dentro. O fazendeiro ficou surpreso e perguntou a Deus o que havia acontecido, o que havia saído errado.
Deus disse: "Como não houve dificuldades nem conflitos, nenhum atrito, como você evitou tudo àquilo que podia ser ruim, o trigo se tornou impotente. É necessário que haja alguma dificuldade. As tempestades, os trovões, os raios, todos eles são necessários. Eles fazem com que a alma do trigo se mobilize".
A noite é tão necessário quanto o dia. E os dias de tristeza são tão essenciais quanto os de alegria. Então, lentamente, quanto mais você perceber o ritmo da vida, o ritmo da dualidade, o ritmo da polaridade, mais irá parar de pedir e de escolher. Esse é o segredo. Viva com este segredo e veja a beleza. Viva com este segredo e subitamente você será surpreendido: como é grande a bênção da vida! Quanto é despejado sobre você a cada momento! (Lucimaria Rangel)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Gengivas e colesterol ruim
27/7/2009
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP
Um estudo, publicado no Journal of Periodontology, revela que a periodontite – inflamação nos tecidos moles em torno dos dentes que pode afetar gengivas, ossos e ligamentos – aumenta em até quatro vezes a possibilidade de os pacientes com a doença apresentarem níveis patológicos de triglicérides quando comparados a pacientes sem periodontite.De acordo com o artigo, atualmente a doença periodontal tem sido associada a diversas patologias de natureza sistêmica, entre elas diabetes, doenças cardiovasculares, infecções pulmonares e partos de prematuros.Trata-se de uma doença inflamatória e infecciosa produzida por bactérias gram-negativas presentes no biofilme dental que afetam o periodonto, isto é, os tecidos envolvidos na fixação do dente ao ossos. “Caracteriza-se por intensa infiltração inflamatória que causa perda progressiva da inserção conjuntiva e pode ocorrer em indivíduos saudáveis de qualquer idade”.De acordo com Antônio Martins Figueiredo Neto, um dos autores do artigo, a pesquisa detectou uma forte correlação entre a doença periodontal e a aterosclerose. A doença aumenta a quantidade de lipoproteína de baixa densidade (LDL, na sigla em inglês), conhecida como “colesterol ruim”.“Nossos resultados indicaram claramente que pacientes com periodontite crônica possuem altos níveis de LDL modificada, a grande vilã no desenvolvimento da aterosclerose, quando comparados com pacientes sãos. Após o tratamento periodontal, o nível de LDL modificada no plasma diminuiu”, disse Figueiredo Neto à Agência FAPESP.Figueiredo Neto, que é professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), coordena dois projetos temáticos financiados pela FAPESP: “Fluidos complexos: cristais líquidos, coloides magnéticos e fluidos de interesse biológico e elastômeros” e “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fuidos Complexos (INCT-FCx)”, este último em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).“Em ambos os projetos temáticos o objeto de estudo são os fluidos complexos. Dentre eles destaco os cristais líquidos e os coloides magnéticos (ou ferrofluidos)”, disse.O trabalho publicado, segundo o pesquisador, envolveu um esforço multidisciplinar com a participação de físicos, imunologistas, odontólogos e matemáticos de várias universidades como a USP, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).“Não há dúvida de que em muitos problemas, em particular aqueles ligados à saúde e à ciência dos materiais, essa abordagem multidisciplinar é fundamental e propiciará saltos de qualidade até então não vislumbrados”, disse.No Brasil, segundo ele, a pesquisa multidisciplinar no nível da que é desenvolvida no INCT-FCx ainda é muito incipiente. “Isso se explica parcialmente pela barreira existente entre os pesquisadores das diferentes ciências da natureza. Em muitos casos a linguagem e a abordagem dos problemas parecem ser muito diferentes. Entretanto, após vencer essa barreira notamos que há um ganho específico enorme para todos os pesquisadores envolvidos”, disse. Nova técnicaCerca de 40 pacientes com periodontite crônica participaram da pesquisa. Esses pacientes foram tratados e avaliados durante 12 meses. Para o estudo, os pesquisadores aplicaram uma nova técnica, a Varredura-Z, para a dosagem da quantidade de LDL modificada no plasma.De acordo com Figueiredo Neto, a Varredura-Z é uma técnica de óptica não-linear. É comumente utilizada no estudo de materiais e o grupo de pesquisa a empregava para estudar propriedades de cristais líquidos e coloides magnéticos.“Quando eu vi a estrutura de uma LDL notei que se assemelhava muito às micelas de cristais líquidos que estudávamos há mais de duas décadas. A partir daí veio a ideia de utilizar nossa técnica para investigar a assinatura não-linear da LDL e da LDL modificada. A surpresa veio quando verificamos que eram muito diferentes, possibilitando a sua identificação e quantificação”, explicou.O cientista afirmou ainda que até hoje se utiliza apenas a quantidade de nível plasmático de LDL, sem detecção da quantidade de LDL modificada para avaliar o risco de desenvolvimento da aterosclerose.“Apesar da sua má fama, a LDL é a lipoproteína mais abundante no plasma e a principal transportadora de colesterol para as células. É, portanto, essencial ao metabolismo celular”, disse.De acordo com o estudo, os resultados mostraram que o nível plasmático da lipoproteína de alta densidade (HDL, na sigla em inglês), conhecida coloquialmente como “colesterol bom”, foi menor nos pacientes com periodontite.E esses pacientes são portadores de um maior número de LDL modificadas quando comparados com os que não têm periodontite. Os resultados de Varredura-Z indicaram que a concentração de LDL modificada nos pacientes após o tratamento periodontal reduziu significativamente em comparação à dosagem determinada antes do tratamento.Segundo o pesquisador, no momento o grupo investe em “várias frentes”. Estamos verificando a assinatura óptica não-linear de LDLs provenientes de diferentes indivíduos com diferentes fenótipos e grupos de risco. Por outro lado estamos pesquisando a origem dessa assinatura óptica do ponto de vista teórico. Essa compreensão ainda não está completa”, conta.O artigo publicado no Journal of Periodontology sobre periodontite foi o primeiro. Mas o grupo já publicou outros trabalhos em revistas internacionais sobre o tema da LDL e a técnica de Varredura-Z.Para ler o artigo Cardiovascular disease Parameters in Periodontitis, de Antonio Figueiredo Neto, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui.
