29/6/2009
Agência FAPESP – Após algumas doses a mais, é inevitável que o álcool “suba à cabeça”, como se costuma dizer. Mas se os efeitos inebriantes dessa ingestão são muito conhecidos, o mesmo não ocorre com sua atuação na atividade cerebral.
Um novo estudo, feito por cientistas do Instituto Salk de Ciências Biológicas e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, acaba de dar importante contribuição para entender melhor como o álcool altera o funcionamento das células cerebrais. O trabalho foi publicado neste domingo (28/6) pela revista Nature Neuroscience.
Paul Slesinger, professor do Laboratório de Peptídeos do Instituto Salk, e colegas descobriram uma área específica para a ação do álcool localizada dentro de proteínas de canais iônicos. A compreensão de como o álcool atua no cérebro pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para problemas como alcoolismo, uso de drogas ou epilepsia, apontam os autores do estudo.
Sabe-se que o álcool altera a comunicação entre neurônios. “Há muito interesse em descobrir como o álcool atua no cérebro. Uma das diversas hipóteses é que o álcool funciona ao interagir diretamente com proteínas de canais iônicos, mas não havia estudos que identificassem o local dessa associação”, disse Slesinger.
A nova pesquisa demonstra que o álcool interage diretamente com um local específico localizado dentro de um canal iônico, que tem papel fundamental em diversas funções cerebrais associadas com eventos epiléticos e com o abuso de álcool e drogas.
Os canais, chamados de canais Girk, são abertos durante períodos de comunicação química entre neurônios e amortecem o sinal entre eles, criando o equivalente a um curto-circuito.
Quando os Girks se abrem em resposta à ativação neurotransmissora, íons de potássio são liberados pelo neurônio, diminuindo a atividade neuronal. O estudo é o primeiro a identificar que o álcool estimula os canais Girk diretamente, e não por meio do resultado de outras alterações moleculares nas células.
“Achamos que o álcool sequestra o mecanismo de ativação intrínseca dos Girk e estabiliza a abertura dos canais. O álcool pode fazer isso por meio da lubrificação das engrenagens de ativação dos canais”, aponta Slesinger.
“Se pudermos encontrar uma droga que se encaixe no ponto específico de atuação do álcool e ative os canais Girk, talvez possamos diminuir a excitabilidade neuronal no cérebro, o que resultaria em uma nova estratégia para o tratamento da epilepsia”, disse o pesquisador.
O artigo A discrete alcohol pocket involved in Girk channel activation, de Paul Slesinger e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Neuroscience em www.nature.com/neuro.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
MAIS FRUTA - MAIS SAÚDE
Resultados de pesquisa mostram o crescimento alarmante da obesidade no Brasil, que acompanha a tendência mundial
O incentivo ao consumo de frutas frescas - muitas vezes preteridas por guloseimas sem valor nutritivo - traz benefícios não apenas para quem comercializa o produto, mas para quem os consome.
É fato que a alimentação saudável e a prática diária de atividades físicas são imprescindíveis para
solucionar dois dos problemas de saúde pública mais crescentes em todo o mundo: o excesso de peso e a obesidade.
Somente no Brasil, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%)
e menor entre os homens (12,4%). Os dados são de um estudo realizado em 2008 pelo Ministério
da Saúde e divulgado em abril deste ano, o qual mostra que a enfermidade aumentou na população nacional adulta de forma rápida e preocupante.
Em 2006, quando foi apresentada a primeira edição do estudo, batizado de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (Vigitel), 11,4% dos brasileiros eram obesos.
Já, em 1975, outra pesquisa realizada no país, a Estudo Nacional de Despesa Familiar (Endef),
mostrou que apenas 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres eram assim.
O problema não atinge apenas os adultos. Entre crianças e adolescentes, a prevalência de excesso de peso chega a 12% da população nacional e de obesidade a 6%, segundo dados mencionados pelo Conselho Nacional de Saúde, que publicou em dezembro de 2008 uma resolução para aprovar diretrizes que promovam uma alimentação saudável, com o objetivo de reverter a obesidade, que está associada ao aumento da prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT).
