O essencial não é o tamanho do bem que se queira, e, sim, o tamanho do amor que você coloque no bem que decida fazer...
(Chico Xavier)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Plataforma para a saúde
26/1/2009
Agência FAPESP – Alunos da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, criaram um software de uso livre destinado ao sistema Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), da Agência Nacional de Saúde (ANS).
O programa foi desenvolvido, em parceria com a Microsoft, no Laboratório de Tecnologia de Informação Aplicada da faculdade, que desenvolve projetos de pesquisa em tecnologias da informação.
A plataforma dos alunos da Unesp, denominada docTiss, visa à melhoria na qualidade do atendimento no sistema TISS, usado para o registro e intercâmbio de dados de modo a padronizar os procedimentos entre prestadores de serviços e operadoras de planos privados de saúde.
O projeto da Unesp foi desenvolvido no âmbito das novas resoluções normativas da ANS que preveem a adequação das operadoras de planos de saúde ao padrão TISS – atualmente, os dados são cadastrados em fichas impressas antes de serem encaminhadas aos convênios.
O novo software pretende reduzir a burocracia que envolve o registro e o intercâmbio de dados administrativos e financeiros, tanto pelas empresas como pelos profissionais de saúde.
Os autores da plataforma são os alunos Daniel Assad, Pedro Cavalca, Carlos Hisamitsu e Bianca Ortega Bertoni, do curso de sistemas de informação, e André Luiz de Azevedo, do curso de design gráfico, com coordenação do professor da Faculdade de Ciências, Eduardo Morgado.
Para a utilização de seus recursos, o docTiss, que trabalha com o Office 2007, funciona por meio de um “plugin” que pode ser baixado gratuitamente na internet para ser instalado nos computadores de clínicas médicas, odontológicas e de psicologia.
Após baixar e instalar o “plugin”, os profissionais da saúde só precisam preencher as guias médicas e enviar os arquivos pela internet para a operadora do convênio. O próprio sistema faz automaticamente a troca eletrônica com base no padrão TISS da ANS.
O programa garante a autenticidade das assinaturas dos médicos de acordo com certificados digitais regulamentados pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Mais informações: www.codeplex.com/docTISS
Agência FAPESP – Alunos da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, criaram um software de uso livre destinado ao sistema Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), da Agência Nacional de Saúde (ANS).
O programa foi desenvolvido, em parceria com a Microsoft, no Laboratório de Tecnologia de Informação Aplicada da faculdade, que desenvolve projetos de pesquisa em tecnologias da informação.
A plataforma dos alunos da Unesp, denominada docTiss, visa à melhoria na qualidade do atendimento no sistema TISS, usado para o registro e intercâmbio de dados de modo a padronizar os procedimentos entre prestadores de serviços e operadoras de planos privados de saúde.
O projeto da Unesp foi desenvolvido no âmbito das novas resoluções normativas da ANS que preveem a adequação das operadoras de planos de saúde ao padrão TISS – atualmente, os dados são cadastrados em fichas impressas antes de serem encaminhadas aos convênios.
O novo software pretende reduzir a burocracia que envolve o registro e o intercâmbio de dados administrativos e financeiros, tanto pelas empresas como pelos profissionais de saúde.
Os autores da plataforma são os alunos Daniel Assad, Pedro Cavalca, Carlos Hisamitsu e Bianca Ortega Bertoni, do curso de sistemas de informação, e André Luiz de Azevedo, do curso de design gráfico, com coordenação do professor da Faculdade de Ciências, Eduardo Morgado.
Para a utilização de seus recursos, o docTiss, que trabalha com o Office 2007, funciona por meio de um “plugin” que pode ser baixado gratuitamente na internet para ser instalado nos computadores de clínicas médicas, odontológicas e de psicologia.
Após baixar e instalar o “plugin”, os profissionais da saúde só precisam preencher as guias médicas e enviar os arquivos pela internet para a operadora do convênio. O próprio sistema faz automaticamente a troca eletrônica com base no padrão TISS da ANS.
O programa garante a autenticidade das assinaturas dos médicos de acordo com certificados digitais regulamentados pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Mais informações: www.codeplex.com/docTISS
Anabolizantes maquiados
22/1/2009
Por Thiago Romero
Agência FAPESP – Um estudo feito no Estado de São Paulo pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) concluiu que um em cada quatro produtos comercializados em academias de ginástica como suplementos nutricionais para praticantes de atividade física tem substâncias de natureza esteroidal não declaradas nos rótulos.