Efeitos genéticos da falta de sono
8/7/2009
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP
Qual é a extensão das modificações moleculares ocorridas no cérebro depois de quatro dias e quatro noites sem dormir? E até que ponto um descanso de 24 horas pode reverter essas mudanças? Essas questões foram abordadas por um estudo feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com o objetivo de investigar as bases biológicas dos distúrbios de sono.
De acordo com o estudo, ratos privados por 96 horas do sono REM – fase que ocorre, em humanos, predominantemente na segunda metade da noite e que cientistas acreditam estar relacionada às funções cognitivas como atenção e memória, entre outras funções – apresentaram modificações em apenas 78 genes transcritos. Depois de 24 horas de descanso, 62% dos genes tiveram sua expressão normalizada. O estudo foi publicado na revista Behaviourial Brain Research.
A pesquisa foi feita no Instituto do Sono, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP. Os autores do artigo foram Camila Guindalini, Monica Andersen, Tathiana Alvarenga, Kil Sun Lee e o coordenador do instituto, Sergio Tufik.
De acordo com Camila, primeira autora do artigo, dentre os muitos estudos coordenados por Tufik nos últimos 30 anos, vários foram feitos com o modelo experimental específico baseado na privação de sono REM por 96 horas.
“Esse modelo gerou muita informação sobre a reação dos animais em termos de comportamento, capacidade de atenção, modificações hormonais e dados neuroquímicos, por exemplo. Os resultados desse novo estudo mostram que, com os métodos utilizados, poderemos a partir de agora inserir dados moleculares nesse conjunto, o que ajudará a explicar melhor os fenômenos”, disse à Agência FAPESP.
Segundo Camila, o córtex cerebral dos animais foi analisado em microarrays – lâminas preparadas com arranjo de fragmentos de RNA – e os dados foram validados com a técnica de reação de polimerase em cadeia em tempo real (RT-qPCR, na sigla em inglês).
“Essa técnica nos permitiu avaliar os genes de uma maneira global. Isto é, em vez de observar um gene específico, pudemos examinar como o conjunto se comporta depois de uma manipulação. Assim, avaliamos a expressão gênica global relacionada à privação de sono”, disse.
A observação global das modificações genéticas, segundo Camila, é importante por permitir avaliar as interações entre os diferentes genes. “Com isso, em vez de partir de uma hipótese específica, pudemos trabalhar com todo o sistema”, disse.
Camila explica que estudos anteriores já haviam demonstrado que algumas das alterações biológicas causadas pela privação de sono REM não são completamente revertidas depois de um período de rebote de sono – termo utilizado para indicar o fenômeno de um sono mais intenso após um período de privação.
“Sabemos que depois de 96 horas de privação de sono REM o animal não pode voltar à situação normal após o rebote. Ele pode demorar até dez dias para recuperar as condições anteriores. Um outro trabalho, por exemplo, mostrava que fêmeas privadas do sono por 96 horas, durante uma fase específica do ciclo estral, tinham o ciclo interrompido por dez dias”, afirmou.
Segundo a cientista, foi verificado que apenas 78 genes transcritos estavam alterados depois da privação de sono REM por 96 horas – incluindo genes relacionados a processos metabólicos, ritmo biológico (controle do período de sono e vigília), resposta a estímulos e regulação de proliferação celular.