Já, em 1975, outra pesquisa realizada no país, a Estudo Nacional de Despesa Familiar (Endef),
mostrou que apenas 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres eram assim.
O problema não atinge apenas os adultos. Entre crianças e adolescentes, a prevalência de excesso de peso chega a 12% da população nacional e de obesidade a 6%, segundo dados mencionados pelo Conselho Nacional de Saúde, que publicou em dezembro de 2008 uma resolução para aprovar diretrizes que promovam uma alimentação saudável, com o objetivo de reverter a obesidade, que está associada ao aumento da prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT).
Este documento cita que a Organização Mundial de Saúde alerta que a epidemia global de sobrepeso e obesidade, associada ao aumento da prevalência de DCNT, tem entre os principais fatores de risco a alimentação de má qualidade, a inatividade física e o baixo consumo de frutas e hortaliças.
Conforme a nutricionista Luciana D P Magri, doutora em Biologia Funcional e Molecular pela Unicamp, e organizadora de congresso sobre obesidade, “há várias doenças associadas a problemas de gordura: diabete, apneia do sono, hipertensão, pedra na vesícula, doenças reumáticas, distúrbios dermatológicos e alimentares, como anorexia e bulimia, entre outras”, explica.
Conforme a nutricionista Luciana D P Magri, doutora em Biologia Funcional e Molecular pela Unicamp, e organizadora de congresso sobre obesidade, “há várias doenças associadas a problemas de gordura: diabete, apneia do sono, hipertensão, pedra na vesícula, doenças reumáticas, distúrbios dermatológicos e alimentares, como anorexia e bulimia, entre outras”, explica.
Segundo ela, “a doença traz ao indivíduo mal estar psíquico, emocional e físico, que se agrava com o passar dos anos, se não reverter o peso elevado. Assim sendo, a obesidade requer tratamento multidisciplinar, interagindo nutricionista, médico, educador físico, psicólogo, entre outros”, alerta.
Como o Brasil vivencia um caso de saúde pública com essa enfermidade, Luciana diz que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou que, a partir de abril de 2008, os convênios médicos passassem a oferecer nutricionistas em sua lista de profissionais credenciados. “Achei que, por isso, haveria um boom de consultas pelo convênio, mas não foi o que observei. Acho que falta ao médico, em geral, o hábito de encaminhar o paciente ao nutricionista, quando diagnostica problemas alimentares e de peso. No caso da criança, caberia ao pediatra indicar o aconselhamento alimentar.”
Apesar de alguns pacientes terem a influência genética que leva à obesidade, Luciana afirma que a maioria dos que passa por seu consultório é obesa justamente porque se alimenta errado. Luciana atribui o aumento de obesos da população mundial à indústria de alimentos, que mudou o hábito alimentar das pessoas. “A alimentação errada, como excesso de guloseimas e falta de frutas, legumes e verduras, está ainda associada à baixa ingestão de água. Então, não é só aquilo que se come que faz mal à saúde, mas o que se deixa de comer. As frutas, legumes e verduras são alimentos reguladores do organismo e dão sensação de saciedade, desestimulando o apetite”, ensina. No consultório, Luciana aconselha, após as refeições, que seus pacientes comam uma fruta como sobremesa, pois são fontes de fibra, água, vitamina e sais minerais. De preferência, uma fruta fonte de vitamina C, que facilita a digestão e é antioxidante. Mas a vitamina C precisa de cuidados especiais: se a fruta não for consumida logo que for descascada, perde as propriedades principais. (Revista Frutas e Derivados -Ana Heloísa Ferrero)
Como o Brasil vivencia um caso de saúde pública com essa enfermidade, Luciana diz que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou que, a partir de abril de 2008, os convênios médicos passassem a oferecer nutricionistas em sua lista de profissionais credenciados. “Achei que, por isso, haveria um boom de consultas pelo convênio, mas não foi o que observei. Acho que falta ao médico, em geral, o hábito de encaminhar o paciente ao nutricionista, quando diagnostica problemas alimentares e de peso. No caso da criança, caberia ao pediatra indicar o aconselhamento alimentar.”