O trabalho analisou 111 produtos comercializados na capital e no interior paulista, apreendidos pelos serviços de vigilância sanitária locais. As análises, realizadas por meio de técnica conhecida por screening por cromatografia em camada delgada, foram realizadas no Laboratório de Antibióticos e Hormônios do Instituto Adolfo Lutz, órgão vinculado à Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
Do total de 28 amostras (25,5%) que apresentaram substâncias esteroidais destinadas ao desenvolvimento de massa muscular, 7% tinham sais de testosterona em suas fórmulas. “A identificação dos sais indica que esses produtos contêm esteróides anabolizantes e estão sendo vendidos ilegalmente”, disse Maria Regina Walter Koschtschak, pesquisadora da Seção de Antibióticos do IAL que participou das análises, à Agência FAPESP.
“Em contrapartida, 18,5% dos suplementos analisados também apresentaram substâncias de natureza esteroidal, mas que não pudemos identificar com precisão devido à falta de padrões de comparação com outras substâncias puras.”
Esteróides anabolizantes são drogas fabricadas para substituir a testosterona, o hormônio masculino fabricado pelos testículos que ajuda no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas (efeito androgênico).
“A importância do estudo está na demonstração dos riscos que muitos atletas no Brasil correm ao consumir substâncias desconhecidas, ainda mais se tratando de drogas perigosas que oferecem efeitos colaterais muito variados”, afirmou Maria Regina.
Segundo ela, duas portarias de 1998 da legislação brasileira regulamentam os suplementos fixando identidade e características mínimas de qualidade, excluindo os produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras substâncias consideradas como doping pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
O levantamento também apontou que 85,6% dos suplementos analisados não apresentavam informações de procedência e, das demais amostras, 5,4% eram nacionais e 9%, importadas. O trabalho mostrou ainda que a forma mais frequente de apresentação dos produtos foi a de cápsula, representando 41% do total de amostras analisadas, por apresentar uma maior facilidade na manipulação e incorporação de outras substâncias farmacologicamente ativas. Consumo popular
De acordo com o trabalho, alguns dos fatores que contribuem para a explosão de consumo dessas substâncias são o apelo da publicidade, a prática do fisiculturismo e o culto exagerado ao corpo, que enfatiza o desenvolvimento muscular conhecido como vigorexia.
Além disso, a disponibilidade e o livre acesso pela internet aos suplementos nutricionais no comércio internacional e, no Brasil, o consumo nas academias de ginásticas sem orientação de profissionais de saúde resultaram na popularização do uso desses produtos por atletas profissionais e amadores.
“Como consequência da explosão do consumo dos alimentos para praticantes de atividade física e dos suplementos vitamínicos e minerais, estimativas mostram que o mercado mundial desses produtos movimenta cerca de US$ 46 bilhões por ano”, contou Maria Regina.
Os hormônios precursores de testosterona apresentam efeitos androgênicos e forte atividade anabólica. “Teoricamente, essas substâncias aumentam a produção de hormônios masculinos por meio do incremento da concentração de precursores exógenos de testosterona. De acordo com os regulamentos do COI, esses hormônios estão classificados na categoria de esteróides anabólicos proibidos”, explicou.
Outro estudo para a detecção de anabolizantes, coordenado pela Comissão Médica do COI, revelou que 94 das 634 amostras de suplementos nutricionais, provenientes de 215 fabricantes de 31 países, continham substâncias não declaradas que poderiam levar a um teste positivo de doping aos usuários desses suplementos.
De acordo com a pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz, outro fator que influenciou o crescimento do consumo dos suplementos nutricionais foi a passagem do controle desses produtos, em 1994, nos Estados Unidos, do Food and Drug Administration (FDA) para o Dietary Supplement Health and Education (DSHEA).
“O DSHEA define os suplementos dietéticos como sendo aqueles que suprem as necessidades de um ou mais nutrientes, como vitaminas, minerais e enzimas. Além dessas substâncias, são permitidos extratos vegetais, aminoácidos, melatonina e precursores da testosterona, chamados de pró-hormônios, entre os quais a androsteniona, a dehidroepiandrosterona e o androstenediol”, disse Maria Regina.