“Achávamos que uma privação dessa magnitude iria gerar uma modificação maior, já que o genoma tem cerca de 25 mil genes. Mas, sabendo que havia essas alterações, a pergunta passou a ser: quantos desses genes voltam ao normal depois do rebote de sono?”, disse. Base molecular
O estudo mostrou que 62% dos genes voltavam ao normal após 24 horas e o restante apresentava níveis intermediários de expressão. “Uma hipótese que levantamos a partir daí é que pode haver necessidade de mais tempo para a recuperação total, já que, quando o animal é submetido à eutanásia para fazer a análise, o que se tem é um retrato da expressão dos genes naquele momento”, disse Camila.
Para manter os animais privados do sono REM, segundo a pesquisadora, o método consiste em mantê-los em uma pequena plataforma onde precisam se equilibrar para não cair em um recipiente com água. Na fase REM do sono, explicou, os animais entram em atonia muscular – isto é, não se sustentam em seus músculos – e caem na água.
Esse tipo de modelo experimental foi aplicado a humanos também, segundo Camila. “Temos estudos nos quais monitoramos, por polissonografia, pessoas privadas do sono REM durante 96 horas. Também estudamos pessoas sob privação total de sono durante 48 horas.”
Olhando a expressão gênica de maneira global, o novo trabalho mostrou que as alterações verificadas nos animais após a privação de sono REM têm uma base molecular no cérebro. Com isso, os dados obtidos forneceram um conjunto de transcritos que podem estar relacionados à regulação do sono REM e à base biológica de distúrbios do sono.
“A partir de agora vamos estudar as alterações em outras áreas do cérebro além do córtex. O ponto principal é que mostramos que o método é eficaz para inserir a parte molecular em todos os outros modelos, possibilitando uma visão mais detalhada e basal”, disse.
O artigo To what extent is sleep rebound effective in reversing the effects of paradoxical sleep deprivation on gene expression in the brain?, de Camila Guindalini e outros, pode ser lido em www.sono.org.br
De acordo com o estudo, ratos privados por 96 horas do sono REM – fase que ocorre, em humanos, predominantemente na segunda metade da noite e que cientistas acreditam estar relacionada às funções cognitivas como atenção e memória, entre outras funções – apresentaram modificações em apenas 78 genes transcritos. Depois de 24 horas de descanso, 62% dos genes tiveram sua expressão normalizada. O estudo foi publicado na revista Behaviourial Brain Research.
A pesquisa foi feita no Instituto do Sono, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP. Os autores do artigo foram Camila Guindalini, Monica Andersen, Tathiana Alvarenga, Kil Sun Lee e o coordenador do instituto, Sergio Tufik.
De acordo com Camila, primeira autora do artigo, dentre os muitos estudos coordenados por Tufik nos últimos 30 anos, vários foram feitos com o modelo experimental específico baseado na privação de sono REM por 96 horas.
“Esse modelo gerou muita informação sobre a reação dos animais em termos de comportamento, capacidade de atenção, modificações hormonais e dados neuroquímicos, por exemplo. Os resultados desse novo estudo mostram que, com os métodos utilizados, poderemos a partir de agora inserir dados moleculares nesse conjunto, o que ajudará a explicar melhor os fenômenos”, disse à Agência FAPESP.
Segundo Camila, o córtex cerebral dos animais foi analisado em microarrays – lâminas preparadas com arranjo de fragmentos de RNA – e os dados foram validados com a técnica de reação de polimerase em cadeia em tempo real (RT-qPCR, na sigla em inglês).
“Essa técnica nos permitiu avaliar os genes de uma maneira global. Isto é, em vez de observar um gene específico, pudemos examinar como o conjunto se comporta depois de uma manipulação. Assim, avaliamos a expressão gênica global relacionada à privação de sono”, disse.
A observação global das modificações genéticas, segundo Camila, é importante por permitir avaliar as interações entre os diferentes genes. “Com isso, em vez de partir de uma hipótese específica, pudemos trabalhar com todo o sistema”, disse.
Camila explica que estudos anteriores já haviam demonstrado que algumas das alterações biológicas causadas pela privação de sono REM não são completamente revertidas depois de um período de rebote de sono – termo utilizado para indicar o fenômeno de um sono mais intenso após um período de privação.
“Sabemos que depois de 96 horas de privação de sono REM o animal não pode voltar à situação normal após o rebote. Ele pode demorar até dez dias para recuperar as condições anteriores. Um outro trabalho, por exemplo, mostrava que fêmeas privadas do sono por 96 horas, durante uma fase específica do ciclo estral, tinham o ciclo interrompido por dez dias”, afirmou.
Segundo a cientista, foi verificado que apenas 78 genes transcritos estavam alterados depois da privação de sono REM por 96 horas – incluindo genes relacionados a processos metabólicos, ritmo biológico (controle do período de sono e vigília), resposta a estímulos e regulação de proliferação celular.