Apesar de alguns pacientes terem a influência genética que leva à obesidade, Luciana afirma que a maioria dos que passa por seu consultório é obesa justamente porque se alimenta errado. Luciana atribui o aumento de obesos da população mundial à indústria de alimentos, que mudou o hábito alimentar das pessoas. “A alimentação errada, como excesso de guloseimas e falta de frutas, legumes e verduras, está ainda associada à baixa ingestão de água. Então, não é só aquilo que se come que faz mal à saúde, mas o que se deixa de comer. As frutas, legumes e verduras são alimentos reguladores do organismo e dão sensação de saciedade, desestimulando o apetite”, ensina. No consultório, Luciana aconselha, após as refeições, que seus pacientes comam uma fruta como sobremesa, pois são fontes de fibra, água, vitamina e sais minerais. De preferência, uma fruta fonte de vitamina C, que facilita a digestão e é antioxidante. Mas a vitamina C precisa de cuidados especiais: se a fruta não for consumida logo que for descascada, perde as propriedades principais. (Revista Frutas e Derivados -Ana Heloísa Ferrero)
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Ter ou não ter namorado (Carlos Drummond de Andrade)
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas,de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia,ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágicoou foguete interplanetário.Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem nãogosta de falar do próprio amor nem de ficar horase horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele;abobalhados de alegria pela lucidez do amor.Não tem namorado quem não redescobre a criançae a do amado e vai com ela a parques, fliperamas,beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz.Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmoe quem tem medo de ser afetivo.Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e,de repente, parecer que faz sentido.
Sono criativo
Divulgação Científica - 9/6/2009 -Agência FAPESP
Problema difícil de solucionar? Faltou criatividade? Melhor deixar para lá e ir dormir. Segundo um novo estudo, o sono estimula a criatividade e a solução de problemas. A pesquisa pode ter importante implicações para entender como o sono, especificamente o sono REM, atua na formação de redes associativas no cérebro.
Sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”), também conhecido como sono paradoxal, é a fase caracterizada pela presença de sonhos e maior atividade neuronal do que a fase não-REM.
O estudo feito por Sara Mednick, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e colegas mostra que a fase REM estimula diretamente o processamento criativo mais do que qualquer outra fase do sono ou mesmo durante o período em que se está acordado.
O trabalho será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
“Verificamos que, para questões ligadas ao que a pessoa está trabalhando no momento, a passagem do tempo é suficiente para encontrar as soluções. Entretanto, para novos problemas, apenas o sono REM é capaz de aumentar a criatividade”, disse Sara.
Segundo ela, aparentemente o sono REM ajuda a chegar a soluções por meio do estímulo de redes associativas, permitindo que o cérebro estabeleça ligações novas e úteis entre ideias não relacionadas. Outro ponto importante é que essa característica não seria por conta de melhorias na memória seletiva.
Para identificar se as melhoras eram devidas ao sono ou simplesmente à redução de interferências – uma vez que experiências durante o período acordado interferem na consolidação da memória –, os pesquisadores compararam períodos de sono com períodos de descanso controlado sem qualquer estímulo verbal.
Aos participantes do estudo foram apresentados múltiplos grupos de três palavras e eles tiveram que falar uma quarta palavra que poderia ser associada com as demais. Foram feitos testes nas manhãs e no fim do dia, com os voluntários divididos entre três grupos: o primeiro que dormiu à tarde e atingiu o sono REM, outro que dormiu mas não atingiu essa fase e um terceiro que ficou em descanso sem dormir.