A pesquisadora destaca que, quando ingeridas sem orientação médica, essas substâncias podem causar problemas como impotência sexual, desordens menstruais, insônia, dor de cabeça, acne, aumento dos níveis de colesterol, problemas cardíacos, crescimento indevido de pelos, aumento de agressividade, engrossamento da voz, aumento da pressão sanguínea e até infarto do miocárdio.
Por Thiago Romero
Agência FAPESP – Um estudo feito no Estado de São Paulo pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) concluiu que um em cada quatro produtos comercializados em academias de ginástica como suplementos nutricionais para praticantes de atividade física tem substâncias de natureza esteroidal não declaradas nos rótulos.
O trabalho analisou 111 produtos comercializados na capital e no interior paulista, apreendidos pelos serviços de vigilância sanitária locais. As análises, realizadas por meio de técnica conhecida por screening por cromatografia em camada delgada, foram realizadas no Laboratório de Antibióticos e Hormônios do Instituto Adolfo Lutz, órgão vinculado à Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
Do total de 28 amostras (25,5%) que apresentaram substâncias esteroidais destinadas ao desenvolvimento de massa muscular, 7% tinham sais de testosterona em suas fórmulas. “A identificação dos sais indica que esses produtos contêm esteróides anabolizantes e estão sendo vendidos ilegalmente”, disse Maria Regina Walter Koschtschak, pesquisadora da Seção de Antibióticos do IAL que participou das análises, à Agência FAPESP.
“Em contrapartida, 18,5% dos suplementos analisados também apresentaram substâncias de natureza esteroidal, mas que não pudemos identificar com precisão devido à falta de padrões de comparação com outras substâncias puras.”
Esteróides anabolizantes são drogas fabricadas para substituir a testosterona, o hormônio masculino fabricado pelos testículos que ajuda no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas (efeito androgênico).
“A importância do estudo está na demonstração dos riscos que muitos atletas no Brasil correm ao consumir substâncias desconhecidas, ainda mais se tratando de drogas perigosas que oferecem efeitos colaterais muito variados”, afirmou Maria Regina.
Segundo ela, duas portarias de 1998 da legislação brasileira regulamentam os suplementos fixando identidade e características mínimas de qualidade, excluindo os produtos que contenham substâncias farmacológicas estimulantes, hormônios e outras substâncias consideradas como doping pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
O levantamento também apontou que 85,6% dos suplementos analisados não apresentavam informações de procedência e, das demais amostras, 5,4% eram nacionais e 9%, importadas. O trabalho mostrou ainda que a forma mais frequente de apresentação dos produtos foi a de cápsula, representando 41% do total de amostras analisadas, por apresentar uma maior facilidade na manipulação e incorporação de outras substâncias farmacologicamente ativas. Consumo popular
De acordo com o trabalho, alguns dos fatores que contribuem para a explosão de consumo dessas substâncias são o apelo da publicidade, a prática do fisiculturismo e o culto exagerado ao corpo, que enfatiza o desenvolvimento muscular conhecido como vigorexia.
Além disso, a disponibilidade e o livre acesso pela internet aos suplementos nutricionais no comércio internacional e, no Brasil, o consumo nas academias de ginásticas sem orientação de profissionais de saúde resultaram na popularização do uso desses produtos por atletas profissionais e amadores.
“Como consequência da explosão do consumo dos alimentos para praticantes de atividade física e dos suplementos vitamínicos e minerais, estimativas mostram que o mercado mundial desses produtos movimenta cerca de US$ 46 bilhões por ano”, contou Maria Regina.
Os hormônios precursores de testosterona apresentam efeitos androgênicos e forte atividade anabólica. “Teoricamente, essas substâncias aumentam a produção de hormônios masculinos por meio do incremento da concentração de precursores exógenos de testosterona. De acordo com os regulamentos do COI, esses hormônios estão classificados na categoria de esteróides anabólicos proibidos”, explicou.
Outro estudo para a detecção de anabolizantes, coordenado pela Comissão Médica do COI, revelou que 94 das 634 amostras de suplementos nutricionais, provenientes de 215 fabricantes de 31 países, continham substâncias não declaradas que poderiam levar a um teste positivo de doping aos usuários desses suplementos.