“Achávamos que uma privação dessa magnitude iria gerar uma modificação maior, já que o genoma tem cerca de 25 mil genes. Mas, sabendo que havia essas alterações, a pergunta passou a ser: quantos desses genes voltam ao normal depois do rebote de sono?”, disse. Base molecular
O estudo mostrou que 62% dos genes voltavam ao normal após 24 horas e o restante apresentava níveis intermediários de expressão. “Uma hipótese que levantamos a partir daí é que pode haver necessidade de mais tempo para a recuperação total, já que, quando o animal é submetido à eutanásia para fazer a análise, o que se tem é um retrato da expressão dos genes naquele momento”, disse Camila.
Para manter os animais privados do sono REM, segundo a pesquisadora, o método consiste em mantê-los em uma pequena plataforma onde precisam se equilibrar para não cair em um recipiente com água. Na fase REM do sono, explicou, os animais entram em atonia muscular – isto é, não se sustentam em seus músculos – e caem na água.
Esse tipo de modelo experimental foi aplicado a humanos também, segundo Camila. “Temos estudos nos quais monitoramos, por polissonografia, pessoas privadas do sono REM durante 96 horas. Também estudamos pessoas sob privação total de sono durante 48 horas.”
Olhando a expressão gênica de maneira global, o novo trabalho mostrou que as alterações verificadas nos animais após a privação de sono REM têm uma base molecular no cérebro. Com isso, os dados obtidos forneceram um conjunto de transcritos que podem estar relacionados à regulação do sono REM e à base biológica de distúrbios do sono.
“A partir de agora vamos estudar as alterações em outras áreas do cérebro além do córtex. O ponto principal é que mostramos que o método é eficaz para inserir a parte molecular em todos os outros modelos, possibilitando uma visão mais detalhada e basal”, disse.
O artigo To what extent is sleep rebound effective in reversing the effects of paradoxical sleep deprivation on gene expression in the brain?, de Camila Guindalini e outros, pode ser lido em www.sono.org.br
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Café contra Alzheimer
Divulgação Científica 6/7/2009 Agência FAPESP
Café para o tratamento de Alzheimer? É o que descrevem dois artigos publicados neste domingo no Journal of Alzheimer's Disease. Os trabalhos por enquanto foram feitos apenas em camundongos, mas os resultados deixaram os autores otimistas.
Segundo o grupo internacional de pesquisadores responsável pelos dois estudos complementares, a ingestão de cafeína levou à redução de níveis anormais de placas amiloides – depósitos de proteínas que danificam nervos no cérebro e são características da doença – tanto no sangue como no cérebro de camundongos.
Os estudos foram baseados em trabalhos anteriores feitos no Centro de Pesquisa sobre a Doença de Alzheimer da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, os quais mostraram que a administração de cafeína no início da vida adulta preveniu a manifestação de problemas de memória em camundongos modificados geneticamente para desenvolver sintomas de Alzheimer quando idosos.
“Os novos resultados fornecem evidência de que a cafeína pode ser uma alternativa viável para o tratamento da doença já estabelecida, e não apenas como uma estratégia preventiva. Isso é muito importante, pois o consumo de cafeína é seguro para a maioria das pessoas, ela entra facilmente no cérebro e aparentemente afeta diretamente o processo da doença”, disse Gary Arendash, da Universidade do Sul da Flórida, um dos coordenadores das pesquisas.
Com base nos resultados animadores, os cientistas esperam começar em breve testes em humanos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pacientes com prejuízo cognitivo suave ou Alzheimer em estágio inicial.
Os pesquisadores haviam determinado em trabalho anterior que a administração de cafeína em idosos sem sinais de demência altera rapidamente os níveis de beta-amiloide (proteína responsável pela formação da placa) no sangue, da mesma forma como foi verificada em testes com animais.
O grupo se interessou em investigar o potencial da cafeína há alguns anos, após a publicação de um estudo feito em Portugal que apontou que pessoas com Alzheimer haviam consumido menos café nos 20 anos anteriores do que outros sem a doença.
Desde então, diversos estudos clínicos não controlados apontaram que o consumo moderado de café poderia proteger contra o declínio da memória que ocorre normalmente durante o envelhecimento. Os novos estudos, controlados, permitiram isolar efeitos da cafeína de outros fatores, como dieta ou exercício, segundo os autores.
Os trabalhos foram feitos em 55 camundongos geneticamente alterados para desenvolver problemas de memória, simulando Alzheimer, à medida que envelheciam.
Depois que testes comportamentais confirmaram que os animais apresentavam sinais de déficits de memória por volta dos 18 meses – que correspondem aos 70 anos em humanos –, os pesquisadores dividiram os camundongos em dois grupos, um dos quais passou a receber café junto com a água que bebiam.
Os roedores ingeriram cerca de 500 miligramas de café por dia, o equivalente a um pouco mais de dois expressos. Após os dois meses da pesquisa, o grupo que ingeriu café se saiu bem melhor do que o outro em testes para avaliar a memória.
De acordo com os pesquisadores, a análise dos cérebros dos camundongos que consumiu café mostrou uma redução de quase 50% nos níveis de beta-amiloide.
