segunda-feira, 10 de setembro de 2012
SETEMBRO CHEGOU...
Setembro chegou trazendo a promessa de uma primavera com flores para nossos corações...
Me dou conta de que contentamento é uma freqüência vibracional da nossa alma...
Não conseguiria ficar sem escrever, não conseguiria ficar sem expressar o que sinto no papel, puxei à minha avó Alice...
Minha vó escreveu um livro em 1965: Pétalas Caídas...
eu achava triste o título do livro e não gostava de poesias...
Hoje entendo o que são pétalas caídas...
O tempo passou, minha avó faleceu há tempos, gosto de ler as poesias dela, e de alguns outros autores...
Cresci e vejo pétalas caídas ao chão, trazidas pelo vento...
Pétalas que enfeitaram meu olhar...
Flores que festejaram minha alma...
Semeei amor ao longo da minha vida e hoje colho pétalas em tapetes para que eu passe...
Recolho a saudade e transformo-a em vida.
Resignifico minha vida, dou um novo olhar para mim, para o outro e para todos...
Assim como as flores de setembro que estão prontas para desabrochar, me encontro pronta para desabrochar essa minha pessoa, esse meu eu que lutou tanto...
Colho as pétalas caídas, lembro da minha avó Alice que amanhã completa sua partida ( e olha que eu nem lembrava vó, que você amanhã tem data de chegada no plano espiritual...).
Suas pétalas vó me fizeram enxergar além do horizonte...
Trago comigo a sua lembrança, a sua saudade... a saudade de ter saudade, a alegria de encontros e reencontros com seus amores...
A gente é um pouco de cada familiar e eu vó, acho que sou um muito de você.
Zezinhos, bailes, Saudade do Matão, Love letters.. Tudo isso são as pétalas caídas que agora componho minha vida e vou florescendo...
Como é bom dar novo rumo à vida...
Assim nem explico mais nada, apenas sinto...
Sinto que posso sentir. Valeram as pétalas caídas da minha avó, e o jardim que plantei...
Setembro chegou e e eu também!
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