De acordo com a pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz, outro fator que influenciou o crescimento do consumo dos suplementos nutricionais foi a passagem do controle desses produtos, em 1994, nos Estados Unidos, do Food and Drug Administration (FDA) para o Dietary Supplement Health and Education (DSHEA).
“O DSHEA define os suplementos dietéticos como sendo aqueles que suprem as necessidades de um ou mais nutrientes, como vitaminas, minerais e enzimas. Além dessas substâncias, são permitidos extratos vegetais, aminoácidos, melatonina e precursores da testosterona, chamados de pró-hormônios, entre os quais a androsteniona, a dehidroepiandrosterona e o androstenediol”, disse Maria Regina.
A pesquisadora destaca que, quando ingeridas sem orientação médica, essas substâncias podem causar problemas como impotência sexual, desordens menstruais, insônia, dor de cabeça, acne, aumento dos níveis de colesterol, problemas cardíacos, crescimento indevido de pelos, aumento de agressividade, engrossamento da voz, aumento da pressão sanguínea e até infarto do miocárdio.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
UM SUBLIME ALGUÉM
Ninguém poderá carregar o
fardo de suas dores. Eduque-se com o sofrimento.
Ninguém lhe entenderá os problemas complexos da existência. Exercite o silêncio.
Ninguém seguirá com você indefinidamente. Acostume-se com a solidão.
Ninguém acreditará que as
suas aflições sejam maiores
do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho
de auto-iluminação.
Ninguém responderá pelos seus erros.
Tenha cuidado no proceder.
Ninguém suportará suas exigências.
Adira à brandura e à simplicidade.
Ninguém o libertará do arrependimento após o crime.
Medite na paciência e
domine os impulsos.
Ninguém compreenderá seus sacrifícios e renúncias para a manutenção de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.
Sábio é todo aquele que reconhece
a infinita pequenez ante a infinita grandeza da vida.
Embora ninguém possa servi-lo sempre, você encontrará um Sublime Alguém
que tem para cada anseio da sua alma uma alternativa de amor.
(Marco Prisco\ psicografado por Divaldo P. Franco)
fardo de suas dores. Eduque-se com o sofrimento.
Ninguém lhe entenderá os problemas complexos da existência. Exercite o silêncio.
Ninguém seguirá com você indefinidamente. Acostume-se com a solidão.
Ninguém acreditará que as
suas aflições sejam maiores
do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho
de auto-iluminação.
Ninguém responderá pelos seus erros.
Tenha cuidado no proceder.
Ninguém suportará suas exigências.
Adira à brandura e à simplicidade.
Ninguém o libertará do arrependimento após o crime.
Medite na paciência e
domine os impulsos.
Ninguém compreenderá seus sacrifícios e renúncias para a manutenção de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.
Sábio é todo aquele que reconhece
a infinita pequenez ante a infinita grandeza da vida.
Embora ninguém possa servi-lo sempre, você encontrará um Sublime Alguém
que tem para cada anseio da sua alma uma alternativa de amor.
(Marco Prisco\ psicografado por Divaldo P. Franco)
Micróbios da obesidade (Divulgação Científica em 20/1/2009 - Agência FAPESP )
Um universo grande em uma pequena área. Em termos numéricos e de diversidade, as bactérias no intestino de uma única pessoa superam toda a população humana no planeta. São dezenas de trilhões de microrganismos de milhares de famílias genéticas distintas que compõem o microbioma que ajuda o organismo a realizar uma grande variedade de funções digestivas e regulatórias, muitas das quais ainda pouco compreendidas.
Como essa mistura microbiana está ligada a mudanças associadas à obesidade, ela se configura uma questão clínica importante que tem recebido bastante atenção da pesquisa médica. Agora, um novo estudo indica que a composição dos micróbios no intestino pode conter uma chave para uma das causas da obesidade e, consequentemente, o prospecto de um futuro tratamento para o problema que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.
Em artigo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Science, um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos descreve uma relação entre diferentes populações microbianas no intestino e peso corporal.
A ligação foi verificada em três grupos distintos de indivíduos: com peso normal; que passaram por cirurgia de redução do estômago; e pacientes com obesidade mórbida. A obesidade é uma condição séria associada com diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outros problemas. Nos Estados Unidos, cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos de doenças relacionadas à obesidade.