Outro experimento do mesmo grupo indicou que a cafeína aparentemente restaura a memória ao reduzir as quantidades de enzimas necessárias para a produção da beta-amiloide. Os autores estimam que a cafeína deve suprimir as alterações inflamatórias no cérebro que levam à abundância de beta-amiloide.
Se a cafeína teve importante ação nos animais doentes, o mesmo não ocorreu em outro experimento feito com exemplares saudáveis. Nesses, a administração da substância não levou a uma melhoria da memória.
Os artigos Caffeine reverses cognitive impairment and decreases brain amyloid-β levels in aged Alzheimer's disease mice e Caffeine suppresses amyloid-β levels in plasma and brain of Alzheimer's disease transgenic mice podem ser lidos por assinantes do Journal of Alzheimer's Disease em www.j-alz.com.
Café para o tratamento de Alzheimer? É o que descrevem dois artigos publicados neste domingo no Journal of Alzheimer's Disease. Os trabalhos por enquanto foram feitos apenas em camundongos, mas os resultados deixaram os autores otimistas.
Segundo o grupo internacional de pesquisadores responsável pelos dois estudos complementares, a ingestão de cafeína levou à redução de níveis anormais de placas amiloides – depósitos de proteínas que danificam nervos no cérebro e são características da doença – tanto no sangue como no cérebro de camundongos.
Os estudos foram baseados em trabalhos anteriores feitos no Centro de Pesquisa sobre a Doença de Alzheimer da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, os quais mostraram que a administração de cafeína no início da vida adulta preveniu a manifestação de problemas de memória em camundongos modificados geneticamente para desenvolver sintomas de Alzheimer quando idosos.
“Os novos resultados fornecem evidência de que a cafeína pode ser uma alternativa viável para o tratamento da doença já estabelecida, e não apenas como uma estratégia preventiva. Isso é muito importante, pois o consumo de cafeína é seguro para a maioria das pessoas, ela entra facilmente no cérebro e aparentemente afeta diretamente o processo da doença”, disse Gary Arendash, da Universidade do Sul da Flórida, um dos coordenadores das pesquisas.
Com base nos resultados animadores, os cientistas esperam começar em breve testes em humanos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pacientes com prejuízo cognitivo suave ou Alzheimer em estágio inicial.
Os pesquisadores haviam determinado em trabalho anterior que a administração de cafeína em idosos sem sinais de demência altera rapidamente os níveis de beta-amiloide (proteína responsável pela formação da placa) no sangue, da mesma forma como foi verificada em testes com animais.
O grupo se interessou em investigar o potencial da cafeína há alguns anos, após a publicação de um estudo feito em Portugal que apontou que pessoas com Alzheimer haviam consumido menos café nos 20 anos anteriores do que outros sem a doença.
Desde então, diversos estudos clínicos não controlados apontaram que o consumo moderado de café poderia proteger contra o declínio da memória que ocorre normalmente durante o envelhecimento. Os novos estudos, controlados, permitiram isolar efeitos da cafeína de outros fatores, como dieta ou exercício, segundo os autores.
Os trabalhos foram feitos em 55 camundongos geneticamente alterados para desenvolver problemas de memória, simulando Alzheimer, à medida que envelheciam.
Depois que testes comportamentais confirmaram que os animais apresentavam sinais de déficits de memória por volta dos 18 meses – que correspondem aos 70 anos em humanos –, os pesquisadores dividiram os camundongos em dois grupos, um dos quais passou a receber café junto com a água que bebiam.
Os roedores ingeriram cerca de 500 miligramas de café por dia, o equivalente a um pouco mais de dois expressos. Após os dois meses da pesquisa, o grupo que ingeriu café se saiu bem melhor do que o outro em testes para avaliar a memória.
De acordo com os pesquisadores, a análise dos cérebros dos camundongos que consumiu café mostrou uma redução de quase 50% nos níveis de beta-amiloide.
Outro experimento do mesmo grupo indicou que a cafeína aparentemente restaura a memória ao reduzir as quantidades de enzimas necessárias para a produção da beta-amiloide. Os autores estimam que a cafeína deve suprimir as alterações inflamatórias no cérebro que levam à abundância de beta-amiloide.
Se a cafeína teve importante ação nos animais doentes, o mesmo não ocorreu em outro experimento feito com exemplares saudáveis. Nesses, a administração da substância não levou a uma melhoria da memória.
Os artigos Caffeine reverses cognitive impairment and decreases brain amyloid-β levels in aged Alzheimer's disease mice e Caffeine suppresses amyloid-β levels in plasma and brain of Alzheimer's disease transgenic mice podem ser lidos por assinantes do Journal of Alzheimer's Disease em www.j-alz.com.
domingo, 12 de julho de 2009
OLHOS DA ALMA
Uma vez liberta a alma, a vida interior do homem pode exprimir-se sem qualquer inibição. A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal.
O coração enxerga melhor do que os olhos. Sabemos o quanto é importante para todos nós os olhos do corpo físico. Acordar todas as manhãs, abrir os olhos e poder enxergar um novo dia. A luz, o sol, e a vida. Mais importante ainda são os olhos do coração que conseguem enxergar os valores do espírito.