Segundo o estudo, o primeiro grupo apresentou um aproveitamento 40% melhor nos testes feitos após o período de sono, enquanto os demais não mostraram resultados diferenciados.
Os pesquisadores sugerem que a formação de redes associativas a partir de informações previamente não relacionadas no cérebro, que levam à solução criativa de problemas, seria facilitada por mudanças nos sistemas neurotransmissores durante a fase de sono REM.
O artigo REM, not incubation, improves creativity by priming associative networks, de Sara Mednick e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
Problema difícil de solucionar? Faltou criatividade? Melhor deixar para lá e ir dormir. Segundo um novo estudo, o sono estimula a criatividade e a solução de problemas. A pesquisa pode ter importante implicações para entender como o sono, especificamente o sono REM, atua na formação de redes associativas no cérebro.
Sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”), também conhecido como sono paradoxal, é a fase caracterizada pela presença de sonhos e maior atividade neuronal do que a fase não-REM.
O estudo feito por Sara Mednick, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e colegas mostra que a fase REM estimula diretamente o processamento criativo mais do que qualquer outra fase do sono ou mesmo durante o período em que se está acordado.
O trabalho será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
“Verificamos que, para questões ligadas ao que a pessoa está trabalhando no momento, a passagem do tempo é suficiente para encontrar as soluções. Entretanto, para novos problemas, apenas o sono REM é capaz de aumentar a criatividade”, disse Sara.
Segundo ela, aparentemente o sono REM ajuda a chegar a soluções por meio do estímulo de redes associativas, permitindo que o cérebro estabeleça ligações novas e úteis entre ideias não relacionadas. Outro ponto importante é que essa característica não seria por conta de melhorias na memória seletiva.
Para identificar se as melhoras eram devidas ao sono ou simplesmente à redução de interferências – uma vez que experiências durante o período acordado interferem na consolidação da memória –, os pesquisadores compararam períodos de sono com períodos de descanso controlado sem qualquer estímulo verbal.
Aos participantes do estudo foram apresentados múltiplos grupos de três palavras e eles tiveram que falar uma quarta palavra que poderia ser associada com as demais. Foram feitos testes nas manhãs e no fim do dia, com os voluntários divididos entre três grupos: o primeiro que dormiu à tarde e atingiu o sono REM, outro que dormiu mas não atingiu essa fase e um terceiro que ficou em descanso sem dormir.
Segundo o estudo, o primeiro grupo apresentou um aproveitamento 40% melhor nos testes feitos após o período de sono, enquanto os demais não mostraram resultados diferenciados.
Os pesquisadores sugerem que a formação de redes associativas a partir de informações previamente não relacionadas no cérebro, que levam à solução criativa de problemas, seria facilitada por mudanças nos sistemas neurotransmissores durante a fase de sono REM.
O artigo REM, not incubation, improves creativity by priming associative networks, de Sara Mednick e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
O Amanhã - Simone
A cigana leu o meu destino
Eu sonhei!
Bola de cristal, Jogo de búzios, cartomante
E eu sempre perguntei:
O que será o amanhã?
Como vai ser o meu destino?
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino...
E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz:
Que eu serei feliz. Sempre feliz...
Como será amanhã?
Responda quem puder...
O que irá me acontecer?
O meu destino será Como Deus quiser!
Como será?...
Como será amanhã?
Responda quem puder...
O que irá me acontecer?
O meu destino será Como Deus quiser!
Eu sonhei!
Bola de cristal, Jogo de búzios, cartomante
E eu sempre perguntei:
O que será o amanhã?
Como vai ser o meu destino?
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino...
E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz:
Que eu serei feliz. Sempre feliz...
Como será amanhã?
Responda quem puder...
O que irá me acontecer?
O meu destino será Como Deus quiser!
Como será?...
Como será amanhã?
Responda quem puder...
O que irá me acontecer?
O meu destino será Como Deus quiser!
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