Segundo os autores do estudo, populações microbianas distintas no intestino fazem com que o corpo precise de mais energia, tornando-o mais suscetível a desenvolver obesidade. São diferenças pequenas, mas que, com o tempo, afetam grandemente o peso do indivíduo.
A pesquisa feita em voluntários identificou que a composição microbiana em pessoas obesas era diferente da de indivíduos com peso normal e também daqueles que passaram por cirurgia para redução do estômago.
Para os cientistas, o resultado sugere que as drásticas mudanças anatômicas promovidas pela cirurgia afetam o microbioma, o que colaboraria para apontar a eficácia do procedimento no tratamento da obesidade.
Os pesquisadores destacam que o estudo é preliminar e que mais trabalhos são necessários para estabelecer as diferenças na composição da microbiota do intestino de acordo com diferenças em idade, dieta e prática de exercícios. Mas apontam a importância da relação encontrada entre as populações microbianas e a obesidade.
O artigo Human gut microbiota in obesity and after gastric bypass, de Husen Zhang e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
Como essa mistura microbiana está ligada a mudanças associadas à obesidade, ela se configura uma questão clínica importante que tem recebido bastante atenção da pesquisa médica. Agora, um novo estudo indica que a composição dos micróbios no intestino pode conter uma chave para uma das causas da obesidade e, consequentemente, o prospecto de um futuro tratamento para o problema que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.
Em artigo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Science, um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos descreve uma relação entre diferentes populações microbianas no intestino e peso corporal.
A ligação foi verificada em três grupos distintos de indivíduos: com peso normal; que passaram por cirurgia de redução do estômago; e pacientes com obesidade mórbida. A obesidade é uma condição séria associada com diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outros problemas. Nos Estados Unidos, cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos de doenças relacionadas à obesidade.
Segundo os autores do estudo, populações microbianas distintas no intestino fazem com que o corpo precise de mais energia, tornando-o mais suscetível a desenvolver obesidade. São diferenças pequenas, mas que, com o tempo, afetam grandemente o peso do indivíduo.
A pesquisa feita em voluntários identificou que a composição microbiana em pessoas obesas era diferente da de indivíduos com peso normal e também daqueles que passaram por cirurgia para redução do estômago.
Para os cientistas, o resultado sugere que as drásticas mudanças anatômicas promovidas pela cirurgia afetam o microbioma, o que colaboraria para apontar a eficácia do procedimento no tratamento da obesidade.
Os pesquisadores destacam que o estudo é preliminar e que mais trabalhos são necessários para estabelecer as diferenças na composição da microbiota do intestino de acordo com diferenças em idade, dieta e prática de exercícios. Mas apontam a importância da relação encontrada entre as populações microbianas e a obesidade.
O artigo Human gut microbiota in obesity and after gastric bypass, de Husen Zhang e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
CALMA!
A preocupação excessiva gera descontrole. É preciso manter o equilíbrio frente às adversidades, para que não nos tornemos reféns do medo. Saibamos neutralizar pensamentos sombrios. Calma! (RPJ - 2005)
O Pacificador traz em si a mansidão, e com sabedoria emprega as palavras para conciliar. PARTICIPE DESSA LEGIÃO DO BEM. (RPJ - 2005)
O Pacificador traz em si a mansidão, e com sabedoria emprega as palavras para conciliar. PARTICIPE DESSA LEGIÃO DO BEM. (RPJ - 2005)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
AMIGO EQUILIBRANTE segundo EU!
AMIGO EQUILIBRANTE é aquele que coloca a cabeça da gente na Terra.
De forma equilibrada, nos trás a paz de volta, coloca a amizade, o amor e a compaixão a serviço de ambos!
Se vc um dia teve algum AMIGO assim, vale a pena retornar ao passado, não para tentar vivê-lo, mas para poder pegar o pedaço seu, de volta. Se não teve um AMIGO assim vale a pena ser AMIGA assim, de alguém, para poder ajudar SEMPRE!
A vida da gente é cheia de encruzilhadas, bifurcações, desvios. Viver, muitas vezes, consiste em fazer escolhas e passar o resto da existência tentando imaginar como teria sido se tivéssemos optado por um outro caminho qualquer. Como já dizia Exuperry "Tu te tornas eternamente responsável por aqueles que cativas".