Por motivo das nossas imperfeições, só olhamos a vida com os olhos da matéria. Os olhos da matéria são insaciáveis, quanto mais tem mais quer e quanto mais conseguimos mais insatisfeitos ficamos. Uma visão que só enxerga conforto material e com isso nos apegamos em coisas vazias, fúteis e sem nenhuma consist~encia.
Olhando a vida com os olhos da alma, vamos enxergar que o melhor conforto e a maior riqueza está no coração. Que é a paz de espírito! O amor, a bondade, a caridade e principalmente a alegria de viver.
os olhos do coração te desperta para conseguir mais qualidade de vida interior, que resume em conhecer a ti mesmo, a fim de ser capaz de ver e compreender a Deus, sendo esta a maior vitória do ser humano.
Com esta visão espiritual vamos percebendo o quanto de ajuda existe em nossa volta, reconhecendo assim o tamanho da misericórdia divina e com isso, valorizamos mas as coisas boas da vida.
Ninguém há de negar que a alma vive, mas se vive não é porque seja a própria vida e seim, porque participa da vida. Ela é excelsa e grande por causa da sua capacidade de Deus.
Que cada um desempenhe sua parte em tudo que encontre para fazer, porém sem escravizar a alma. É uma força transcendental que a espada não pode ferir, o fogo não pode destruir, que as águas não podem maltratar e que o sol do meio dia não pode secar. essa energia Divina penetra no caminho feito pelo tempo e aberto tanto para os bons como para os maus. Resumindo a mensagem para você que está cabisbaixa, sem motivação, sem fé, sem esperança, achando que sua vida é a pior de todas, levante a fronte, comece a olhar a vida com os olhos do coração. Lembrando sempre que os olhos do corpo nos mostra por fora, os olhos da alma nos mostra por dentro.
(Extraída do CD Momentos de Reflexão Vol III - José Tadeu -Araxá/MG)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
SE PROCURAS A PAZ
Tribulações e dificuldades, em certos momentos da vida, te envolverão sentimentos e raciocínios.
Lembram proposições e ensinamentos determinados da escola. Problemas com exato endereço. Provas de habilitação que te dizem respeito.
Tentações te consultam a resistência.
Desgostos pesquisam-te a força espiritual.
A fim de melhorar-te com as promoções que desejas, a vida quer ver-te por dentro.
Reflete nisso e evita dramatização e queixas desnecessárias.
Se precisas de alguém que te alivie, por intermédio de confidências, ouve a palavra de um coração amigo e compreensivo que te ame com discernimento e equilíbrio.
Entretanto, se procuras a paz, abstém-te de falar, acerca de teus obstáculos com os familiares ou com os entes queridos, especialmente aqueles dos quais dependas.
Comunicar desapontamento e aflições aos seres amados seria o mesmo que dilapidar o teto da casa em que te refugias.
Teus problemas fazem parte das tuas construções de felicidade e destino.
Não lhes agraves a complexidade, nem lhes amplies a extensão, entregando-os a outrem.
Inquietação e amargura, em muitos casos, se caracterizam por perigoso contágio na vida mental.
Se te propões a iluminar a própria alma e se queres seguir adiante, em processo de elevação, aprende a resolver teus problemas contigo e Deus.
(pelo Espírito Emmanuel - Do livro: "Buscas e Acharás", Médium: Francisco Cândido Xavier).
quinta-feira, 2 de julho de 2009
SER FELIZ!
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viverapesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas ese tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrarum oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
A Chave para mudar a vida X O Militar
ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI.
Alguns diziam que ele era muito estranho.
Outros, que era sobrenatural.
As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.A orquestra entrou e foi aplaudida.O maestro foi ovacionado.
Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou.
Paganini coloca seu violinono ombro e o que se assiste a seguir é indescritível.
Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias esemicolcheias parecem ter asas e voar com o toquedaqueles dedos encantados.
DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia.
Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta.
O maestro parou.
A orquestra parou.
O público parou.
Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.
O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE,um outro som pertubador derruba a atenção dos assistentes.
Uma outra corda do violino de Paganini se rompe.
O maestro parou de novo.
A orquestra parou de novo
Paganini não parou.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldadese avançou tirando sons do impossível.
O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginaro que iria acontecer a seguir.
Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH!
Que ecoou pela abobadilha daquele auditório.Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra.
O maestro pára.
A orquestra pára.
A respiração do público pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Nenhuma nota foi esquecida.
O maestro empolgado se anima.
A orquestra se motiva.
O público parte do silêncio para a euforia,da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória.
Seu nome corre através do tempo.
Ele não é apenas um violinista genial.
É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.
MORAL DA HISTÓRIA
Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo.
Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar,sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seudesempenho profissional
Mas uma coisa eu sei.
Nem tudo está perdido.
Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento.
Tocando nela é que você irá vibrar.
Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixaráuma última corda.
Quando você estiver desanimada, nunca desista.
Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do"tentar mais uma vez ",do dar um passo a mais com um enfoque novo.
Desperte o Paganini que existe dentro de vocêe avance para vencer.
Vitória é a arte de você continuar,onde os outros resolvem parar.
Quando tudo parece ruir, dê uma oportunidade a você mesma e vá em frente.
Toque na corda da motivação e tire sons deresultados positivos.
Mas antes pergunte:
quem motiva o motivador?
Isto é: quem motiva seu cérebro,que motiva sua mão, que toca seu violino ?
Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda:
a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas.
Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua.
É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado.
Mas, se por acaso, você estiver mesma no fundo do poço, esta é a sua oportunidade de tocar na melhor corda do universo:
ACREDITAR EM VOCÊ !!! (Enviada por: NDF - 1/07/09)
Alguns diziam que ele era muito estranho.
Outros, que era sobrenatural.
As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.A orquestra entrou e foi aplaudida.O maestro foi ovacionado.
Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou.
Paganini coloca seu violinono ombro e o que se assiste a seguir é indescritível.
Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias esemicolcheias parecem ter asas e voar com o toquedaqueles dedos encantados.
DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia.
Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta.
O maestro parou.
A orquestra parou.
O público parou.
Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.
O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE,um outro som pertubador derruba a atenção dos assistentes.
Uma outra corda do violino de Paganini se rompe.
O maestro parou de novo.
A orquestra parou de novo
Paganini não parou.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldadese avançou tirando sons do impossível.
O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginaro que iria acontecer a seguir.
Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH!
Que ecoou pela abobadilha daquele auditório.Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra.
O maestro pára.
A orquestra pára.
A respiração do público pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Nenhuma nota foi esquecida.
O maestro empolgado se anima.
A orquestra se motiva.
O público parte do silêncio para a euforia,da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória.
Seu nome corre através do tempo.
Ele não é apenas um violinista genial.
É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.
MORAL DA HISTÓRIA
Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo.
Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar,sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seudesempenho profissional
Mas uma coisa eu sei.
Nem tudo está perdido.
Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento.
Tocando nela é que você irá vibrar.
Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixaráuma última corda.
Quando você estiver desanimada, nunca desista.
Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do"tentar mais uma vez ",do dar um passo a mais com um enfoque novo.
Desperte o Paganini que existe dentro de vocêe avance para vencer.
Vitória é a arte de você continuar,onde os outros resolvem parar.
Quando tudo parece ruir, dê uma oportunidade a você mesma e vá em frente.
Toque na corda da motivação e tire sons deresultados positivos.
Mas antes pergunte:
quem motiva o motivador?
Isto é: quem motiva seu cérebro,que motiva sua mão, que toca seu violino ?
Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda:
a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas.
Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua.
É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado.
Mas, se por acaso, você estiver mesma no fundo do poço, esta é a sua oportunidade de tocar na melhor corda do universo:
ACREDITAR EM VOCÊ !!! (Enviada por: NDF - 1/07/09)
A CHAVE PARA MUDAR SUA VIDA!
Tenho certeza de que a chave que você busca está em seu interior. "Buscai e achareis", "batei e se vos abrirá, "pedi e obtereis." Também tenho certeza de que todos os seus pedidos estão sendo atendidos por Deus.Que vida diferente é esta que você deseja?? Defina para você mesma(o) exatamente como é essa vida diferente que você quer ou pelo menos aquela que você não quer por exclusão. Se você diz que "atrai" então eu acredito nisto. Se não quizer atrair então não diga, não pense e não aja no mesmo padrão conhecido. Esperança é acreditar num futuro melhor em todos os sentidos. Acreditar apenas não basta. É preciso continuar caminhando em direção a este futuro que acreditamos. Se você está se esforçando e persistindo na sua reforma íntima e na prática do bem eu tenho certeza de que o amanhã será sempre melhor do que o presente. Mas deixe o futuro nas mãos de Deus e caminhe sem se preocupar com ele. Viva apenas o presente e procure viver a felicidade como sendo um caminho e não o objetivo final. A felicidade aparece quando compreeendemos e aceitamos tudo o que acontece na vida, seja vitória ou derrota. Não existe uma vitória final ou derrota final, mas pequenas desilusões, pequenos fracassos, pequenos erros, pequenos sucessos, pequenas alegrias, etc. As coisas que pensamos ser um fracasso podem ser um grande sucesso do qual ainda não temos consciência. Você por acaso já parou para pensar em todos os fracassos e sucessos de sua vida, desde que você se entendia por gente?? Faça isso e verá o quanto já cresceu e ainda não se deu conta. Você já é vitoriosa (o) e não sabe. Mas eu não vou ficar jogando confetes em você porque não existem limites em nossa caminhada. Não sou eu que vou limitá-la(o). Os limites existem apenas se você acreditar neles.