Podemos às vezes nos preocuparmos com o fato de que as vezes a aproximação possa não ser boa porque a pessoa pode não ser mais a resposta para os nossos anseios. De qualquer forma, é meio louco, mas é muito legal. (JDF)
Você com certeza sairá INTEIRA!
Não dou a receita para você que me lê, apenas comento o que leio e ouço no consultório...
De forma equilibrada, nos trás a paz de volta, coloca a amizade, o amor e a compaixão a serviço de ambos!
Se vc um dia teve algum AMIGO assim, vale a pena retornar ao passado, não para tentar vivê-lo, mas para poder pegar o pedaço seu, de volta. Se não teve um AMIGO assim vale a pena ser AMIGA assim, de alguém, para poder ajudar SEMPRE!
A vida da gente é cheia de encruzilhadas, bifurcações, desvios. Viver, muitas vezes, consiste em fazer escolhas e passar o resto da existência tentando imaginar como teria sido se tivéssemos optado por um outro caminho qualquer. Como já dizia Exuperry "Tu te tornas eternamente responsável por aqueles que cativas".
Podemos às vezes nos preocuparmos com o fato de que as vezes a aproximação possa não ser boa porque a pessoa pode não ser mais a resposta para os nossos anseios. De qualquer forma, é meio louco, mas é muito legal. (JDF)
Você com certeza sairá INTEIRA!
Não dou a receita para você que me lê, apenas comento o que leio e ouço no consultório...
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Saudades segundo EU...
Saudade é coisa que não tem nome, nem definição, apenas se sente no coração.
Quando dá, a gente pensa que não é gente e quer depressa sair desse estado
Mas a coisa é mais complicada, porque não depende da gente,
Saudade é coisa que aparece porque alguém já foi importante,
Saudade depende do outro ter feito a gente ficar contente.
Com o tempo a gente aprende que ter saudade é gratificante,
Porque também deixa a gente saber, que um dia já foi importante para esse alguém que não tá mais com a gente.
Quando dá, a gente pensa que não é gente e quer depressa sair desse estado
Mas a coisa é mais complicada, porque não depende da gente,
Saudade é coisa que aparece porque alguém já foi importante,
Saudade depende do outro ter feito a gente ficar contente.
Com o tempo a gente aprende que ter saudade é gratificante,
Porque também deixa a gente saber, que um dia já foi importante para esse alguém que não tá mais com a gente.
sábado, 10 de janeiro de 2009
ANO NOVO REQUER PLANEJAMENTO E AUTOCONFIANÇA
O novo ano requer planejamento e autoconfiança
31/12/2008
Fábio Reynol
As conquistas pessoais estão ligadas diretamente ao que acreditamos, por isso, antes de batalhar por algo é fundamental conhecer a si mesmo e fazer planos coerentes.
Há seis meses, quatro adolescentes em vias de prestar o vestibular estavam completamente desmotivados para estudar e o medo os fazia achar que jamais iriam passar. Como eram colegas de classe, resolveram buscar ajuda juntos. Formaram um grupo de autoconhecimento sob a orientação da psicopedagoga Rita de Cássia Vital. Através das atividades no grupo, os estudantes começaram a descobrir as áreas de que realmente gostavam e a partir daí estabeleceram uma agenda, um plano de estudos e uma rotina de organização que simplesmente não existia até então. Resultado, os quatro passaram nas provas, cada um na área que escolheu.
O segredo desse sucesso não foi exatamente as técnicas de estudo, mas em descobrir por que eles não se sentiam confiantes o bastante para passar. “Por conta disso, eles se auto-sabotavam. Sentiam muito sono e os estudos eram completamente desorganizados”, conta a psicopedagoga. Essa sabotagem dos próprios planos costuma ocorrer quando as pessoas não acreditam em seus sonhos ou quando tomam para si metas que não são delas. Um exemplo típico são pais e mães que impõem uma carreira aos filhos em vez de deixá-los escolher. Por isso, segundo os especialistas, o primeiro passo para a autoconfiança é o autoconhecimento.
José Ciccone Neto: consultor e psicoterapeuta
Além de descobrir o que realmente queremos, ao nos conhecer podemos traçar metas coerentes com as nossas capacidades. É o que afirma o consultor e psicoterapeuta José Ciccone Neto. “Não adianta eu querer ser hoje o presidente de uma empresa, mas já está ao meu alcance ser um bom funcionário e subir aos poucos na carreira, degrau após degrau”, exemplifica o especialista. Outro fruto do autoconhecimento é a consciência dos próprios limites. É impossível ser bom em tudo. Tendo isso em mente, aconselha Ciccone, é preciso orgulhar-se dos pontos fortes mesmo sabendo que não somos perfeitos.
A partir daí, é possível tomar parte das competições, aceitando vitórias e derrotas. Segundo Rita Vital, um dos sintomas da falta de autoconfiança é a recusa em competir. “A pessoa simplesmente não disputa, não enfrenta. Prefere ficar de fora”, explica Vital. No entanto, sair do páreo só piora o quadro, pois o processo competitivo também nos diz quem somos. “É somente em grupo que obtemos critérios de comparação com o mundo”, afirma Ciccone, “estamos sempre checando capacidades em relação ao meio, ao grupo em que vivemos”. É assim que sabemos em que áreas somos melhores e em que pontos somos mais fracos.
Há outras interferências que também pesam no grau de autoconfiança de cada pessoa. Como a história de vida de cada um. “Um garoto que sempre ouviu a mãe dizer que ele não daria certo, terá que reprogramar toda essa parte negativa que absorveu para poder acreditar em si mesmo”, afirma Vital. Para esse jovem, um bom recomeço seria não dar ouvidos a essas vozes contrárias. Segundo a psicopedagoga, a maioria dos jovens tem uma postura passiva diante das adversidades e acabam reclamando das atitudes negativas dos pais, por exemplo, em vez de mudar a si mesmos. “Um estudante pode reclamar: ‘minha mãe vai para a praia durante o meu vestibular’. Sim, mas quem é que vai prestar o vestibular? Você ou a sua mãe? Pare de esperar uma atitude da sua mãe e tenha a sua”, alerta a profissional que costuma passar um conselho importante, a história do outro não serve como motivação, temos que nos basear em nossa própria vida se quisermos ter sucesso.
Um exercício que Vital recomenda para quem quer começar a mudar é a visualização criativa. Essa atividade nada mais é do que se imaginar já tendo conquistado os seus objetivos. Por exemplo, você quer um emprego em marketing? Imagine-se trabalhando em uma grande empresa do setor. O princípio desse exercício é simples, você vai registrando em seu subconsciente uma mensagem nova, com o tempo, esses novos registros substituem as mensagens de medo e insegurança que atrapalhavam o seu progresso.
Por fim, o psicoterapeuta Ciccone revela o item fundamental na bagagem de qualquer pessoa de sucesso: projetos. “Viva sempre com projetos”, exorta o especialista, “nada vem por acaso ou acontece por pura sorte. Trace seus objetivos e planeje como alcançá-los”. Agora é uma época propícia para isso. No início de cada ano, há um sentimento de renovação interior que deve ser aproveitado. Pense no que você gostaria de conquistar nesses próximos doze meses, estipule metas simples e vá realizando e aumentando aos poucos os seus sonhos. As pequenas conquistas servirão de estímulo para as maiores. Com o tempo, você aprenderá a usar os sucessos anteriores para se motivar e a não se abalar com os fracassos. Pois, como ensina Ciccone, “o importante é aprender a gostar de si mesmo, ter orgulho de seus quesitos e a plena consciência de que você não é perfeito”.
31/12/2008
Fábio Reynol
As conquistas pessoais estão ligadas diretamente ao que acreditamos, por isso, antes de batalhar por algo é fundamental conhecer a si mesmo e fazer planos coerentes.
Há seis meses, quatro adolescentes em vias de prestar o vestibular estavam completamente desmotivados para estudar e o medo os fazia achar que jamais iriam passar. Como eram colegas de classe, resolveram buscar ajuda juntos. Formaram um grupo de autoconhecimento sob a orientação da psicopedagoga Rita de Cássia Vital. Através das atividades no grupo, os estudantes começaram a descobrir as áreas de que realmente gostavam e a partir daí estabeleceram uma agenda, um plano de estudos e uma rotina de organização que simplesmente não existia até então. Resultado, os quatro passaram nas provas, cada um na área que escolheu.