(Miriam Aparecida Oliveira -1/7/09)
TEU RECOMEÇO
A CADA MOMENTO PODES RECOMEÇAR UMA TAREFA EDIFICANTE QUE FICOU INTERROMPIDA. NUNCA É TARDE PARA FAZÊ-LO; TODAVIA É MUITO DANOSO NÃO LHE DAR PROSSEGUIMENTO.
PARAR UMA ATIVIDADE POR MOTIVOS SUPERIORES ÀS FORÇAS É FENÔMENO NATURAL. DEIXÁ-LA AO ABANDONO É FALÊNCIA MORAL.
A VIDA É CONSTITUÍDA DE DESAFIOS CONSTANTES. SAI-SE DE UM PARA OUTRO EM ESCALA ASCENDENTE DE VALORES E CONQUISTAS INTELECTO-MORAIS.
SEMPRE HÁ QUE SE COMEÇAR A VIDA DE NOVO.
UMA DECEPÇÃO QUE PARECE MATAR AS ASPIRAÇÕES SUPERIORES; UM INSUCESSO QUE SE AFIGURA COMO UM DESASTRE TOTAL; UM SER QUERIDO QUE MORREU E DEIXOU UMA LACUNA IMPREENCHÍVEL; UMA ENFERMIDADE CRUEL QUE ESFACELOU AS RESISTÊNCIAS; UM VÍCIO QUE, POR POUCO, NÃO CONDUZIU À LOUCURA; UM PREJUÍZO FINANCEIRO QUE ANULOU TODAS AS FUTURAS APARENTES POSSIBILIDADES; UMA TRAIÇÃO QUE PODERIA TER-TE LEVADO AO SUICÍDIO, SÃO APENAS MOTIVOS PARA RECOMEÇAR DE NOVO E NUNCA SE DESISTIR DE LUTAR.
NÃO HOUVESSE ESSES FENÔMENOS NEGATIVOS NA CONVIVÊNCIA HUMANA, NO ATUAL ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DAS CRIATURAS, E OS ESTÍMULOS PARA O PROGRESSO E A LIBERTAÇÃO SERIAM MENORES.
COLHIDO NAS MALHAS DE QUALQUER IMPREVISTO OU JÁ ESPERADO PROBLEMA ATERRADOR, TEM CALMA E MEDITA, AO INVÉS DE TE DEIXARES ARRASTAR PELA CONVULSÃO QUE SE IRÁ ESTABELECER. REFUGIA-TE NA ORAÇÃO, A FIM DE GANHARES FORÇA E INSPIRAÇÃO DIVINA.
COMO TUDO PASSA, ITO TAMBÉM PASSARÁ, E, QUANDO TAL ACONTECER, FAZE TEU RECOMEÇO, A PRINCÍPIO, COM CAUTELA, PARCIMONIOSO, ATÉ QUE TE REINTEGRES NOVAMENTE NA AÇÃO PLENIFICADORA.
TEU RECOMEÇO É SÍNDROME DE PRÓXIMA FELICIDADE.
(Extraído do livro: Filho de Deus - Joana de Angelis/ Divaldo P. Franco)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Hormônio da fome e alcoolismo
A grelina, hormônio produzido no estômago que ajuda a induzir a fome, pode ter um papel importante no desenvolvimento da dependência do álcool, aponta estudo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Descoberta em 1999, a grelina tem sido objeto de muitos estudos desde então. O hormônio ajuda o organismo a controlar o peso como parte de um complexo sistema que regula a ingestão de alimentos e o consumo de energia.
Na nova pesquisa, Elisabet Jerlhag, da Universidade de Gotemburbo, na Suécia, e colegas descrevem que a administração de grelina em camundongos levou a um aumento no consumo de álcool. Por outro lado, ao bloquear a ação do hormônio, constataram uma diminuição no consumo.
Estudos anteriores haviam identificado a presença de receptores de grelina em áreas específicas do cérebro que têm papel importante no sistema responsável pela sensação de recompensa. Como esses mecanismos parecem mediar a recompensa no caso da ingestão de alimentos e de bebidas alcoólicas, os pesquisadores do novo estudo estimaram que a grelina poderia mediar a dependência de álcool.
A administração direta do hormônio em áreas do cérebro responsáveis pelos sistemas de recompensa em camundongos levou a um aumento de cerca de 45% no consumo de álcool, na comparação com animais que receberam uma solução salina.
O consumo de álcool também diminuiu quando os autores administraram compostos que interferem com a sinalização da grelina. Segundo os autores da pesquisa, os camundongos com sinalização reduzida do hormônio aparentaram estar menos suscetíveis às propriedades de recompensa do álcool porque seus cérebros produziam menos dopamina.
De acordo com os pesquisadores, os efeitos de recompensa do álcool formariam uma parte intrínseca do processo de dependência. A grelina, apontam, mostrou ser um alvo em potencial para novas terapias para tratamento de alcoolismo.
O artigo Requirement of central ghrelin signaling for alcohol reward, de Elisabet Jerlhag e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
( Divulgação Científica - Agência FAPESP - 1/7/2009)
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