O segredo desse sucesso não foi exatamente as técnicas de estudo, mas em descobrir por que eles não se sentiam confiantes o bastante para passar. “Por conta disso, eles se auto-sabotavam. Sentiam muito sono e os estudos eram completamente desorganizados”, conta a psicopedagoga. Essa sabotagem dos próprios planos costuma ocorrer quando as pessoas não acreditam em seus sonhos ou quando tomam para si metas que não são delas. Um exemplo típico são pais e mães que impõem uma carreira aos filhos em vez de deixá-los escolher. Por isso, segundo os especialistas, o primeiro passo para a autoconfiança é o autoconhecimento.
José Ciccone Neto: consultor e psicoterapeuta
Além de descobrir o que realmente queremos, ao nos conhecer podemos traçar metas coerentes com as nossas capacidades. É o que afirma o consultor e psicoterapeuta José Ciccone Neto. “Não adianta eu querer ser hoje o presidente de uma empresa, mas já está ao meu alcance ser um bom funcionário e subir aos poucos na carreira, degrau após degrau”, exemplifica o especialista. Outro fruto do autoconhecimento é a consciência dos próprios limites. É impossível ser bom em tudo. Tendo isso em mente, aconselha Ciccone, é preciso orgulhar-se dos pontos fortes mesmo sabendo que não somos perfeitos.
A partir daí, é possível tomar parte das competições, aceitando vitórias e derrotas. Segundo Rita Vital, um dos sintomas da falta de autoconfiança é a recusa em competir. “A pessoa simplesmente não disputa, não enfrenta. Prefere ficar de fora”, explica Vital. No entanto, sair do páreo só piora o quadro, pois o processo competitivo também nos diz quem somos. “É somente em grupo que obtemos critérios de comparação com o mundo”, afirma Ciccone, “estamos sempre checando capacidades em relação ao meio, ao grupo em que vivemos”. É assim que sabemos em que áreas somos melhores e em que pontos somos mais fracos.
Há outras interferências que também pesam no grau de autoconfiança de cada pessoa. Como a história de vida de cada um. “Um garoto que sempre ouviu a mãe dizer que ele não daria certo, terá que reprogramar toda essa parte negativa que absorveu para poder acreditar em si mesmo”, afirma Vital. Para esse jovem, um bom recomeço seria não dar ouvidos a essas vozes contrárias. Segundo a psicopedagoga, a maioria dos jovens tem uma postura passiva diante das adversidades e acabam reclamando das atitudes negativas dos pais, por exemplo, em vez de mudar a si mesmos. “Um estudante pode reclamar: ‘minha mãe vai para a praia durante o meu vestibular’. Sim, mas quem é que vai prestar o vestibular? Você ou a sua mãe? Pare de esperar uma atitude da sua mãe e tenha a sua”, alerta a profissional que costuma passar um conselho importante, a história do outro não serve como motivação, temos que nos basear em nossa própria vida se quisermos ter sucesso.
Um exercício que Vital recomenda para quem quer começar a mudar é a visualização criativa. Essa atividade nada mais é do que se imaginar já tendo conquistado os seus objetivos. Por exemplo, você quer um emprego em marketing? Imagine-se trabalhando em uma grande empresa do setor. O princípio desse exercício é simples, você vai registrando em seu subconsciente uma mensagem nova, com o tempo, esses novos registros substituem as mensagens de medo e insegurança que atrapalhavam o seu progresso.
Por fim, o psicoterapeuta Ciccone revela o item fundamental na bagagem de qualquer pessoa de sucesso: projetos. “Viva sempre com projetos”, exorta o especialista, “nada vem por acaso ou acontece por pura sorte. Trace seus objetivos e planeje como alcançá-los”. Agora é uma época propícia para isso. No início de cada ano, há um sentimento de renovação interior que deve ser aproveitado. Pense no que você gostaria de conquistar nesses próximos doze meses, estipule metas simples e vá realizando e aumentando aos poucos os seus sonhos. As pequenas conquistas servirão de estímulo para as maiores. Com o tempo, você aprenderá a usar os sucessos anteriores para se motivar e a não se abalar com os fracassos. Pois, como ensina Ciccone, “o importante é aprender a gostar de si mesmo, ter orgulho de seus quesitos e a plena consciência de que você não é perfeito”.
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